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Jonasnuts

Jonasnuts

Grande post

Jonasnuts, 28.02.09

Não é uma estreia aqui, referência à Controversa Maresia.

 

Mas ela insiste em acertar na mouche.

 

Sobre o livro apreendido em Braga, acerca do qual me abstive (penso que fui a única), o post definitivo acerca da coisa.

 

A minha parte favorita é "rotguilas" (em vez de rottweiller), à arma do crime, um chicote que, na descrição técnica d graduado de serviço era "tipo piça de boi".

 

É ir, e é ler tudo.

Ensitel (take 2)

Jonasnuts, 28.02.09

Curiosa, fui ver.

Uma pesquisa simples por Ensitel dá pano para mangas em termos de reclamações. Muitas, muitas, muitas pessoas com o mesmo tipo de resistência à troca (ah, porque tem um risco - que mais ninguém vê), o mesmo tipo de falcatruas e desvios. O rol de reclamações é interminável.

 

Penso que estará para breve a criação da associação dos clientes insatisfeitos da ensitel.

 

A minha pergunta é muito simples, a partir de quantas reclamações é que uma empresa é multada?

 

De que é que serve a reclamação, para além de contribuir para resolver problemas pontuais? Se há um padrão de reclamações, continuado no tempo, não há quem multe este tipo de práticas desonestas?

 

Se isto fosse nos Estados Unidos, já tinham ido à falência, com processos legais e indemnizações chorudas aos lesados.

 

(Veja também Ensitel take 1, Ensitel take 3, Ensitel take 4, Ensitel take 5 ou salte directamente para o Ensitel take 6)

 

Ensitel

Jonasnuts, 27.02.09

Nem sei por onde é que hei-de começar.

Faz hoje uma semana, ofereceram-me um Nokia E 71 que comprou na Ensitel do Saldanha Residence. Ontem à hora do almoço começa a falhar a luz do display. Pura e simplesmente, com o teclado activo, não havia luz (o que dificulta imenso a utilização do telefone). Fui de imediato à Ensitel onde foi comprado o equipamento, explicar o que se passava. A primeira reacção foi "isso é do software", que deu logo para uma resposta dele "eu por acaso sou programador de software, explique-me lá como é que a ausência de luz se explica através do software", pelo que aquela justificação foi abandonada de imediato.

 

Estava (e está) dentro do período durante o qual eu tenho direito a trocar o equipamento defeituoso por um, totalmente novo, na loja onde foi adquirido. Ontem, a resposta foi, pois, mas não temos mais em stock, terá de se dirigir à Nokia. Não havia nenhum telemóvel igual, na zona de Lisboa, apenas nas lojas do Norte.

 

No dia seguinte, portanto hoje,  já com as caixas, caixinhas, saquinhos de plástico, facturas e demais parafernália que acompanha este tipo de equipamento, voltei à Ensitel, para confirmar que não trocavam aquele equipamento defeituoso por um outro, tal como está previsto no contrato (e na Lei, já agora). Confirmado. Preenchi uma folhinha do livro de reclamações, peguei em mim e fui à Nokia. Na Nokia disseram-me que podiam reparar o equipamento, mas que eu tinha direito à troca.

 

De regresso à Ensitel. Expliquei, de novo, a questão, e, milagrosamente, apareceu um equipamento na zona de Lisboa, no Oeiras Parque. Está reservado em seu nome, é só chegar lá e trocar.

 

Fim do dia, vai buscar o puto e vai para o Oeiras Parque, para que os senhores se recusem a trocar o equipamento, porque tem um risco no écran (eu não vejo risco nenhum).

 

Regresso à Ensitel do Saldanha. Já só quero que me devolvam a porra do dinheiro. Quero extinguir a minha relação comercial com a Ensitel o mais rapidamente possível.

 

As meninas que me atendem também não vêem nenhum risco no écran, mas vêem um risco na tampa da bateria. Recusam-se a devolver-me o dinheiro.

 

Isto é uma novela, mas mesmo assim, mantenho-me calma.

 

A Ensitel podia ter resolvido o problema muito facilmente, ontem, cumprindo a Lei, trocando o equipamento (acção à qual resistem a todo o custo). Optou pela via mais difícil. Coloca imensos entraves à troca de equipamento, dificulta a coisa, tenta empurrar para terceiros, sacudir a água do capote.

 

No meio disto tudo, quem se lixa é o mexilhão. O problema é que, neste caso, o mexilhão sou eu. E eu não gosto que me lixem. O que poderia ter sido resolvido com a troca de um equipamento, vai ser resolvido em tribunal, vão ter de me devolver o dinheiro, pagar as despesas legais, mais as deslocações, mais toda e qualquer despesa que eu venha a ter com esta brincadeira. E em cima disto perdem não um, mas dois clientes e, se olharmos para a quantidade de telemóveis e respectivos acessórios que estes dois clientes compraram nos últimos anos, eu diria que eles fizeram um mau negócio.

 

Pela parte que me toca, qualquer empresa que tente prejudicar o seu Cliente, fugindo às responsabilidades que a Lei lhe atribui, escondendo-se atrás de procedimentos internos (que NUNCA se podem sobrepor à Lei, mas que se sobrepõem) é uma empresa que não merece a minha confiança, nem a minha recomendação. Pela parte que me toca, boicote à Ensitel.

 

E este, apesar de ser o primeiro, não é o último post que faço acerca deste tema.

 

(Ver também Ensitel take 2, Ensitel take 3, Ensitel take 4, Ensitel take 5 ou salte logo para o resultado em Ensitel take 6)

Bullshit generator

Jonasnuts, 26.02.09

Tenho uma admiração profunda pelas pessoas que são capazes de elaborar um documento riquíssimo em gráficos, e em conteúdo que, espremidinho, espremidinho, espremidinho, não diz nada.

 

Uma pessoa depois de ler aquilo sente-se inspirada, opá, que coisa linda vai ser este projecto, e depois vai-se a ver, e a montanha pariu um micro-site. Ou são demasiado megalómanos ou enchem aquilo dum palavreado tão rebuscado que se perdem na forma, sem nunca acharem o conteúdo.

 

Estou a ler um desses, neste momento. É lindo, deve ter custado uma pipa de massa a um qualquer iluminado que tem o poder, mas não o conhecimento. Foi feito por um qualquer "consultor" que se apresenta como conhecedor desta área. Prevê as comunidades, claro, que nós temos de ser modernos e as comunidades estão na moda. Controladas, claro, que isto aqui não é o da Joana, e todos podem participar, mas tem de haver um moderador, porque as pessoas, na generalidade, podem ser muito inconvenientes.

 

Em tempos tive um chefe que não era desta área (quer dizer, já tive muitos chefes que não eram desta área, mas lembro-me sempre deste em particular), ele achava que a experiência adquirida enquanto consultor podia ser usada com sucesso, neste negócio, sem qualquer tipo de adaptação. É o problema dos maus consultores, acham que vender batatas e gerir serviços online são coisas muito semelhantes. Enganou-se, claro, mas deixou marcas, quanto mais não seja ao nível do vocabulário. Ainda hoje batemos umas bolas, ou falamos offline, ou dizemos "ajuda-me a ajudar-te".

 

Os jargões universais eram tão amplamente utilizados nessa época que foi feito um programinha onde foi inserindo todo o bullshit típico deste pessoal, e antes de cada reunião, corria o programa que cuspia uma frase carregadinha de palavras complicadas, que obviamente nada queriam dizer, mas que faziam sempre imenso sucesso junto das meninas. Sabem? Aquelas meninas que quando o chefe fala, acenam a cabeça como os cães que antigamente se punham em cima das chapeleiras dos carros. Adorava as meninas, eu. Sempre eram um factor de diversão, naquelas reuniões intermináveis.

 

O documento que estou a ler neste momento, parece ser, todo ele, da autoria do tal programinha, o Bullshit Generator, em parceria com o Papagallo. Nunca falei do Papagallo? Um dia destes explico.

Hugh Jackman

Jonasnuts, 23.02.09

Não entendo a surpresa. Está toda a gente admiradíssima com a competência do Hugh Jackman nos Oscars de ontem. Devem ter andado distraídos. Qualquer pessoa mais atenta esperaria o óbvio. Competente, divertido, seguro, polivalente. Pena que os textos fossem uma merda. Mesmo assim salvou-os. Sim, sim, bem sei que o intocável Rick Gervais foi um dos argumentistas, mas a verdade é que ou a academia lhes cortou demasiado as pernas, ou há ali clara falta de inspiração.

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