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Jonasnuts

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Dia do consumidor

Jonasnuts, 16.03.09

Celebrou-se no fim-de-semana o dia do consumidor. Mas Portugal tem ainda muito que aprender em matéria de defesa dos direitos do consumidor. A começar pelos consumidores. O português refila muito mas reclama pouco.

 

Neste momento tenho um conflito de consumo com a Ensitel. Comprei um telemóvel defeituoso, e os senhores recusam-se a trocar o equipamento por um novo, apesar da reclamação ter sido feita dentro dos prazos legais. Tenho portanto um telemóvel novo, dentro da caixa, à espera duma resposta da Ensitel, há cerca de 1 mês. A grande maioria das pessoas a quem relato este episódio pergunta porque é que eu não mando arranjar o telemóvel e pronto.

 

Portanto, vendem-me um equipamento com defeito, demitem-se das suas responsabilidades legais, mandam-me para o fabricante, e eu, na opinião da maioria, tenho de ir como uma ovelhinha bem mandada, juntamente com o resto da manada, resolver o assunto à minha conta, sem qualquer intervenção de quem me vendeu o equipamento?

 

Provavelmente era o que faria a maioria das pessoas, e confesso que pensei nisso. Mas pensando melhor vejo que isso faz parte da estratégia. Criar obstáculos, entropias, areias na engrenagem, para cansar o consumidor. Para que se desista.

 

Nem pensar. Vão levar comigo. Já levaram com uma cartinha da advogada, se não responderem sigo para o Centro de Arbitragem de Conflitos de Consumo, e se não resultar levam com o Julgado de Paz, e de vez em quando levam com um postezinho no Blog. Assim como assim este Blog já é o quarto resultado à pesquisa pela palavra Ensitel. Pode ser que faça mossa, informando as pessoas acerca da política da Ensitel quando vende equipamento defeituoso, não cumprem, sequer, a lei.

 

Neste momento, a única coisa que pretendo é que fiquem com o equipamento defeituoso e me devolvam o dinheiro (já passei a fase em que apenas queria que trocassem o equipamento por um novo). Se for obrigada a ir para Centros de Arbitragem e Julgados de Paz acrescento as despesas legais e as deslocações.

 

Dá mais trabalho, e não será tão depressa que começo a usar o equipamento que comprei, mas eles contam com isso como factor dissuasor, esperam que as pessoas desistam.

 

Amiguinhos da Ensitel, se passarem por aqui, garanto-vos que não está nos meus planos desistir, e terão de levar comigo até tomarem a atitude certa.

 

(Veja também Ensitel take 1, Ensitel take 2, Ensitel take 4, Ensitel take 5 ou salte directamente para o Ensitel take 6)

 

 

Ensitel (take 2)

Jonasnuts, 28.02.09

Curiosa, fui ver.

Uma pesquisa simples por Ensitel dá pano para mangas em termos de reclamações. Muitas, muitas, muitas pessoas com o mesmo tipo de resistência à troca (ah, porque tem um risco - que mais ninguém vê), o mesmo tipo de falcatruas e desvios. O rol de reclamações é interminável.

 

Penso que estará para breve a criação da associação dos clientes insatisfeitos da ensitel.

 

A minha pergunta é muito simples, a partir de quantas reclamações é que uma empresa é multada?

 

De que é que serve a reclamação, para além de contribuir para resolver problemas pontuais? Se há um padrão de reclamações, continuado no tempo, não há quem multe este tipo de práticas desonestas?

 

Se isto fosse nos Estados Unidos, já tinham ido à falência, com processos legais e indemnizações chorudas aos lesados.

 

(Veja também Ensitel take 1, Ensitel take 3, Ensitel take 4, Ensitel take 5 ou salte directamente para o Ensitel take 6)

 

Casio - Manuais

Jonasnuts, 12.05.07
Não se pense que eu agora descobri a pólvora com as reclamações e que, vai daí, comece reclamar em todas as direcções, porque não é o caso. Eu sempre reclamei. Refilo pouco, mas reclamo bastante (ver a diferença, aqui). Desde sempre.

A minha saga com a Kodak vem de longe, e por motivos semelhantes aos que me levam a escrever este post.

Herdei  hoje, uma máquina fotográfica Casio EX-Z750.

Gosto de ver os manuais. Gosto de saber aquelas coisinhas que só lendo os manuais é que se sabem. Do tipo, se clicar em simultâneo nas teclas E3, B4 e C7 enquanto dá um salto e um mortal encarpado, o café sai mais espesso.

Como guardo, religiosamente todas as caixas e manuais (e nem sou católica), eu sabia que a caixa estaria arquivada num dos depósitos de caixas aqui de casa. Sim senhor, lá estava. Manual em CD, que é ecológico e o papel ocupa mais espaço.

CD no PC. Hum....posso ler o manual em Árabe, Chinês simples, Chinês Trad (seja isto o que for), Holandês, Francês, Inglês, Alemão, Italiano, Coreano, Espanhol e Sueco. Eu falo Inglês, percebo bem o Francês e o Espanhol (castelhano), mas de resto mais nada. Mas essa não é a questão. Eu sou portuguesa, e a máquina foi comprada em Portugal, mais propriamente na Fnac do Saldanha. Ok, vamos ao site, pode ser que existam manuais em Português.

Digito no browser www.casio.pt, e vou parar a http://www.casio-europe.com/euro/

Se nem a porcaria do site têm em português, muito menos manuais.

É impressão minha, ou há uma lei que obriga à existência de manuais em língua portuguesa?

Vai sair mail para a Casio, obviamente, mas não há nenhum organismo que controle estas coisas, e para quem também se possa enviar um mail?

Acho inadmissível que as marcas não disponibilizem informação na língua dos seus clientes. Sim, é mau feitio, que eu sei inglês. Não gosto é que partam do princípio de que eu tenho de saber inglês e eles não têm de saber português.

Burros.

Google e a China

Jonasnuts, 05.02.06

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Os mais atentos (lá estou eu a falar como se isto fosse lido por muita gente) notarão que os anúncios google que ali estavam ao lado, já não estão.
Nunca deram lucro (de que eu me tenha apercebido, pelo menos) e na realidade estavam ali apenas para testar a coisa, mas.....por poucos cliques que desse, sempre eram uns tostões que entravam nos bolsos do google.
Há já muito tempo que o google tinha deixado de ser cool, pelo menos para mim, e a bem dizer, não sou geek, sempre preferi o SAPO que sempre me satisfez as necessidades.

Desde a celeuma da semana passada, com o google assumidamente a vender barato o respeito pelos Direitos Humanos a troco da sua entrada na China, que o google perdeu para mim todo e qualquer interesse.

Tirei os anúncios ali do lado e sim, teria feito exactamente a mesma coisa se aquilo rendesse como um euromilhões desenfreado.

Junto assim o google às outras marcas que abandonei por uma razão ou por outra, a saber: a Kodak, a Benetton, a Maison dos Crepes e, se puxar pela cabeça, ocorrer-me-ão certamente mais duas ou três.

E vocês? Vão continuar a achar que google rula?

Filhos da Pluma

Jonasnuts, 22.12.05

img_garrafas_propano_pluma_w130.jpg

São os senhores da Galp, que em vez de gastarem uns milhares valentes em campanhas publicitárias e em comunicação, deveriam ter gasto uma parcela substancial da maquia a apetrechar os stocks dos revendedores, para que uma pessoa não chegasse de pluma na mão e batesse com o nariz na porta.

Na zona de Paço de Arcos, são mais as vezes em que nenhum revendedor tem Pluma do que as que tem.