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Jonasnuts

Jonasnuts

Freddie

Jonasnuts, 07.07.17

 

Quando cá vieram os "Queen"+Adam Lambert fui ver. A contragosto. 

Não é que o Lambert não seja um grande vocalista (que é diferente de ser um grande cantor, atenção). Não é que o Adam não tenha um vozeirão, que tem.

 

O problema é que, obviamente, não é a mesma coisa. Nem eles dizem que é, claro. Mas é muito estranho, ouvir a parte instrumental da música muito semelhante ao original, e, de repente, músicas que já ouvimos centenas (milhares?) de vezes, e que são daquela maneira, naquele sítio entra aquela voz, e de repente entra outra coisa. Foi impossível não me sentir desiludida, a cada música.

 

Foi uma desilusão palerma, claro. Porque foi uma desilusão emocional. Racionalmente eu sabia que não iria ser a mesma coisa. Portanto, nem sequer me iludi. 

Eu sabia que não ia gostar. 

 

Não regressarei a um concerto de "Queen" a não ser que....... todos os Queen que sobraram se voltem a juntar (o John Deacon não alinhou nesta fantochada) e em vez de um vocalista de substituição, seja o público a cantar. Nesse eu alinho :)

 

Este vídeo foi captado no início deste mês, em Londres, num concerto dos Green Day.

 

 

A música como auxiliar de memória (Alzheimer)

Jonasnuts, 18.08.16

Não é novidade já aqui falei disso (auto-link), embora para mim tenha chegado demasiado tarde.

 

Mas vem a propósito do filho que fez um vídeo com o pai e que se tornou, obviamente, viral.

 

O filho, Simon 'Mac' McDermott, vendo o pai a fugir, sem sair do sítio, encontrou a música. 

E nos momentos em que canta, o pai, Ted McDermott, regressa.

 

Quem tem (ou teve) familiares com Alzheimer, sabe que estes regressos são raros (e vão rareando cada vez mais, com a progressão da doença), pelo que qualquer ferramenta ou estratégia que proporcione esses momentos é de usar e abusar. Fica toda a gente a ganhar.

 

Podem saber mais sobre este pai e sobre este filho, aqui.

 

A música é uma ferramenta extraordinária, para a memória, e não é preciso que se tenha sido cantor, ou que se tenha trabalhado na indústria. Basta apenas que se tenha ouvido música. 

 

 

Gostava de ter sabido disto a tempo de ajudar a minha avó e, consequentemente, a minha mãe. 

 

Fica para a próxima.

Hello darkness

Jonasnuts, 03.03.16

Raramente gosto de covers. Ou melhor, raramente gosto de covers de músicas de que gosto. 

 

Até hoje, salvo raras excepções, os originais são sempre as melhores versões. Seja pela qualidade artística da coisa, seja pelo valor emocional que representa para mim. Não mais do que uma mão cheia de versões conseguem, da minha parte, uma comentário do tipo "ok, está ao mesmo nível". Assim de repente (eu nunca penso muito nos posts que escrevo, isto é sempre coisa do momento), só há uma versão que prefiro à versão original. É o Because, dos Beatles, interpretado pelo Elliot Smith. E olhem lá que o Because é a minha música favorita dos Beatles. Fiquem aqui com o link para a versão do Elliot Smith.

 

Simon & Garfunkel ao vivo no Central Park foi o primeiro LP que comprei na vida. Ao contrário do que se poderia esperar, não foi um gosto herdado em casa. Podia ter sido, mas não foi. Vi o concerto na televisão e foi amor à primeira vista. É certamente um dos álbuns da minha vida, e dos que mais ouvi, em loop. Na eleição de músicas favoritas não sou muito original, e o Sound of Silence está, claramente, no top 3.

 

Chegou-me hoje aos ouvidos (e aos olhos) uma versão do Sound of Silence. Na realidade, já há 3 ou 4 dias que esta versão me tenta chegar aos ouvidos, mas tinha andado a resistir porque, lá está, não gosto de covers. Habitualmente.

 

E pronto, a partir de hoje, há mais uma versão que eu considero estar, pelo menos, ao nível do original. Passam portanto a meia dúzia.

 

Não conheço os senhores Disturbed, e não ouvi (ainda) mais nada que tenham feito. Pode ser que seja bom, pode ser que seja mau. 

 

Mas a versão que fizeram do Sound of Silence, é muito boa.