Father
Isto é ligeiramente lamechas demais para mim. Mas mesmo assim.
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Isto é ligeiramente lamechas demais para mim. Mas mesmo assim.
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Um teu antecessor na casa branca, claramente mais visionário do que tu, escreveu umas palavrinhas às quais deverias dedicar a tua atenção.
"They who would give up essential Liberty, to purchase a little temporary Safety, deserve neither Liberty nor Safety."
Benjamin Franklin
Tradução livre: Aqueles que estão dipostos a abdicar liberdades fundamentais, para obter um pouco de segurança temporária, não merecem nem Liberdade nem Segurança.
Link para fonte em inglês, para te facilitar a vida.
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Já que o coito – diz Morgado –
tem como fim cristalino,
preciso e imaculado
fazer menina ou menino;
e cada vez que o varão
sexual petisco manduca,
temos na procriação
prova de que houve truca-truca.
Sendo pai só de um rebento,
lógica é a conclusão
de que o viril instrumento
só usou – parca ração! -
uma vez. E se a função
faz o orgão – diz o ditado –
consumada essa excepção,
ficou capado o Morgado.
Natália Correia motivada por uma intervenção de João Morgado.
Substituir "Morgado" por qualquer alternativa, daquelas que para aí andam a afirmar que "As realidades familiares naturais são compostas por um homem e uma mulher e orientadas para o nascimento e a boa educação dos filhos." Bem sei, bem sei, dava para uma lista telefónica nacional, mas assumo que a Natália nos perdoaria a liberdade "poética".
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Estes têm sido uns tempos em que não sei bem para que lado me virar.
Não me refiro, como é evidente aos fait divers (ler à inglesa) dos granizos, e das lágrimas do Rolando, e à marquise que construíram para a estátua do outro senhor, nem ao debate panteónico. Refiro-me a coisa verdadeiramente importantes e relevantes e com impacto real nas nossas vidas.
Entre o circo NSA e o discurso estéril do Obama, a ameaça à neutralidade da rede, à palhaçada do tema da co-adopção, à "consulta" que a União Europeia está a fazer aos interessados sobre temas relacionados com direitos de autor, uma pessoa não sabe muito bem para lado se virar. Juntando a isto questões profissionais e pessoais que não exponho, ando desnorteada (e atulhada, já agora).
São temas que me interessam, e sobre os quais tenho opiniões vincadas, mas apesar de ser mulher, dou-me melhor monotematicamente. Gosto de me concentrar, durante um período de tempo, numa determinada temática, e ao longo do tempo, tem sido possível fazê-lo. Mudam-se os tempos, e neste momento, preciso de endereçar todos estes temas. Preciso de escrever sobre a coisa. Não porque o que eu escrevo seja importante, ou vá mudar alguma coisa, mas porque é importante para mim.
Acredito, verdadeiramente, que a informação é o maior poder. E a desinformação também. A desinformação repugna-me, sobretudo quando há desonestidade intelectual metida ao barulho (que é quase sempre), daí que acho que um dos meus poderes (meus e de qualquer outra pessoa que queira), é a capacidade de informar. Se uma pessoa ficar mais bem informada porque leu aqui qualquer coisa (mesmo que depois tenha de ir atrás de mais informação), já acho que foi útil.
Não sei para que lado me vou virar, mas, a julgar pela profusão de temas, vou ter de me virar para muitos lados. Basicamente, vou andar tonta. O que, convenhamos, não é propriamente uma estreia.
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