Esta conversa aconteceu há 2 minutos. Isto é, o tempo de desligar o telefone e virar-me para o browser.

UPS: Bom dia, é a Senhora Dona Maria João etc etc ?

Eu: Sim, sou eu.

UPS: Temos aqui uma encomenda proveniente dos Estados Unidos cuja previsão de entrega é amanhã, queríamos apenas confirmar o seu nome completo e o número de contribuinte.

Eu: O nome completo é Maria João etc etc etc etc etc etc, e o número de contribuinte é tantos e tantos.

UPS: Ok, obrigada, entregamos amanhã.

Eu: Mas a que horas? É que eu trabalho fora de casa e não estou disponível, a não ser que agendemos uma hora de entrega.

UPS: Pois, mas quem gere a agenda são os estafetas, portanto, se a encomenda falhar, eles deixam um contacto, para a senhora ligar a agendar a entrega.

Eu: Ok, mas o que eu estou a dizer é que a entrega vai falhar, e podíamos agendar já.

UPS: Pois, mas não funciona assim.

Eu: Então, o que me está a dizer é que não podem agendar uma entrega, e têm de esperar que esta falhe, para enfim, agendar uma nova entrega? Parece-me um desperdício de recursos.

UPS: Pois, mas é assim que funciona.

Então está bem.

Ou sou eu que sou uma ave rara (por trabalhar fora de casa), ou a UPS deve ter uma muito baixa taxa de sucesso na primeira tentativa de entrega.

Ainda não consegui perceber por que razão os flashmobs (quando dignos desse nome, evidentemente) mexem comigo. Mas também não pensei muito sobre o tema.

 Via Rita Quintela (que por sinal está a precisar de preencher a lista de livros escolares usados que possamos ter em casa).

Mais, aqui.

Vital Professor Doutor de Coimbra, meu Deus Moreira, deputado independente eleito pelo Partido Socialista, foi o único português que votou a favor da ACTA. Tomei nota, e acredito na liberdade de voto para todos. Eu incluída. Nas próximas eleições, no momento de votar, vou-me recordar desta liberdade de Vital Moreira.