Sexta-feira negra
Jonasnuts, 30.11.07
Parece que a Apple costuma fazer isto, às vezes, nas suas lojas online. Pega numa Sexta-feira, anuncia com pompa, circunstância e antecedência que vai haver descontos nesse dia na sua loja online e pronto. É um bocadinho como o dia do aderente da Fnac.
No dia do aderente da Fnac (que este ano até foram 2 dias), a malta chega lá, e tudo aquilo em que pode aplicar os anunciados descontos, afinal não pode. Porque é verde ou amarelo, ou sei lá mais de que cor. Mas compra-se na mesma. O povo gosta da ideia de que está a aproveitar a benesse de uma empresa.
Este ano cortei o mal pela raiz, e não fui à Fnac em nenhum dos dias do aderente (que raio de nome, também). Metam os descontos que afinal não são descontos no prestígio, e pronto.
A Apple usa uma táctica diferente. Anuncia os descontos, e faz os descontos. Mas ó senhores, que descontos tão pobrezinho mora longe.
O comércio online só deve ser usado em 2 circunstâncias, se não existe oferta offline ou se o preço for, de facto, substancialmente inferior. No primeiro caso, é auto-explicativo, no segundo caso, se eu quero comprar algo, principalmente se for um gadget quero sair da loja, sentar-me na primeira cadeira que encontrar e começar a mexer. No comércio online fica sempre a ideia de que gastámos dinheiro, mas não há nada a justificar o gasto. O prazer da compra fica adiado (a parte boa das compras não é o gastar o dinheiro, é o prazer de conhecermos uma coisa nova).
Eu faço imensas compras online, há muitos anos. Mas sempre por uma das razões que referi ali em cima.
Expliquem-me lá, senhores da Apple, porque é que eu deveria comprar na vossa loja online? Porque os preços justificam? No way. Por descontos de um percentual irrisório e ofensivo, prefiro ir a uma loja, falar com alguém que me entenda e que entenda do produto que está a vender e onde, em caso de problemas, me possa dirigir.
A Sexta-feira negra será um sucesso, não só porque o povo gosta da ideia de descontos (mesmo que não existam ou sejam negligenciáveis), mas, acima de tudo, porque a oferta de stock não tem (ainda) concorrência offline.
Tanto quanto julgo saber, isso mudará, brevemente. Prefiro esperar, a ser tansa e por-me a comprar um iPod Shuffle por menos 10€ (ó dádiva espampanante), que não sei quando é que entregam, e que está num site cheio de espanholadas porque as coisas são sin iva.
Numa boa loja sei quem me atendeu, sei onde me dirigir em caso de problemas, e fico logo com o que comprei.
Prefiro esperar.
No dia do aderente da Fnac (que este ano até foram 2 dias), a malta chega lá, e tudo aquilo em que pode aplicar os anunciados descontos, afinal não pode. Porque é verde ou amarelo, ou sei lá mais de que cor. Mas compra-se na mesma. O povo gosta da ideia de que está a aproveitar a benesse de uma empresa.
Este ano cortei o mal pela raiz, e não fui à Fnac em nenhum dos dias do aderente (que raio de nome, também). Metam os descontos que afinal não são descontos no prestígio, e pronto.
A Apple usa uma táctica diferente. Anuncia os descontos, e faz os descontos. Mas ó senhores, que descontos tão pobrezinho mora longe.
O comércio online só deve ser usado em 2 circunstâncias, se não existe oferta offline ou se o preço for, de facto, substancialmente inferior. No primeiro caso, é auto-explicativo, no segundo caso, se eu quero comprar algo, principalmente se for um gadget quero sair da loja, sentar-me na primeira cadeira que encontrar e começar a mexer. No comércio online fica sempre a ideia de que gastámos dinheiro, mas não há nada a justificar o gasto. O prazer da compra fica adiado (a parte boa das compras não é o gastar o dinheiro, é o prazer de conhecermos uma coisa nova).
Eu faço imensas compras online, há muitos anos. Mas sempre por uma das razões que referi ali em cima.
Expliquem-me lá, senhores da Apple, porque é que eu deveria comprar na vossa loja online? Porque os preços justificam? No way. Por descontos de um percentual irrisório e ofensivo, prefiro ir a uma loja, falar com alguém que me entenda e que entenda do produto que está a vender e onde, em caso de problemas, me possa dirigir.
A Sexta-feira negra será um sucesso, não só porque o povo gosta da ideia de descontos (mesmo que não existam ou sejam negligenciáveis), mas, acima de tudo, porque a oferta de stock não tem (ainda) concorrência offline.
Tanto quanto julgo saber, isso mudará, brevemente. Prefiro esperar, a ser tansa e por-me a comprar um iPod Shuffle por menos 10€ (ó dádiva espampanante), que não sei quando é que entregam, e que está num site cheio de espanholadas porque as coisas são sin iva.
Numa boa loja sei quem me atendeu, sei onde me dirigir em caso de problemas, e fico logo com o que comprei.
Prefiro esperar.