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Jonasnuts

Jonasnuts

Nova religião

Jonasnuts, 26.01.11

Eu bem digo, que isto das blogosferas é muito útil, e o que lemos, acrescenta-nos, aumenta-nos, ilumina-nos.

 

Estava aqui eu descansadinha da minha vida, quando ponho os olhos num blog que sigo, porque gosto (há os que sigo porque tem de ser, e há os que sigo porque gosto, este, pertence ao último grupo), e tive uma ideia fabulosa.

 

A Bad Girl (sim, já trocámos mails, podemo-nos tratar com este grau de intimidade) escreveu um post que fez acender-se uma lâmpada aqui em cima. Deve ter sido numa altura em que o meu neurónio estava menos ocupado.

 

E pronto....já sei que caminho devo tomar, nesta, que é a estrada da vida.

 

Vou fundar uma religião. Pelos vistos, potencial de líder espiritual já tenho, seguidores também, o que é que me falta?

 

Um nome, falta-me um nome. Sugestões aceitam-se, embora a sugestão da Bad Girl (já trocámos mails, não é para todos), seja interessante: "Atirem-se ponte abaixo - Qual ponte?". Talvez um pouco comprido demais. Não sei.

Cara Meios & Publicidade

Jonasnuts, 25.01.11

Antes de mais, o meu lamento, pelo facto de não terem uma versão online. Lamento por duas razões, porque teriam mais potenciais leitores e porque, agora numa visão mais egoísta da coisa, teriam poupado algum trabalho ao Pedro Rebelo que fez o scan, e a mim, que transcrevi uma parte da coisa.

 

Não defendo que, para escreverem sobre o caso Ensitel, tivessem de falar comigo, a coisa ultrapassou-me, em muito, mas teria dado algum jeito (a bem da verdade) confirmarem alguns dos factos que publicam, mesmo que esses factos surjam relatados pelos entrevistados.

 

Gosto, sobretudo, da afirmação do vosso entrevistado Nuno Costa, social media manager da agência digital View (de quem nunca ouvi falar - falha minha, certamente), quando afirma, entre outras pérolas, "Deve ter havido muito off antes do on", denunciando claramente que, não só não se informou devidamente, como não compreende o meio que pretende dominar. Gosto também da forma intimista como o vosso entrevistado se refere à minha pessoa "...julgo que esta situação ganhou as proporções que ganhou por causa da Maria João." ou, mais à frente "A Maria João trabalha no Sapo Blogs", esta coisa do tu cá tu lá, denuncia uma relação de intimidade (ou, pelo menos, de conhecimento pessoal) que não existe. Mas enfim, há coisas que vocês não podem controlar.

 

Por último, não concordo com a vossa análise. Já tentei explicar aqui a minha opinião sobre o tema (que é tão válida como qualquer outra, evidentemente), mas acima de tudo, não concordo com essa coisa dos padrinhos disto e dos padrinhos daquilo, e não acho que as marcas tenham de se preocupar especialmente com pessoas que possam, potencialmente, ser opinion makers.

 

Na minha opinião, as marcas têm de se preocupar, por igual, com todos os seus clientes, independentemente destes terem blogs, sites, twitters, facebooks, linkedins, hi5, telemóveis e o raio que os parta.

 

Se tratarem bem e justamente todos os seus clientes, têm a clientela garantida, e previnem situações dramáticas idênticas às da Ensitel.

 

Um dia destes, depois das coisas acalmarem (ainda anda tudo à bolachada nos posts que escrevi sobre a Ensitel, mesmo os mais antigos) terei oportunidade de, a frio (ou tão a frio quanto possível, para mim), fazer uma análise mais técnica da novela. Tenho lido muito do que se tem escrito (umas coisas melhores que outras, evidentemente), mas, sinceramente, da vossa parte, esperava mais. Esperava pelo menos que tivessem feito uma triagem melhor dos gurus que, por ocasião do caso Ensitel, de repente apareceram e saíram de baixo dumas pedras obscuras, e que mandam umas postas de pescada que ou são ignorantes, ou desonestas, ou apressadas ou de La Palisse.

Je suis française

Jonasnuts, 19.01.11

O título é uma private joke familiar, mas de fácil explicação. Tem a ver com os arrepios que sentimos, sempre que lá fora ou cá dentro é notícia um qualquer tuga, a fazer disparates, ou uma coisa muito bacoca. Tipo, comer bolo-rei de boca aberta, ou mostrar orgulhosamente o napperon de crochet em cima da televisão, ou falar inglês (mau ou bom, não interessa) para armar aos cucos, em vez de falar no nosso português. Chateiam-me os nossos hábitos de chico-espertice, de acharmos que somos mais espertos que os outros mas, lá no fundo, lá no fundo, nos sentirmos inferiores.

 

Há muitos casos em que digo, je suis française.

 

O último é esta cena das cinzas no metro de Nova Iorque. Ontem fiz um tweet que sintetiza mais ou menos a coisa:

 

"A imagem q esta merda deixa dos tugas: matam-se uns aos outros à saca-rolhada, mutilam e depois deitam as cinzas para cima do povo.".

 

Melhor que eu, a Mac explica este sentimento.

 

E eu nem gosto particularmente de franceses, mas há dias em que, de facto, je suis française.

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