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Jonasnuts

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Ensaios

Jonasnuts, 18.09.20

Para que uma coisa corra bem, é preciso sempre ensaiar muito. Muita gente não dá o devido valor, nem investe horas suficientes, não dedica atenção suficiente ao processo. Aliás, amiúde (palavra de que gosto quase tanto como de debalde), amiúde, dizia eu, oiço dizer "não ensaio muito, porque isso tira a autenticidade", ou "prefiro improvisar".

Oh meus amigos........ a autenticidade e a improvisação implicam muito treino, muito trabalho, lá está, muito ensaio.

E os ensaios podem ser excelentes, porque são espaços em que o erro é bem-vindo, em que se pratica muito, em que se aperfeiçoa, em que aprendemos a conhecer-nos e a conhecer quem nos rodeia, e a falhar em conjunto e a aprender em conjunto, que tem (quase) sempre muito mais piada, e é muito mais rico.

Às vezes, os ensaios são melhores que o concerto. Não é frequente, é até bastante raro, mas acontece.

Um desses casos é o deste "Somebody to love", de 1992. Ora.... eu sou uma forte apreciadora de Queen. Atenção, por Queen entenda-se a banda que acabou no momento em que Freddie Mercury bateu a bota, e não aquele sucedâneo que anda por aí a passear-se pelo mundo e que por sinal, contrariada e com razão para isso, já vi (auto-link). 

Muita gente se arrisca a fazer covers de Queen, raras são as que o conseguem fazer com algum sucesso.

O que o inusitado George Michael conseguiu fazer com este "Somebody to Love", no ensaio do concerto de tributo ao Freddie Mercury foi extraordinário e sublime. Vou especular, achando que a presença de David Bowie na audiência terá sido fator de elevado contributo para o sucesso. Aliás, o extraordinário da prestação pode ser aferido pela cara do próprio Bowie, e pelo seu aplauso e, atrevo-me a dizer, pelo seu olhar guloso. Tudo bom.

O ensaio não foi isento de erros, que não foi, mas é um registo a que regresso com muita frequência, porque TUDO neste vídeo é bom, até os erros, que fazem parte e devem saber bem.

Ensaiemos portanto. Muito. Muitas vezes.

 

 

Freddie

Jonasnuts, 07.07.17

 

Quando cá vieram os "Queen"+Adam Lambert fui ver. A contragosto. 

Não é que o Lambert não seja um grande vocalista (que é diferente de ser um grande cantor, atenção). Não é que o Adam não tenha um vozeirão, que tem.

 

O problema é que, obviamente, não é a mesma coisa. Nem eles dizem que é, claro. Mas é muito estranho, ouvir a parte instrumental da música muito semelhante ao original, e, de repente, músicas que já ouvimos centenas (milhares?) de vezes, e que são daquela maneira, naquele sítio entra aquela voz, e de repente entra outra coisa. Foi impossível não me sentir desiludida, a cada música.

 

Foi uma desilusão palerma, claro. Porque foi uma desilusão emocional. Racionalmente eu sabia que não iria ser a mesma coisa. Portanto, nem sequer me iludi. 

Eu sabia que não ia gostar. 

 

Não regressarei a um concerto de "Queen" a não ser que....... todos os Queen que sobraram se voltem a juntar (o John Deacon não alinhou nesta fantochada) e em vez de um vocalista de substituição, seja o público a cantar. Nesse eu alinho :)

 

Este vídeo foi captado no início deste mês, em Londres, num concerto dos Green Day.

 

 

Geeks and Freaks

Jonasnuts, 19.09.13

Para os geeks e para os freaks, este vídeo tem piada. Para os geeks e freaks, tem muita piada. Para mim, que nunca pesquei (ou gostei) de física, é brilhante. Bohemian Rapsody, cantada acapela, por um só gajo, que estava a fazer o doutoramento em não sei o quê (relacionado com física), e deu-lhe para ali. Está muito bem feito.

 

 

 

A notícia aqui, e cheguei a isto via Facebook da Helena.