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Jonasnuts

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Os cagões

Jonasnuts, 06.05.10

Detesto cagões, e cagonas já agora, que eu não sou esquisita.

 

E a inflação de cagões e cagonas, nos últimos tempos, tem sido astronómica.

 

Pessoas que dão demasiada importância a si próprias, pessoas que têm tiques de superioridade, pessoas que têm um ego maior, muito maior, que o talento, pessoas que acham que nos estão a fazer um favor pelo simples facto de respirarem o mesmo ar que nós.

 

Tive um encontro com uma cagona, na semana passada. Uma reunião da qual saí meia aparvalhada, e olhem que para eu sair meio aparvalhada duma reunião, e preciso que a coisa seja mesmo grave. Todo o ar de "eu sou muita boa", "eu escrevo muito bem", "eu sou um blog de referência", "eu tenho muitas visitas". E eu já com um ar enjoado a olhar para o tal do Blog, que por sinal já conhecia, e a cuscar-lhe o sitemeter e a ver que, do ponto de vista das visitas, aquilo estava muito longe do que ela dizia. E mostrei-lhe o meu blog, este, para exemplificar a tagcloud, e o feedback foi "pois, mas isso é um blog muito simples" (e é, e eu gosto que seja, mas foi dito como um insulto). Não resisti a mostrar-lhe que o meu blog muito simples tinha o quíntuplo das visitas do dela. Sim, pelos vistos as mulheres também têm momentos "a minha é maior que a tua".

 

Já tinha explicado o que havia para explicar, já tinha feito a minha parte, deixei a cagona com os outros presentes, abandonei a reunião e nem sei como é que ficou a coisa, mas fortaleceu o meu sentimento em relação a cagões e a cagonas.

 

A minha experiência confirma-me frequentemente, quanto maior o ego, menor o talento. E os cagões normalmente, tem um enorme, enormíssimo ego.

 

Ou isso ou não me sei vender como deve ser. Se com aquele número de visitas aquela gaja faz aquele show of, eu vou começar a pedir passadeira vermelha para entrar aqui todos os dias de manhã. E se um dia o Markl, o Miguel Marujo, o Rodrigo Moita de Deus, o Pedro Correia ou a Maria João Shyznogud Pires cá vierem para uma reunião, tenho de assegurar que há fogo de artifício, banda ao vivo e cocktail de boas-vindas.

Férias das criancinhas

Jonasnuts, 04.05.10

Qualquer mãe (ou pai) que já ande nisto há uns anos, e tenha, como eu, o puto numa escola que fecha quando terminam as aulas depara-se todos os anos com o dilema do costume.

 

O que fazer com ele no mês em que ainda eu não estou de férias, mas ele já?

 

E oferta não falta mas, como tive oportunidade de descobrir em Junho do ano passado, ou pensamos na coisa com antecedência, ou estamos lixados, com f de cama.

 

Este ano, fruto da experiência do ano passado, já estou em campo à procura dum sítio de jeito, que o satisfaça e, mais importante, que me satisfaça a mim (sou mãe galinha, sempre fui, sempre serei, e não deixo o puto com os primeiros caramelos que organizam umas actividades que, no papel, parecem giras).

 

A 1ª semana de Julho está resolvida. Familiarmente resolvida. As restantes, até Agosto, estão apalavradas mas, não há bela sem senão, por estas 3 semanitas em que um bando de putos vai andar a desenvolver actividades pedagógicas que vão contribuir para o seu desenvolvimento psico-social e mais o raio que o parta, sai-me do bolso.

 

A continha, para 3 semana (e vem dormir a casa, que, como disse mais acima, sou mãe-galinha), já vai em €700.

 

Já quando eu era miúda me lembro de ter pena de não ter "terrinha". As minhas amigas iam 3 meses para a terrinha, e voltavam de lá felizes e contentes, de brincarem com a primalhada, em família e com ordem de soltura. Hoje, tenho pena de não ter "terrinha" porque seria para lá que empandeirava o puto, em ambiente familiar, com actividades que certamente iam contribuir para aquelas coisas importantíssimas que referi ali em cima, e sempre me sobrava alguma para quando chegasse a altura das férias em comum.

 

Fónix, que esta coisa do desenvolvimento psico coiso e mais além, custa caro.

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