Adoro a Internet por muitas razões.
O post anterior é apenas um exemplo da utilidade da Internet. Há muitas outros, claro, ser uma excelente forma de prescindirmos de burocracias está no meu top 10.
Hoje em dia, as ferramentas que a Internet põe ao nosso dispor permitem-nos (e às empresas) facilitar em muito o estabelecimento de relações, mesmo que comerciais.
E isto vem tudo a propósito da maravilha que é, hoje em dia, fazer um seguro automóvel. Ou de mota, no caso. Como a moto é para uso maioritariamente profissional, está em nome da empresa (da minha, entenda-se) e consequentemente, o mesmo se aplica ao seguro.
Comprei uma moto (em 2ª mão), fiz o seguro online, com uma mera confirmação de dados pelo telefone. Provavelmente ajudou já ser cliente da seguradora.
Zero dificuldades. Fiquei com seguro (que inclui danos próprios) e respectiva documentação em 15 minutos. Espectacular.
Por motivos que não interessam aqui para nada, precisei de activar os danos próprios do meu seguro. Achava eu que, à semelhança do que se tinha passado no momento em que fiz o seguro, tudo podia ser feito por telefone e por mail e de forma expedita e célere.
Estava enganada.
A companhia de seguros em causa (é a Direct), quando precisa de comunicar com os clientes DEPOIS de um acidente, esquece-se de que o mail existe. Não pode usar o mail. Tem de ser o correio tradicional.
E usam o correio tradicional para tudo, até para informarem que a declaração amigável que foi preenchida, digitalizada e ENVIADA POR MAIL, precisa de um carimbo da empresa.
Sim. É verdade. A Direct, para dar início ao processo, precisa que a declaração amigável seja carimbada. Não percebo porquê, porque qualquer imbecil chega à loja da esquina e manda fazer um carimbo a dizer aquilo que muito bem lhe apetecer. Não compreendo porque é que é preciso um carimbo.
Mas, não satisfeita com a imbecilidade de precisar de um carimbo para dar início ao processo, faz chegar a informação de que precisa de um carimbo, por correio tradicional.
Tive de mandar fazer um carimbo, carimbar a declaração amigável, digitalizar, enviar por mail e a seguir telefonar para confirmar que tinham recebido a coisa e que já podiam desbloquear o processo.
Estive mais de 1 mês sem mota, porque o senhores queriam o papel, e não lhes bastava o papel, também queriam o carimbo.
Numa próxima oportunidade leva com um carimbo feito em batata que se lixam (não me ocorreu, senão tinha sido já desta).