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Jonasnuts

Jonasnuts

Autonomia (mais ou menos)

Jonasnuts, 30.06.08

Jantar de finalistas do 4º ano (é assim que lhe chamam).

 

Ele quis vir. Numa pizzaria de bairro (bairro fino).

 

Estão 10 miúdos de 9/10 anos sentados à mesa. Sozinhos. Querem liberdade e autonomia (e o dinheirinho no bolso).

Na esplanada do café ao lado, uma catrefada de pais (eu incluída).

 

Liberdade, sim, mas de trela curta. Donde estou, vejo-lhe a cabeça. Só não consigo é perceber se está a comer com a boca aberta ou com a boca fechada, senão lá saía o grito do costume "fecha a boca pá".

 

É a sorte dele, eu não ver, porque aposto que está a comer de boca aberta. E se eu gritasse, ele ia ficar envergonhado.

 

Acho que a trela está longa demais, mesmo assim.

Escolher uma bicicleta

Jonasnuts, 28.06.08

Quero comprar uma bicicleta. Não percebo nada do assunto, mas sei que tipo de utilização é que lhe espero dar. Nas férias (na celestial semana que tenho a sós com ele), e depois, durante o ano, o pontual passeio de fim-de-semana, com ou sem putos. Já percebi que aquilo de que preciso é de uma bicicleta híbrida, daquelas que não são nem carne nem peixe.

 

Depois do que já li, já percebi que Hipermercados (seja genéricos seja da especialidade) são de excluir, e que mais vale comprar numa loja da especialidade, e eu até descobri há pouco tempo uma loja destas de cujo atendimento gostei muito.

 

Mas não gosto de comprar algo, principalmente algo em que vou gastar investir uma pipa de massa, e depender exclusivamente do know-how de quem me está a vender a coisa, e que tem, óbvia e naturalmente, interesses que poderão não ser exactamente os meus.

 

Andei a fazer umas pesquisas. Muita coisa em português do Brasil, imensa coisa em inglês, mas em português de Portugal, e adaptado à realidade nacional (nesta temática a questão geográfica tem importância), muito pouco. E o pouco que existe é demasiado técnico.

 

Vá lá, para mim uma bicicleta tem um volante (sim, eu sei que este não é o nome técnico), duas rodas, os pedais, o banquinho, a corrente e aquela coisa pesada em ferro (eu sei que não é em ferro) que junta estas coisas todas. Ah, e travões.

 

Portanto, se encontro informação que me fala em quadros XPTO, ligas de titânio, suspensões hidráulicas, pedais de clip, amortecedores, cassestes, desviadores, e demais parafernália, esta informação deixa-me mais ou menos na mesma, ou pior, porque se eu acho que tenho de aprender tanta coisa, vamos lá, não é propriamente um incentivo.

 

Acho que vou ter uma conversinha de pé de orelha com os senhores da "minha" loja de bicicletas, para ver se eles fazem uma coisa de jeito para quem, como eu, não pesca nada do assunto, e não quer sentir-se como imbecil, quando visita um site da especialidade (mesmo que esse sentimento se aproxime da realidade).

 

Alguém conhece um bom site, em português de Portugal? (não quero que aconteça como com o tricot, aprendi a tricotar através de um livro inglês, e agora não percebo nada das instruções portuguesas).

 

E, já agora, alguém recomenda alguma bicicleta ou marca em especial?

Carta aberta

Jonasnuts, 28.06.08

Exmos Senhores da Comissão Europeia,

 

Lamento informar que não tenciono colocar no meu Blog qualquer disclaimer, identificação das minhas opções políticas, sociais ou outras, orientação sexual, estado civil e demais merdas que querem começar a normalizar com aquilo que é neste momento uma sugestão/orientação/recomendação e que mais tarde quererão, certamente, impor.

 

Quem quiser responder a qualquer coisa que aqui seja escrita, ou deixa um comentário (que eu me reservo o direito de remover, este espaço é meu), ou cria um Blog (de preferência nos Blogs do SAPO) e diz o que tem a dizer. Portanto, o direito de resposta está assegurado pela própria existência da Blogosfera.

 

Quanto às fontes, e ao meu estatuto jurídico, não sou um órgão de comunicação social, e não gosto de burocracias. Serve? Disclaimers, fiabilidade, veracidade, acuidade e demais ades......se querem saber essas coisas todas, leiam a porra do Blog que é para isso que eu o escrevo.

 

Muito agradecida, e desejando que ocupem melhor o tempo que têm ao vosso dispor,

 

Atentamente

 

A autora do Blog

Bill Gates

Jonasnuts, 27.06.08

O senhor saiu definitivamente da Microsoft, de cuja gestão já se tinha afastado há uns anos. Esta ocasião serviu para que os sítios do costume desancassem o homem. Uns mais assanhados que outros, mas a opinião é unânime, é um chico-esperto, um ladrão, oportunista, bimbo, pouco dotado (tecnicamente falando), e pouco mais fez do que pegar num produto que não era dele, transformá-lo ligeiramente, e pô-lo a render.

 

Ora eu, que não sou de deixar que pensem por mim, e não embarco em técnicas terroristas de comunicação, começo a somar um mais um, e chego a uma conclusão ligeiramente diferente.

 

Parece-me a mim que a característica do Bill que as pessoas mais detestam é o facto do homem ser rico. Porque os outros que por aí andam, a fazer mais ou menos a mesma coisa, são os bons da fita, porque são bonzinhos, e o do no evil está na moda, é isso e as camisolinhas de gola alta. Ninguém anda aqui para ficar rico, só o Bill é que se encheu à nossa conta, porque os outros são todos nossos amigos.

 

Desculpem, mas eu não compro. É desonesto? Não sei, provavelmente será tão desonesto como qualquer outro CEO de qualquer empresa que se movimente naquela área. Usa todos os meios ao seu alcance para atingir os seus objectivos, uns mais lícitos que outros. Estou convencida que todos os outros fazem o mesmo, têm é um melhor marketing, porque disfarçam melhor. São mais honestos? Não me parece. Já houve umas embrulhadas com o Jobs e com umas acções, e achar que os meninos do Google continuam a ser os pobres desgraçados que montaram a coisa numa garagem, só mesmo para quem acredita em histórias de encantar (o meu filho de 9 anos já não acredita).

 

Mas, por alguma razão, a Microsoft e o Bill Gates parecem personificar tudo o que é mau, enquanto que outros iguais continuam a ter a imagem de boas pessoas.

 

A Microsoft é uma empresa, foi feita para fazer dinheiro, tal como todas as outras. Teve a capacidade e a sabedoria e a estratégia de vender aquilo que é considerado por muitos como um mau produto (ou um conjunto de maus produtos), so? Fez o seu produto, divulgou-o, promoveu-o, e muitas pessoas o compraram. E a empresa ganhou poder, e usou esse poder e capitalizou-o em proveito próprio. É o que faz qualquer empresa. Esta é à escala mundial? Pois é. So what?

 

Caiam-me cima agora (e já sei que vão fazê-lo, usem os comentários, são abertos), mas eu não conheço ninguém que, na mesma posição, não fizesse exactamente o mesmo. Se conseguisse.

E vou já avisando que não conheço o senhor, que este post não foi encomendado por ninguém e, ironia das ironias, foi escrito num MacBok Pro, usando o Firefox.

A realidade dos factos

Jonasnuts, 27.06.08

Este post e, consequentemente, o vídeo, só serão interessantes para quem trabalha em áreas tecnológicas, sobretudo se houver um grande contacto, no âmbito das suas funções, com pessoas cujas competências técnicas sejam, vá, reduzidas.

 

É um vídeo esclarecedor (ou que vem confirmar suspeitas, no meu caso) e pode ser pedagógico. Quanto mais competências técnicas tiver o leitor, mais piada vai achar à coisa.

 

 

 

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