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Jonasnuts

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Ciclovia de Cascais

Jonasnuts, 27.07.08

Caros utentes da ciclovia de Cascais.

 

Ciclovia é ciclovia, não é patins via, nem passinhos via, nem triciclo via, nem andar de mãos dadas via, nem andar em manada a ocupar ambas as faixas via.

 

É ciclovia.

 

Deve-se esta nomenclatura ao facto de ter sido pensada para bicicletas.

 

Não tenho nada contra a partilha dos espaços, mas ao menos informem-se acerca das regras e, sobretudo no meu caso, muito importante, não partam do princípio de que toda e qualquer pessoa em cima de uma bicicleta é exímia o suficiente para conseguir passar nos espaços exíguos que sobram. Eu sou maçarica, e em caso de dúvida ou hesitação, podem estar certos que não caio para o lado da estrada, caio mesmo para cima de vossas excelências.

 

Já me chegam energúmenos na estrada quando vou ao volante do meu carro, não preciso de mais energúmenos na minha vida de condutora. Muito obrigada pela vossa presença e colaboração durante a tarde de hoje, e era para dizer que não precisam de voltar mais, muito obrigada.

 

E se voltarem, SAIAM DA FRENTE, PORRA, e vão para o PASSEIO que foi feito, esse sim, para PASSEAR, e que fica a 10 cm da CICLOvia.

Extras dos DVDs

Jonasnuts, 27.07.08

Senhores que produzem os extras dos DVDs,

 

Saibam os senhores que eu sou uma consumidora incansável dos extras e que, amiúde, compro as edições especiais só por causa dos conteúdos que não estão disponíveis noutros formatos.

 

Assim sendo, posso considerar-me uma especialista em extras.

 

Venho desta forma recomendar-vos, vivamente, que deixem de adoptar a estratégia idiota de entrevistas com a perguntinha escrita, para nós percebermos de que é que se trata, e depois metem a imagem da pessoa a responder. A imagem começa SEMPRE sem som, o que dá ao senhor que fala um ar de peixe fora de água. E com muita frequência cortam-lhes o pio a meio, mas só pio, porque a imagem lá fica, para prensar de forma inequívoca a imagem do peixinho fora de água.

 

Ora, esta que se assina não acredita que nos dias que correm, com a tecnologia de que dispõem e com os meios que usam para produzir o filme, não consigam fazer melhor pelo que me resta a opção de pensar que se estão completamente nas tintas para o resultado final do trabalho e, portanto, se estão nas tintas para mim, que paguei.

 

Muitas vezes até paguei por um DVD que não é lido em todos os leitores cá de casa, por causa da porcaria dos sistemas de protecção contra cópia, e até sou obrigada a ver a merda do clip anti pirataria.

 

Se continuam a seguir esta via, deixo de comprar, e rendo-me definitivamente às artes dos corsários (que é um nome mais finório para piratas).

 

Os senhores das editoras de música já não vêem o meu dinheiro há uns tempos valentes, mais a porcaria do drm que me impedia de ouvir os meus CDs onde me apetecia. Quem ficou a ganhar foi o iTunes. Não me custará muito fazer com que os filmes sigam um caminho semelhante, mais ou menos legal.

 

Caburros!

 

Cheia de estima e consideração, esta que assina os posts.

Constatação

Jonasnuts, 25.07.08

Não faço contas com frequência, mas às vezes dá-me para aí.

 

Deu-me ontem para fazer contas de almoços fora de casa versus estacionamento.

 

Gasto mais dinheiro com o estacionamento do carro do que com os meus almoços.

Jornais Gratuitos

Jonasnuts, 24.07.08

Não tenho nada contra os jornais gratuitos. Não consumo, mas não tenho nada contra. Até conheço pessoalmente e blogosfericamente algumas pessoas que escrevem em alguns destes gratuitos. Por mim, tudo bem.

 

O que me IRRITA solenemente é o impacto que a porra da distribuição dos jornais tem no trânsito de Lisboa.

 

Esta manhã, fiquei parada no Cais do Sodré porque toda a gente que estava à minha frente na bicha foi acometida de uma necessidade súbita de ter não um, nem dois, mas três jornais gratuitos. O facto de estar verde e de poderem (e deverem) andar, não interessava para nada.

 

O puto ia ao meu lado, e estávamos atrasados, razão pela qual insultei todos os condutores e distribuidores, fiz mais um ou dois cabelos brancos, e continuei a trautear a mesma música.

 

Mais à frente, depois de ter deixado o puto, no Rossio, a mesma coisa.

 

Marquês, o mesmo cenário.

 

Fontes Pereira de Melo, idem, nos vários sinais.

 

E os senhores distribuidores também se estão borrifando para o facto de estar verde ou não estar, alguns, kamikazes quase com sucesso, atravessam-se à frente do carro. Hoje dei um toque num deles, que ainda tentou fuzilar-me com o olhar.

 

Termino como comecei. Não tenho nada contra os gratuitos.

 

Mas não empanquem o trânsito. Não é preciso, ele já está suficientemente empancado sem a vossa colaboração. E se virem um Smart preto, nas localizações acima mencionadas, pela vossa saúde, saiam da frente.

Em busca dos clássicos

Jonasnuts, 22.07.08

Há imensos planos, para estas férias, as bicicletas, o descanso, a piscina, a calma e coiso e tal, mas faltava-me algo. Tenho saudades de ler. Sempre li muito, desde muito cedo. Ficava muito tempo sozinha em casa, e a biblioteca era diversa. Não havia computadores, nem consolas, nem televisão durante a tarde, os trabalhos de casa eram despachados em 3 tempos, sobrava muita hora para queimar. Ler era a opção, e marchava tudo. Li Émile Zola cedo demais, para mim uma taberna não tinha nada a ver com A Taberna. Policiais era ao quilo, enciclopédias, livros de miúdos e de graúdos.

 

Sempre adorei ler.

 

Com o computador, e a miudagem, a casa, o dia-a-dia, foi fugindo o tempo, e a leitura foi sacrificada, pelo menos a dos livros. Não tenho tempo, nas férias, de pôr a escrita em dia, mas quero atirar-me aos clássicos.

 

Guerra e Paz, Ulisses (o do James Joyce) e essas coisas assim "pesadonas".

 

Quais foram os clássicos da vossa vida? Alguma sugestão?

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