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Jonasnuts

Jonasnuts

Blogs - Momento familiar

Jonasnuts, 31.05.07
Hoje recebi um mail surpreendente.

Alguém me dizia:
"Pois é a internet tem destas coisas... é um mundo mto pequenino...estava eu hoje a ler o blog do Pedro Ribeiro, quando de repente vi um post com o teu nome!!! Achei engraçado e por essa razao te escrevo!!!
Esta tudo bem contigo??? Espero que sim!!!
Comigo também está tudo bem!!!
Keep in Touch"

Assinava com um nome familiar. Mas há muita gente com este nome, e eu podia estar a fazer confusão.

Não estava.

Era a minha prima direita, a mais nova, com quem eu não tinha qualquer contacto há, sei lá, 15 anos, mais coisa menos coisa.

Pusemos a escrita mais ou menos em dia, e havemos de nos (re)encontrar.

Foi bom. E foi por causa dos Blogs.

Colégio do Bom Sucesso

Jonasnuts, 31.05.07

Todos os dias de manhã, depois de pôr o meu filho na escola, tenho de passar pela rua do Colégio do Bom Sucesso.

A rua em causa tem 2 vias, uma em cada sentido e tem um semáforo mesmo à porta do colégio.

Não há, em frente ao colégio, muitos lugares de estacionamento, mas há IMENSOS lugares para estacionar os carros um pouco antes e um pouco depois. Quando digo um pouco antes refiro-me a 50 metros, não é portanto uma distância difícil de percorrer a pé, mesmo com crianças pequenas.


Devem andar muitos alunos no Colégio do Bom Sucesso e eu por acaso conheço os pais de alguns desses alunos e sei, não só porque já vi mas também porque já me disseram, que estacionam os seus carros em sítios onde não incomodem, e vão a pé, pôr os filhos. Este grupo será certamente a maioria.

Mas o meu problema são as minorias. Presumo que sejam uma minoria. Espero que sejam uma minoria, mas são, mesmo assim, uma minoria muito invasiva e expressiva, pelo menos no tipo de impacto que têm na vida dos outros.

São o grupinho de pessoas que, em vez de estacionarem os seus carros em sítios onde não incomodem, estacionam na faixa de rodagem, param o carro no semáforo (mesmo que esteja verde), e esperam, enquanto as crianças saem do carro e vão sozinhas ao porta bagagens recolher as mochilas, e depois regressam para o beijinho, e depois lá se encaminham para a entrada da escola. Os pais arrancam apenas depois de se assegurarem de que as crianças entraram na escola, portanto, o tempo do sinal passar para vermelho e depois para verde de novo.

Muitas vezes ainda esperam um bocadinho, para trocarem umas impressões com outros pais que ali estão na mesma situação (cada um ocupando a sua via).

Ignoram sobranceira e arrogantemente todos aqueles cuja vida estão a dificultar.

Não passam carros, nem eléctricos, nem autocarros. passam motas e é com sorte.

Pergunta: Que tipo de valores é que estes pais estão a transmitir aos seus filhos? Olha, faz o que quiseres, não te importes com os outros, os outros que esperem.

Não é possível responsabilizar o Colégio, mas também não é possível desresponsabilizá-lo. Contratem um polícia, mandem circulares para os pais (foi o que fizeram na escola do meu filho, que nem é longe, e salvo raras excepções, tem funcionado lindamente), penalizem as crianças cujos pais têm este tipo de atitudes, sei lá, inventem qualquer coisa para resolver o problema.

Acho extraordinário, que um colégio que assume no seu ideário o compromisso de cultivar nos seus alunos os valores de "sentimento de serviço em prol do colectivo" permita a continuação desta situação.

Olha para o que eu digo não olhes para o que eu faço?

Apelo (com agravo)

Jonasnuts, 30.05.07
Mulheres deste país. Irmãs, camaradas, palhaças e demais fauna.
 
Prestem muita atenção ao que vos vou dizer.

Estão a ver aquelas estradas assim mais largas, onde cabe mais do que um carro a circular na mesma direcção?

Ok, chamam-se auto-estradas. Servem para que possam coexistir carros, a rodarem na mesma direcção, uns mais rapidamente que outros (atenção o limite mínimo é de 60Km/h).

A faixa da esquerda, ao contrário do que pensam, é para quem quer andar mais rapidamente, portanto, abancarem na faixa da esquerda, a uns velozes 80Km/h, não é seguro. E aquelas buzinadelas todas que ouvem, de carros que olimpicamente vos ultrapassam pela direita, correcção, que circulam mais rapidamente que vós na faixa imediatamente à direita, não tem a ver com os vossos atributos físicos. Tem, isso sim, a ver com os vossos atributos intelectuais, mais propriamente à inexistência dos ditos cujos.

Portanto, agora que já estão informadas:

SAIAM DA PORRA DA FAIXA DA ESQUERDA DA AUTO-ESTRADA, CARAÇAS.

Para quem ler isto e perceber aquela do limite mínimo de 60Km/h, não se descaiam, pode ser que passe.

Quanto vale a camisola vestida

Jonasnuts, 25.05.07
Dúvida que me assalta, nos dias que correm.

Vamos a um grande "supônhamos".
Existem duas pessoas, com competências idênticas, a trabalhar na mesma empresa.
Uma tem a camisola vestida, outra nem por isso.

Em termos de remuneração e percentualmente falando, quanto vale (se é que vale alguma coisa) uma camisola vestida?

É quantificável?

Não sei, tenho dúvidas. Já alguém se debruçou sobre isto, sem cair?

Vitória mais ou menos pessoal

Jonasnuts, 25.05.07
Aqui há uns tempos, neste Blog, lamentei-me, porque o João Quadros (que não tinha blog na altura) tinha acabado de iniciar um blog, e tinha escolhido a concorrência.

Lamentei-me, mas não parei por aí, que eu não sou de lamentações.

Criei um Blog no SAPO, com o mesmo nome, e fiz um post, explicando que tinha pena que aquele Blog não estivesse no SAPO, e que se um dia quisesse vir para o SAPO, bastava deixar um comentário ao post. Não é nada de extraordinário, é só algo que às vezes me lembro de fazer.

Meia dúzia de dias depois, recebo um comentário ao tal do post. Dizia "Estou pronto para sapar".
Assinava João Quadros.

Hum...cheirou-me a esturro. Quando a esmola é grande o pobre desconfia :)
Mas não, confirmou-se, era mesmo O João Quadros, e conversámos (por mail) sobre uma eventual transferência.

E pronto, a transferência aconteceu a semana passada, e foi oficializada hoje.

Quem não conhece o João Quadros (seus incultos), pode aproveitar para liquidar essa lacuna grave de cultura geral, passando pelo blog O mal está feito.

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