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Jonasnuts

Jonasnuts

Pior a emenda que o soneto

Jonasnuts, 27.04.12

Por causa do meu post anterior, sobre os links quebrados por falta de legacy, mão amiga (e atenta) do DN contactou-me, para tentar esclarecer a coisa.

 

E não, a responsabilidade não é do DN. Quer dizer...... é mais ou menos.

 

O link quebrado pertencia ao DN Madeira. Um leigo, como eu, não tem forma de saber, porque no endereço nada indica que se trata do DN Madeira. dnoticias.pt. Ora, dnoticias, é diário de notícias. Aparentemente, não.

 

Seja como for, com base nesta informação fui à cata do tal artigo. Já tinha usado motores de pesquisa generalistas para o tentar encontrar, sem sucesso, mas podia ser que procurando no site de origem a coisa corresse melhor. E a verdade é que correu. Encontrei o conteúdo, e percebi porque é que não o tinha conseguido encontrar anteriormente. Aquilo que em Abril de 2009 foi publicado livremente, em 2012 é um conteúdo apenas para assinantes.

 

Não sei o que é que é pior, se a incompetência de não respeitar o legacy, se a ganância de cobrar por conteúdos publicados livremente. Neste caso, é ambos os dois (e eu sei que não se diz ambos os dois). Não respeitaram o legacy, e passaram a cobrar por um conteúdo antes disponibilizado livremente.

 

Para a próxima, copio o artigo inteiro, refiro a fonte, e não faço o link. Resolvo o meu problema. Mas agravo o deles. Falta de tráfego.

Legacy (e falta de chá)

Jonasnuts, 26.04.12

Qualquer pessoa que trabalhe em Internet sabe o que é o legacy. São as coisas que sistemas novos têm de assegurar, provenientes de sistemas anteriores.

 

Se uma coisa autentica A, B e C, de repente, não se pode mudar para algo que apenas autentique A. Mesmo que o sistema seja novo, e o B e o C sejam coisas obsoletas, se estão a ser usadas pelas pessoas, o novo sistema têm assegurar esse legacy (legado).

 

Isto é óbvio, e é mesmo uma das primeiras coisas que se aprendem, quando se trabalha em sistemas que são usados por muitas pessoas, e há muito tempo.

 

A não ser que se trate de um jornal online. Nesse caso, se formos olhar para a realidade dos factos, os jornais não têm de obedecer a esta regra.Não porque não se lhes aplique, porque aplica, mas porque são burros.

 

No dia 25 de Abril de 2010 escrevi um post, onde, entre outras coisas, linkava um artigo do Diário de Notícias. Por estes dias, enviei o link desse post, para que alguém o pudesse ler. Respondem-me "o link do DN está quebrado". Fui ver. Tungas. Link quebrado. O DN mudou de imagem, mudou de site, mudou de gestor de conteúdos, mas esqueceu-se do legacy. Milhares de links devem ter ficado quebrados de um dia para o outro.

 

O DN foi burro, por duas razões. Uma imediata, outra de curto/médio prazo. Imediata porque perde tráfego. Todos os links quebrados que criou com o novo sistema, é tráfego que no passado lhe chegava, e que, por erro próprio, deixa de lhe chegar. E não me parece que os números do DN estejam assim tão simpáticos que permitam deitar à rua seja que tráfego for. Afinal de contas 16º lugar no ranking, não é nada de especial.

 

A segunda razão da burrice prende-se com o facto de ter estragado uma catrefada de posts. Os donos dos Blogs que linkavam para o DN têm agora os seus posts incompletos, com menos informação do que aquela que tinham quando os escreveram. E, se forem como eu, quando descobrirem a coisa, vão pensar duas vezes, antes de voltarem a linkar uma notícia do DN.

 

Sim, tentei encontrar o artigo em causa, uma vez que sei o tema sobre o qual se debruçava bem como o ano em que foi publicado. Debalde (adoro esta palavra). Ou desapareceu para sempre nas catacumbas digitais do DN, ou o motor de pesquisa do DN é, também ele, uma merda. Não interessa.

 

O que é certo, é que, pelos motivos acima expostos, o DN não só deitou tráfego fora, como arranjou forma de evitar futuro tráfego.

 

Não vêem neste post nenhum link para o DN, pois não? No passado, eu teria feito o link. Neste momento, não o faço.

 

Sei lá quando e que eles decidem mudar de endereço.

Herege, dirão.

Jonasnuts, 23.04.12

 

 

 

 

Não podia deixar de assinalar o dia mundial do Livro. E assinalo-o de duas formas. Batendo com a mão no peito por não ter conseguido, ainda, que o meu filho tenha uma paixão idêntica à minha (embora eu esteja apenas agora a retomar a prática dos livros, depois de uns anos de moderação). A outra forma, a tal que muitos considerarão ser herege, é deixando a minha homenagem ao grande responsável pelo meu regresso aos livros. Mas que grande invenção, Jeff Bezos.

 

O meu Kindle, com MUITOS dos meus livros, anda sempre na minha mala :)

 

Neste momento, atraco-me ao A Song of Ice and Fire e vou nos 42% do 2º volume, A Clash of Kings.

 

Ah, mas isso não é mesmo um livro, e eu tenho de sentir o papel, e o cheiro dos livros e coiso e tal. Pois, que não. Para a grande maioria dos livros, não preciso da experiência de papel. Muito pelo contrário...... o meu Kindle ocupa MUITO menos espaço, e não mata árvores. É só vantagens.

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