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Jonasnuts

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Why I love Twitter

Jonasnuts, 16.12.20

Tiago André Alves on Twitter.jpg

Não é segredo para ninguém que o Twitter é, desde há muitos anos, a minha rede favorita, já aqui proclamei esse meu amor, várias vezes.

Posso até dizer que teve mais do que um grande impacto na minha vida,  tenciono falar sobre um desses impactos, o mais distante, antes do fim do mês, assinalando uma efeméride pessoal e não só.

Gosto que não seja massivo, gosto que seja mais qualidade do que quantidade (enfim, vá, pronto), gosto dos códigos partilhados que só se alcançam em redes nicho e que fazem com que haja o sentimento de pertença (uma das características que define uma comunidade - não consigo desligar a técnica que há em mim, nem mesmo num post mais emotivo :)

Para quem (ainda) está de fora, um pequeno exemplo que é absurdamente delicioso.

Por causa de um tweet palerma da Sofia Vala Rocha, o Tiago André Alves respondeu com um "Cara Sandra Vala Rocha, tenha juízo", a senhora põe-se a jeito e responde com "A quantidade de vezes que me chamam Sandra, não faz ideia. Eu replico “ É SOFIA, significa sabedoria...” e, rapidamente o Tiago André Alves devolve um assassino: "Eu sei que Sofia significa sabedoria, daí achar mais apropriado chamar-lhe Sandra."

 

Ora, isto é frequente no Twitter, estas picardias, estas tiradas mordazes, sarcásticas e assassinas (enfim, nem todas com a qualidade das do Tiago, mas tenta-se). Mas não é (só) isto que me atrai, e não é à tirada que me refiro neste post.

O que me atrai é que, de uma forma absolutamente orgânica, a comunidade, ou parte significativa dela, tenha adotado o nome Sandra.  De tal forma que, por causa duma segunda palermice (é prolífera) a senhora já esteve nos Trendind Topics, aqui há atrasado, como Sandra.

Quem está de fora, não percebe, a coisa passa ao lado, mas, para quem pertence, para quem conhece os códigos, para quem consegue traduzir, a simples referência à Sandra, em determinados contextos,  identifica uma origem comum, e reforça o sentimento de pertença. Lá, como fora.

 

I love Sandra.

Resumo do dia #RDD

Jonasnuts, 06.10.20

Jonasnuts on Twitter_ _Acho que vou dar início a

Antigamente, quando se entrava no irc (e ainda hoje, quando se acede a muitas plataformas) é-nos apresentada a MOTD. Raramente olhamos para a coisa.

Ultimamente tenho parado (ainda) mais pelo Twitter. Não é que seja novidade, não é de agora que eu escrevo sobre a minha clara preferência por esta rede social. Mantém-se a preferência, agora que estou num movimento de cada vez menos Facebook, que só me está a fazer a bem (o que me prende ainda por lá são alguns amigos que não consigo converter e trabalhar numa área que me obriga a).

Não me vou alargar sobre as vantagens do Twitter. Não é para toda a gente. Mas é para mim, que é o que interessa. 

No Twitter, as timelines são diferentes consoante as pessoas que seguimos. Não há duas timelines iguais. Podem ser parecidas, podem ser, num determinado momento, muito semelhantes, mas nunca são iguais. É até possível que duas pessoas, estando em simultâneo no Twitter, não se cruzem nos mesmos temas, nas mesmas threads, nas mesmas conversas; sei de uns eclairs que, lamentavelmente, me passaram ao lado. 

Isto ocorreu-me no dia 2. Momento em que fiz o tweet cuja imagem encabeça este post. Nesse dia comecei o meu exercício. Olhei para o que disse, para as pessoas com quem tinha interagido, para os temas que me tinham marcado, em público e em privado, e fiz a minha seleção. Foi meu último tweet. Depois disto, saí. 

Jonasnuts on Twitter_ _Resumo do dia_ ténis, whe

Reparem...... não é preciso ser algo profundo e importante, na realidade, a grande maioria dos temas do primeiro dia eram palhaçada. Mas eu valorizo muito a palhaçada. É muito importante, rir.

Gosto da limitação que me obriga a hierarquizar e a fazer uma seleção. Coisas que não me são naturais e que ando a praticar. 

Tenho repetido todos os dias, desde aí. Perguntaram-me ontem (mas eu só vi hoje), se vou fazer sempre. Sempre é muito tempo. Vou fazer enquanto me apetecer e enquanto me lembrar. Ainda estou a apurar a coisa. O "Resumo do dia" vai ser substituído por uma hashtag, evidentemente (#RDD), e tenho de afinar a seleção, que me escapou um bife Wellington que merecia ter ido ao pódio. Erros de principiante.

Divertido? Divertido era se mais pessoal começasse a fazer os seus #RDD, para compararmos cromos e para ficarmos com um retrato do Twitter, naquele dia, para aquela pessoa. 

 

Sim, isso. O #RDD é uma espécie de selfie diária, da timeline. Das timelines. Todas diferentes.

Descer a avenida, sem sair de casa

Jonasnuts, 16.04.20

250574.jpg

Há já algum tempo que estou apreensiva em relação ao 25 de Abril e à forma como o celebraremos, este ano.

Algures no início do mês passado, andei à procura de sementes de cravos vermelhos, para os plantar e poder ter cravos vermelhos sem sair de casa. Debalde. (Adoro a palavra debalde).

Ocorreu-me há pouco que há uma forma porreira e pedagógica de celebrar e assinalar o 25 de Abril, sem sair de casa, digitalmente.

No Twitter, where else, há uma conta que, de há mais de uma década para cá, tweeta a par e passo todos os momentos da revolução, à hora a que eles aconteceram. Não é a primeira vez que falo desta conta (auto-link), mas acho que vale a pena a repetição.

Este ano temos mais tempo e temos os putos em casa, pode ser que seja uma forma gira de lhes dar a conhecer a revolução dos cravos.

Assim, no próximo dia 24, por volta das 21h30, sigam com atenção a conta de twitter @25Abril1974

Começam normalmente assim:

25 de Abril de 1974 on Twitter_ _Major Otelo Sarai

Para quem não tem conta de Twitter e queira começar a ter, depois de criada a conta, sugiro a instalação de uma app, seja o Tweetdeck seja outra qualquer. Alguma coisa, sou a @jonasnuts, por lá.

 

 

 

#projectopenair

Jonasnuts, 15.03.20

 #projectopenair

Isto é um post com um grande suponhamos e com uns bicos dos pés. Embora os suponhamos sejam normais, os bicos dos pés nem por isso, mas é uma área em que estou a tentar melhorar. 

O Twitter é, desde há muito, a rede que está, em permanência, na minha vida. Mesmo que não publique muito, há sempre um ecrã com o twitter aberto, no meu local de trabalho, e em dispositivos mobile, quando estou away.

 

Sempre que preciso de estar bem informada, é ao Twitter que recorro. Até já escrevi uma carta de amor ao Twitter (auto-link). 

Portanto, há já umas semanas que tenho ativadas uma série de colunas, com termos acerca dos quais quero estar atenta; coronavírus, covid-19, enfim, estão a perceber a onda.

Na semana passada, vi pelo rabinho do olho qualquer coisa que me chamou a atenção, precisamente no ecrã onde o Twitter corre (que não é o ecrã principal), e olhei com mais atenção.

 #projectopenair

Fui ver. A neve não caía, mas achei piada. E achei sobretudo que, no meio de tanto horror e de tanta gente com medo, e de tantas "notícias" catastróficas, isto era fixe. Fiz RT, com um comentário/recomendação:

 

#projectopenair

O meu RT ganhou logo alguma tração. Muitos RTs do meu RT, muito feedback, em público e em privado e pronto. Foi fixe durante umas horas.

Eis senão quando, recebo esta mensagem, do autor do tweet original:

#projectopenair3-1.jpg

Vamos ignorar aquele "joana" que, quem me conhece sabe que me vira do avesso.

O resultado da conversa com o Observador, que me parece ter sido o primeiro a agarrar a coisa, pode ser visto aqui.

Já estou farta de ver o #projectopenair numa catrefada de sítios e verifico que os apoios têm sido muitos e avassaladores. Podem ver um agregado, aqui.

Vamo-nos concentrar agora na parte do suponhamos e, consequentemente, dos bicos dos pés.

 

E se foi o meu RT que deu o fogo à peça?

 

Não era fixe? Quer dizer, para o mundo, era irrelevante, mas, para mim, era muito fixe :)

25 de Abril a par e passo

Jonasnuts, 24.04.18

 @25Abril1974 Twitter.jpg

Há uma conta no Twitter que só funciona uma vez por ano, desde 2009.

 

Começam por volta das 22h00 de 24 de Abril. 

 

O Posto de Comando esta estabelecido Regimento de Engenharia 1, na Pontinha.jpg

Acabam às 20h00 de 25.

 

Entre um momento e outro, vão fazendo "live tweets", como se a revolução de 1974 estivesse a decorrer no momento.

 

No sub-título do Blog lê-se:

 

"Se em 25 de Abril de 1974 o MFA tivesse uma conta de Twitter provavelmente era assim que reportava o dia da Revolução"

 

É uma conta como deve ser. Automática, mas gerida por pessoas. Respondem a perguntas sem atropelar a evolução da revolução.

 

De ano para ano vão melhorando detalhes.

 

Serviço Público, portanto.

 

É segui-los, no Twitter.