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Jonasnuts

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Regressos

Jonasnuts, 08.03.19

Regresso, ao blog. E sem ser num aniversário.

 

Para falar de motos e respectivos acessórios. Este tema, das motos, é algo que vai passar a ocupar mais espaço por aqui. Descobri que gosto e que tenho opiniões e que se calhar vale a pena tentar contribuir, enfim, de acordo com o possível, para ajudar alminhas que, como eu, do nada, decidem começar a usar moto.

 

Eu sabia zero. Tive, portanto, de contar com a ajuda de amigos, conhecidos e até desconhecidos que, ao longo do meu percurso inicial por estas andanças se chegaram à frente com dicas, recomendações, informações, ajudas e opiniões. Desde o gajo que está na loja ao meu lado quando peço por umas mitenes e me diz "epá, não te metas nisso, o que tu queres para as mãos são umas luvas, boas, não são umas mitenes", até à miúda da loja onde entrei e disse "não percebo nada, mas preciso de um capacete e de um casaco", e de onde saí cheia de coisas, naturalmente :)

Mas o que me traz aqui hoje é o capacete e porque é que o escolhi.

Toda a gente me disse, "não poupes em equipamento de segurança". De modo que ia preparada emocionalmente para gastar dinheiro. Também sabia, porque me tinham dito, que queria um capacete integral (hoje teria escolhido diferente). E foi esse o briefing que dei à miúda que me atendeu na MotoPonto.

E saí de lá com isto:

shoei-nxr.jpg

 

É este.

 

Achava eu que estava bem servida. E se calhar estou, mas é a segunda vez, em menos de dois anos, que a porcaria do aileron traseiro do capacete (cujo nome técnico desconheço, mas que por aileron traseiro se percebe exactamente o que é) descola. Da primeira vez fui à loja. Mandaram vir um aileron traseiro novo, e quando chegou, lá fui eu, para me colarem a coisa no capacete. 

Hoje, descolou outra vez.


iPhone - Photo 2019-03-08 09_18_10.jpeg.jpg

Não era suposto Shoei ser uma boa marca? A primeira descolagem pode ter sido um azar. A segunda, já me cheira a defeito. Num capacete de quatrocentos e picos euros, a fita-cola não funcionar, parece-me esquisito.

Alguma recomendação de marca/modelo/sítio onde comprar, tendo em conta que estou a pensar que, o próximo capacete tem de ser modular?

Muitagardecida.

Recomendações culinárias, procuram-se

Jonasnuts, 27.11.17

tartelete.jpeg.jpg

 Está na moda, andar à procura de recomendações, a julgar pelo facebook.

 

Mas ando mesmo. Ultimamente decidi dedicar-me mais a cenas de cozinha e de cozinhados e de comida em geral. Sempre gostei da ideia, mas nunca fiz assim nada de especial. A ideia atrai-me, a prática, nem por isso.  Acho que cozinhar, no dia-a-dia, é uma valente seca, ando a ver se me entusiasmo. 

 

Muito vídeo, um regresso ao eterno Pantagruel da minha mãe, a consulta de um livro todo modernaço, que custa uma obscenidade mesmo na versão reduzida e mais barata

 

Ora..... estas coisas implicam equipamento. Vários equipamentos. Desde as formas para as tarteletes até aos baking beans, às facas que cortem decentemente..... há um mundo de material que vai sendo necessário. 

 

E é aqui que procuro recomendações.

 

Onde é que se compra material de jeito, sem sermos extorquidos até à medula? Um sítio assim onde haja escolha e diversidade e preços acessíveis. 

 

Não me falem do César Castro, que é aqui pertinho e onde vou amiúde, para sair de lá de mãos vazias porque, ou não têm exactamente o que eu quero, ou têm mas eu gosto muito dos meus dois rins.

 

A última foi um sifão..... só têm uma marca, uma capacidade e nada está explicado, o gás que vendem é só um e daquele que não quero. E custava uma barbaridade. Faz-se uma pesquisa na Amazon e aparecem 33 versões mais baratas, inclusive da mesma marca. Pode ser que sirva para desenrascar pontualmente, mas para principal recurso preciso de algo, como a outra.

 

Há algum sítio onde vão as pessoas que gostam de cozinhar e que não são profissionais da coisa? Ou um sítio onde vão os profissionais mas onde falem linguagem de pessoas normais?

 

Onde é que vocês compram as cenas de cozinha? 

 

(Um dia destes, um post semelhante, mas para ingredientes marados :)

Exemplo prático

Jonasnuts, 02.04.16

Gosto sempre de exemplificar aquilo que digo.

 

No post anterior (auto-link) falei e reforcei a importância de ler sempre aquilo que escrevemos antes de publicar. Esqueci-me de dizer que é preciso ler, com olhos de ver. 

 

Mas também falei da importância da ajuda dos grammar nazi. 

 

Uma imagem, às vezes, vale mais do que mil palavras.

 

Ivo Nunes on Twitter.jpg

 

:)

 

No início, era o Verbo

Jonasnuts, 02.04.16

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O meu post "Community Manager" (auto-link) recebeu um inesperado feedback. Fosse aqui, no Facebook, no Twitter, no Linkedin, pessoalmente, em público e em privado, fui contactada com solicitações várias. Todas interessantes e, a maioria, manter-se-á em privado.

 

Porém, alguns desses contactos surgiram de pessoas que estão agora a começar, ou que começaram há pouco tempo. E as perguntas eram as mesmas; "Como é que eu faço? Por onde é que eu começo? Como é que eu melhoro? Como é que arranjo experiência? Como é que me informo? Como é que preencho as lacunas da minha licenciatura/mestrado onde não falámos sobre estes temas do digital? Para que lado é que me viro?"

 

Decidi por isso escrever uma série de posts para essa malta que está agora a começar. Suspeito que poderão ser úteis para quem já começou e, em alguns casos, podem também revelar-se interessantes para quem já cá anda há algum tempo. É a minha visão de como a coisa deve ser feita, e são as recomendações que sempre passei a quem estagiou comigo (e se me passaram estagiários pelas mãos, nestes quase 20 anos). 

 

E aqui chegamos ao título do post. O João tinha razão. No início, é o verbo. 

 

Das muitas ferramentas de trabalho que usamos para comunicar (já que é disso que se trata), a língua em que o fazemos é a base de tudo. Centremo-nos no português, já que é em português que escrevo neste blog embora, para ser franca, o inglês seja hoje também fundamental.

 

Quando comunicamos com má ortografia, má dactilografia, erros de concordância, ou erros de construção, estamos a cometer erros básicos e estamos a prejudicar a mensagem que queremos transmitir.

 

Há diferença entre erros de dactilografia e erros de ortografia. Estatisticamente, quem lê, chateia-se mais com o erros de dactilografia (que denunciam falta de atenção) do que com erros de ortografia (que denunciam falta de conhecimento). Na dúvida, evitem ambos.

 

O domínio da língua escrita não é algo com que se nasça. É algo que vamos aprendendo e que melhora substancialmente com a prática. O estilo, o nosso estilo pessoal, é algo que evolui. Vão aos primeiros posts deste blog, leiam meia dúzia,  depois leiam alguns posts de uns anos mais tarde, e depois uns dos últimos posts. Concentrem-se na forma, não no conteúdo. Há diferenças substanciais. Houve uma evolução, ao longo dos anos, à medida que eu aprendia às minhas custas, com a mão na massa (que é a melhor maneira de aprender, para mim) o que é que funcionava e o que é que não funcionava. Neste caso em particular, o funcionar ou não funcionar não se traduz em número de visitas, links, pageviews, comentários ou engage (que são as medidas mais frequentes), traduz-se em eu gostar ou não gostar. Neste blog, é esse o meu único critério.

 

No início eu nem queria ter um blog. Obriguei-me a ter um blog porque estava a gerir a plataforma de blogs do SAPO e queria ter a mesma experiência de utilização que a comunidade que estava a gerir (isto dará outro post, mais lá para a frente). 

 

Portanto, escrever, ensina-nos a escrever. E quanto mais escrevemos, mais aprendemos. 

 

Mas escrever não é a única forma de aprender a escrever. 

 

Ler. Ler muito. Jornais, revistas, livros, blogs, bulas, folhetos, rótulos, embalagens, anúncios, press releases, comentários, convites, posts de Facebook, tweets. Não interessa. Quanto maior for a diversidade, melhor. Porque a forma como escrevemos tem de se adaptar ao meio para o qual escrevemos. Escrever um texto para um blog é diferente de escrever um texto para um press release, já para não falar da adaptação ao target.

 

Portanto, para quem quer começar, esta é a minha primeira recomendação. Dominem o verbo. 

 

Criem um blog e comecem a escrever. Nos intervalos, leiam.

 

Usem as ferramentas básicas à vossa disposição para melhorar a qualidade do vosso português. Encontram alguns links úteis na barra lateral deste blog (a minha fixação pela correcta utilização da língua não é recente).

 

Façam como eu e tornem-se bilingues dentro da vossa própria língua. Quando escrevo a título pessoal (como aqui), não uso o novo acordo ortográfico. Profissionalmente sou obrigada a fazê-lo. Tive de aprender as novas regras, por isso e porque o meu filho adolescente já só usa o novo acordo, dá jeito, para corrigir trabalhos e apresentações :)

 

Usem o corrector ortográfico sempre. Não resolve tudo. Um corrector ortográfico não distingue entre um "há" e um "à", mas ajuda noutras coisas.

 

Leiam e releiam os vossos posts antes de os publicar.

 

A sério. Leiam e releiam os vossos posts antes de os publicar. 

 

Peçam ajuda. Há uma seita na Internet que são os grammar nazis (olá, Mª João Nogueira, muito prazer), que adora chamar a atenção para os erros. Não é bem adorar, é ser mais forte que eles. Usem a seita a vosso favor e digam de caras, no blog, que correcções ao português são muito bem-vindas. Provavelmente terão mais ajuda do que aquela de que precisam. Se tudo correr bem, cada vez precisarão de menos ajuda. Mas precisarão sempre.

 

Obriguem-se a escrever. Nem sempre vos vai apetecer, nem sempre saberão sobre o quê (essa é sempre das primeiras grandes dificuldades - que raio tenho eu de interessante para dizer?), mas inventem. Forcem-se. Saibam à partida que terão sempre mais facilidade em escrever sobre temas de que gostam e sobre os quais sabem alguma coisa do que sobre temas que podem ser mais eficazes (do ponto de vista da audiência) mas acerca dos quais vocês não saibam porra nenhuma.

 

Isto já vai muito longo, TLDR nos comentários nunca é bom sinal, e já têm aqui muita sarna com que se coçarem.

 

No próximo "capítulo", a vossa marca, o nome e o endereço do blog, tipo de linguagem, periodicidade, frequência, temática e mais algumas sugestões.

 

Não sei se já disse, leiam e releiam os vossos posts antes de os publicar, que é o que eu vou fazer agora (e fiz, e alterei algumas coisas, acrescentei outras, tirei algumas e corrigi os gatos - agora - publicar).

A reboque.

Jonasnuts, 27.11.08

A Carla Quevedo gostou da ideia do Pedro, e Simpsonaziou-se. Nós já tínhamos feito o mesmo, na Homepage dos Blogs aparecem todos os elementos da equipa, Simpsonaziados.

 

 

Depois falou nuns iogurtes. Na minha odisseia pelo Continente online de que falei há pouco, tunga. Toca de encomendar os ditos cujos. Quando chegarem, logo falo disso. Ou não.

 

E por fim, durante a tarde, disse que era para NÃO seguirmos o link. Ora eu, que estava um bocado farta de seguir as recomendações da Carla, decidi revoltar-me, dar o grito do ipiranga, pelo que, não vai de modas, e tunga de seguir o link. Não diria que tenha gasto umas horas, mas hoje, cá em casa, o jantar não foi feito, foi encomendado.

 

Por aqui anda-se a reboque da Bomba, mas da Inteligente.