Pedir ajuda
Esta é a expressão que parece estar na ordem do dia, e eu acho que os portugueses estão a ser enganados (nada a que não estejam habituados, mas mesmo assim).
Quando peço ajuda para qualquer coisa, parto do princípio de que a ajuda que me vai ser prestada é desinteressada, é fruto de amizade ou profissionalismo, que, a ser-me cobrada, o será em géneros, um dia, sem agendamento preciso, na base da reciprocidade da coisa.
Se procurarmos a definição de "ajuda" na Priberam, encontramos a primeira definição proposta:
Ora, o que eu acho, é que se for necessário recorrer a apoio externo do FMI ou do outro da União Europeia que tem muitos EE e de que nunca me lembro, não vamos estar a pedir ajuda, porque, o que nos vai ser prestado não tem características de ajuda. Não é desinteressado, não é um favor, não é grátis, enfim, não e ajuda. Pelo menos na primeira sugestão do dicionário.
Se virmos bem, a "ajuda" vai ter enormes custos, situação muito mais compatível com a segunda definição para a palavra "ajuda" proposta pela Priberam:
Esta, pode não ser a ajuda que vamos pedir, mas será certamente a que vamos receber.