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Jonasnuts

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Comprar nacional

Jonasnuts, 30.06.11

Esta coisa do comprar o produto nacional é algo que me deixa dividida.

 

Não sou adepta da teoria de que o nacional é bom. Às vezes é, às vezes não é. Comprar português, independentemente da qualidade, é promover a mediocridade. E depois, se eu comprar um carro alemão, um Volkswagen, não estou a incentivar a produção nacional porque esses carros são produzidos em Portugal? (alguns, pelo menos).

 

E se eu comprar equipamento estrangeiro, cujos componentes são produzidos em Portugal?

 

Para além da origem do produto, vamos começar a listar a origem dos componentes do produto?

 

Entre 2 produtos de igual qualidade, um nacional e outro estrangeiro, opto pelo nacional. Entre dois produtos de qualidade diferente, opto pelo de maior qualidade, independentemente da nacionalidade.

 

Mas eu não percebo nada de economia.

O gene filho da puta

Jonasnuts, 25.06.11

Não estou a referir-me aos genes da genética, aqueles que herdei e que passei ao meu filho.

 

Refiro-me aos genes da personalidade.

 

Passo a vida a dizer que sou mau-feitio (e sou), aliás basta olhar para a tagcloud aqui da chafarica, mas a verdade é que, para as coisas realmente importantes, falta-me o gene filho da puta.

 

Na hora H, a gaja do mau-feitio, que leva tudo à frente, que é capaz de fazer escandaleiras de mão na anca e faca na liga, sucumbe sempre à sacaninha da boa pessoa que também me habita.

 

Não é que não goste de ser boa pessoa, que gosto, mas às vezes, profissionalmente, dava-me jeito ter o gene filho da puta e alguma ambição (outra coisa que me falta).

 

Lamentavelmente, não sou nem um bocadinho predadora.

 

Claro que há aspectos da minha vida em que, se for preciso, levo mesmo TUDO à frente. Como qualquer mãe. Mas não é disso que trata este post.

Canção de intervenção

Jonasnuts, 24.06.11

Um disclaimer, primeiro, muitas canções de intervenção foram as minhas músicas de embalar. Ainda hoje a Ronda do Soldadinho, que tem uma letra triste e violentíssima, me desperta memórias doces, porque muitas vezes adormeci ao som dessa música. Portanto, as canções de intervenção têm um lugar muito, como dizer, protegido, na minha memória.

 

Posto isto, e porque muita da música de intervenção envelheceu mal, pergunto-me qual é a nova música de intervenção e recebo a resposta directamente a partir da frequência 97.4 do meu rádio.

 

Sátira, humor, boa disposição, algum desafinanço, claro, muita actualidade e atenção aos casos políticos (e não só) que chamam a atenção do comum mortal. E talento, de quem faz e de quem dá espaço para que se faça.

 

Muito bom.

 

 

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