A minha cara
Jonasnuts, 29.11.07
Em conversa de café nos corredores do SAPO durante a tarde, encontrei uma pessoa que lê este Blog, sim, há quem leia isto :)
Dizia-me este parceiro de trabalho que gosta de aqui vir, entre outras razões, porque do que me conhece, acha que eu sou aqui exactamente como sou "lá fora".
Não é inteiramente verdade. Embora eu reconheça que o estilo é semelhante e, a forma como escrevo tem muita oralidade (alguém disse isto noutro dia), a verdade é que me contenho aqui, como não me contenho na maioria das situações, lá fora.
Quem me conhece, e principalmente os meus parceiros de equipa sabem que digo habitualmente muitos palavrões, como forma de manifestar agrado e desagrado. Também faço muitas críticas. Fico furibunda, e às vezes atiro com coisas. Além disso, na oralidade, há mais espaço para trocadilhos, pelo menos para mim. Aquilo que alguém diz, inocentemente, é imediatamente transformado em algo muitíssimo diferente do sentido original. E é sempre para a porcaria :)
(e vá, nada de fazer trocadilhos com as vantagens da oralidade). Sou, muito provavelmente, a pessoa mais dirty mind com quem já se cruzaram.
Às vezes nem preciso dizer nada. Só olho, e vejo as pessoas a pensarem, "espera, ela está com aquele olhar, o que é que eu disse que pode ser usado.......ahhhh, bolas, não me ocorreria nem que a vaca tossisse" - Bolas Jonas, só mesmo tu.
Este foi um exercício que aprendi, nas eternas reuniões com clientes, quando ainda trabalhava em publicidade, e que depois tive oportunidade de especializar até à exaustão quando trabalhei no Ministério da Cultura, no Terràvista, no tempo do Carrilho. Se ouvirmos o que se diz nas reuniões, e dermos um significado diferente ou descontextualizado, a reunião fica mais fácil de aguentar. É quase tão eficaz como imaginar os nossos interlocutores na casa de banho, sistema que também uso com frequência. A descontextualização de frases deu até origem a este Blog :)
Se eu fosse aqui como sou lá fora, não teria qualquer problema em identificar pelos nomes, com link para o Blog, as pessoas a quem me referi no post sobre a falta de chá. Mas não posso. Posso usar palavrões, mas o meu filho vem aqui :) E também acho que a plataforma de Blogs do SAPO não me deixa atirar coisas.
Tirando isso, sim, quem aqui vem e me conhece pessoalmente depois, normalmente diz que reconhece em mim a pessoa que escreve no Blog, mas pior.
Não sei se é um elogio se uma crítica, portanto, interpreto como quero, e considero um elogio. Eu aqui sou muito santinha, de facto
Dizia-me este parceiro de trabalho que gosta de aqui vir, entre outras razões, porque do que me conhece, acha que eu sou aqui exactamente como sou "lá fora".
Não é inteiramente verdade. Embora eu reconheça que o estilo é semelhante e, a forma como escrevo tem muita oralidade (alguém disse isto noutro dia), a verdade é que me contenho aqui, como não me contenho na maioria das situações, lá fora.
Quem me conhece, e principalmente os meus parceiros de equipa sabem que digo habitualmente muitos palavrões, como forma de manifestar agrado e desagrado. Também faço muitas críticas. Fico furibunda, e às vezes atiro com coisas. Além disso, na oralidade, há mais espaço para trocadilhos, pelo menos para mim. Aquilo que alguém diz, inocentemente, é imediatamente transformado em algo muitíssimo diferente do sentido original. E é sempre para a porcaria :)
(e vá, nada de fazer trocadilhos com as vantagens da oralidade). Sou, muito provavelmente, a pessoa mais dirty mind com quem já se cruzaram.
Às vezes nem preciso dizer nada. Só olho, e vejo as pessoas a pensarem, "espera, ela está com aquele olhar, o que é que eu disse que pode ser usado.......ahhhh, bolas, não me ocorreria nem que a vaca tossisse" - Bolas Jonas, só mesmo tu.
Este foi um exercício que aprendi, nas eternas reuniões com clientes, quando ainda trabalhava em publicidade, e que depois tive oportunidade de especializar até à exaustão quando trabalhei no Ministério da Cultura, no Terràvista, no tempo do Carrilho. Se ouvirmos o que se diz nas reuniões, e dermos um significado diferente ou descontextualizado, a reunião fica mais fácil de aguentar. É quase tão eficaz como imaginar os nossos interlocutores na casa de banho, sistema que também uso com frequência. A descontextualização de frases deu até origem a este Blog :)
Se eu fosse aqui como sou lá fora, não teria qualquer problema em identificar pelos nomes, com link para o Blog, as pessoas a quem me referi no post sobre a falta de chá. Mas não posso. Posso usar palavrões, mas o meu filho vem aqui :) E também acho que a plataforma de Blogs do SAPO não me deixa atirar coisas.
Tirando isso, sim, quem aqui vem e me conhece pessoalmente depois, normalmente diz que reconhece em mim a pessoa que escreve no Blog, mas pior.
Não sei se é um elogio se uma crítica, portanto, interpreto como quero, e considero um elogio. Eu aqui sou muito santinha, de facto