Porque é que é a revolução dos Cravos?
Conhecia a história, mas não contada na primeira pessoa. A razão pela qual gostamos tanto de cravos vermelhos, chama-se Celeste Caeiro.
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
Conhecia a história, mas não contada na primeira pessoa. A razão pela qual gostamos tanto de cravos vermelhos, chama-se Celeste Caeiro.
Mais para ler
Há já algum tempo que estou apreensiva em relação ao 25 de Abril e à forma como o celebraremos, este ano.
Algures no início do mês passado, andei à procura de sementes de cravos vermelhos, para os plantar e poder ter cravos vermelhos sem sair de casa. Debalde. (Adoro a palavra debalde).
Ocorreu-me há pouco que há uma forma porreira e pedagógica de celebrar e assinalar o 25 de Abril, sem sair de casa, digitalmente.
No Twitter, where else, há uma conta que, de há mais de uma década para cá, tweeta a par e passo todos os momentos da revolução, à hora a que eles aconteceram. Não é a primeira vez que falo desta conta (auto-link), mas acho que vale a pena a repetição.
Este ano temos mais tempo e temos os putos em casa, pode ser que seja uma forma gira de lhes dar a conhecer a revolução dos cravos.
Assim, no próximo dia 24, por volta das 21h30, sigam com atenção a conta de twitter @25Abril1974
Começam normalmente assim:
Para quem não tem conta de Twitter e queira começar a ter, depois de criada a conta, sugiro a instalação de uma app, seja o Tweetdeck seja outra qualquer. Alguma coisa, sou a @jonasnuts, por lá.
Mais para ler
Há uma conta no Twitter que só funciona uma vez por ano, desde 2009.
Começam por volta das 22h00 de 24 de Abril.
Acabam às 20h00 de 25.
Entre um momento e outro, vão fazendo "live tweets", como se a revolução de 1974 estivesse a decorrer no momento.
No sub-título do Blog lê-se:
"Se em 25 de Abril de 1974 o MFA tivesse uma conta de Twitter provavelmente era assim que reportava o dia da Revolução"
É uma conta como deve ser. Automática, mas gerida por pessoas. Respondem a perguntas sem atropelar a evolução da revolução.
De ano para ano vão melhorando detalhes.
Serviço Público, portanto.
É segui-los, no Twitter.
Mais para ler
Para que cá em casa não aconteça o que a Imprensa Falsa preconiza (e ele é irónico, mas neste caso não deve andar muito longe da verdade), já temos programa para logo à noite.
Recomendo a pais que queiram mostrar aos teenagers como era, viver em Portugal, antes do 25 de Abril.
Mais para ler
Mais para ler
Todos os anos tento escrever sobre o 25 de Abril de 1974, no dia próprio. Mas este ano não via nada de jeito para escrever para além do óbvio, onde estava, onde estaríamos, os blogs não existiam, enfim, tudo coisas que eu própria já referi ou alguém o fez melhor que eu.
E, embora não consiga ultrapassar o "alguém o fez melhor que eu", surgiu uma pergunta que inspira este post.
E se o gajo tem cumprido a ordem e tem disparado?
Todos falam do herói que foi Salgueiro Maia (e foi), e muitas vezes, demasiadas vezes, é esquecido o homem que estava do outro lado. O que não cumpriu a ordem. O que não disparou.
Nunca o vi em discursos, nunca o vi chegar-se à frente, nunca o vi à procura de protagonismo. E no entanto, merecê-lo-ia. Porque é preciso tomates para disparar, mas são precisos os mesmos tomates (ou maiores) para não disparar.
O Alferes Miliciano Fernando Sottomayor recebeu a ordem e não a cumpriu. Disseram-lhe para disparar, e ele não disparou. E se tivesse disparado?
Há pouca coisa sobre ele, online. Uma referência num artigo do Diário de Notícias do ano passado, (os senhores do DN mudaram de site, e quebraram o link, ver mais informação aqui) e um PDF, escrito na 1ª pessoa:
Pela parte que me toca, obrigada por não ter cumprido a ordem. Obrigada por não ter disparado. Obrigada por ter corrido o risco.
25 de Abril sempre!
Mais para ler
Um trabalho de Pedro Leal e Teresa Abecassis que pode ser visto no seu sítio original, aqui. Mas como os senhores se esqueceram do "partilhar" a malta deu a volta.
Mais para ler
Mais para ler
Porque está quase a terminar o dia, não queria deixar passar a oportunidade para deixar aqui algumas palavras de ordem que me lembro de ouvir, em algumas manifestações, montada nas cavalitas do meu pai.
Mais para ler