Nos dias que correm.....
....uma imagem, continua a valer por mil palavras.
Tirado daqui.
Assinem a petição - Anti PL118
E, já agora, aproveitem a boleia, e assinem também a petição Anti ACTA
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....uma imagem, continua a valer por mil palavras.
Tirado daqui.
Assinem a petição - Anti PL118
E, já agora, aproveitem a boleia, e assinem também a petição Anti ACTA
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Tenho andado a ler umas coisas, sobre cópia privada. Manias.
Vejo que os dos sectores que mais se queixa, é o dos livros técnicos e científicos, porque as pessoas necessitadas de consultar esses manuais, mais facilmente fazem fotocópias, do que compram os livros, queixam-se os livreiros.
Não sei o que é que os faz ter essa leitura, e tenho, obviamente, como referência, as minhas experiênciais pessoais.
Esta, que passo a relatar, teve o seu desfecho hoje, à hora do almoço.
Há cerca de um mês, um familiar, a frequentar o ensino superior, referiu que, de acordo com o professor, precisava de ler e ter disponível para consulta, o livro, Zbroing, de Fulano da Silva, Editora Assírio e Alvim.
Começa-se pelos sítios óbvios, as Fnacs e a Wook, e a resposta é unânime, ahhhhh, o Zbroing, pois, isso está esgotadíssimo há imenso tempo.
Segue-se para as livrarias locais, mais pequenas, eventualmente mais especializadas. A resposta é idêntica. Está esgotado, estamos à espera duma nova edição há muito tempo.
Recorre-se a amigos e familiares que tenham frequentado o mesmo curso, e a resposta é generalizada, epá, isso já no meu tempo era difícil de arranjar. Vai à biblioteca da escola e tira fotocópias.
Mas a malta é teimosa, e depois de telefonemas para esta livraria e para aquela e para a editora, lá conseguimos descobrir, e comprar, o Zbroing, de Fulano da Silva.
Se a malta não tem sido teimosa, tinha feito as fotocópias. Mas apenas e só porque a porcaria do livro não existe para compra.
Se calhar, a forma mais eficaz de prevenir o uso eventualmente abusivo do conceito de cópia privada, passa pela facilidade de aquisição legal dos conteúdos. E-books, PDFs, online, à distância de um clique, que se partilha online, olha, vai aqui, pagas um valor x, e fazes de imediato o download, ou mandam-te o livro para casa, ou seja lá o que for, dão-te acesso ao conteúdo de que precisas/queres.
Enquanto continuarem a dificultar o acesso aos conteúdos, não podem querer que as pessoas não usem o conceito de cópia privada de forma aparentemente abusiva. E digo aparentemente porque, em muitos casos, não há alternativa.
Qual é a alternativa que a indústria está a proporcionar?
Neste caso, nenhuma.
Trabalhem. Já toda a gente percebeu que vocês têm conteúdos que nos interessam, falta encontrarem uma forma de nos darem acesso legal, fácil e cómodo a esse conteúdo. Quando conseguirem perceber este ovo de Colombo, estarão no bom caminho.
Não tem de quê.
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Hoje temos no menu de degustação 2 petições. Uma é caseira, outra é cozinha internacional, mas europeia.
Penso que até mesmo os mais distraídos terão reparado que tenho andado vagamente interessada no Projecto de Lei 118, que está a ser debatido na especialidade na Assembleia da República, e que muita tinta tem feito correr, na Blogosfera Portuguesa, e no Twitter e no Facebook.
Estes movimentos expontâneos têm as suas vantagens e as suas desvantagens. Uma das desvantagens é o facto das coisas serem feitas por muitas pessoas diferentes, e às vezes, as coisas não saem bem à primeira. A primeira petição lançada sobre o PL118 continha vários erros técnicos, quer na descrição, quer na quantidade de dados pedidos, o que impedia que fosse oficialmente usada quer na Assembleia da República, quer na Presidência da República. Assim, foi criada uma nova petição, com um texto sem erros técnicos, e com os dados que já permitem que a coisa, atingindo o número certo de pessoas (4000) , possa ser usada oficialmente.
É ir aqui, e assinar, quem quiser, evidentemente.
Já no departamento de culinária internacional temos esse mimo que é a ACTA.
A petição para travar esta afronta aos direitos de todos, e à liberdade de expressão, pode ser assinada aqui. Assinem e divulguem, partilhem, espalhem a palavra.
Se consultarem o mapa de assinaturas por país, verificarão que Portugal está muito atrás de países mais pequenos. Somos pouco activistas. Deixamo-nos ir andando, e quando damos por ela, já não há nada a fazer.
Para quem quiser saber um pouco mais sobre a ACTA, recomendo este link, e o vídeo que explica a coisa de forma muito sucinta.
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Está já marcada para o próximo dia 1 de Fevereiro, no final do plenário, a 2ª reunião do grupo de trabalho criado, no âmbito da Comissão de Educação, Ciência e Cultura, que debate o PL118.
Para a ordem do dia estão agendadas as seguintes audições:
GESTAUTOR - Associação Gestão Coletiva Direito de Autor - 18H30
AEL - Associação Ensino Livre - 19H00
APRITEL -19H30
As reuniões do Grupo de Trabalho são de acesso público (reservado ao número de lugares disponíveis na sala onde se efectuar a reunião, sala essa que ainda não está identificada). Recomenda-se quem queira assistir, envie um mail à comissão, manifestando essa vontade.
O ficheiro do áudio relativo à última reunião ainda não está disponível, mas colocarei o link, assim que esteja.
No entanto, a documentação entregue aos deputados pelas entidades ouvidas já foi divulgada.
O documento entregue pela AGECOP pode ser consultado aqui, e o documento entregue pela AGEFE pode ser consultado aqui.
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