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Jonasnuts

Jonasnuts

Despachem-se, porra

Jonasnuts, 20.05.09

Esta coisa dos new media e dos old media dá uma trabalheira a quem consome a informação.

 

Parece que andamos a ver a vida a 2 velocidades. A velocidade típica dos dias de hoje, e a velocidade a que os órgãos de comunicação social tradicionais andam que é, invariavelmente, mais lenta.

 

Vem isto a propósito duma notícia num jornal de pseudo referência em que noticiam que no Britain's got Talent já há um concorrente à altura da mediática Susan Boyle. E referem um concorrente do episódio da semana passada (ou mesmo da anterior), o Greg. (Vídeo)

 

Nos dias que correm, as notícias correm depressa e, mais, o consumidor final tem a capacidade de validar a informação. Portanto, colocar num jornal online uma pseudo notícia da semana passada, que já está desactualizada, apenas serve para desacreditar e descredibilizar o jornal em causa. No meu caso, não faz muita mossa, porque pela parte que me toca já não tinham qualquer crédito, mas apeteceu-me.

 

Assim, e caso o jornalista passe por aqui, deixo-lhe os vídeos da notícia da semana que vem, sobre os sucessos do último episódio do Britain's got talent. Foi no fim-de-semana passado e são duas criancinhas. Uma canta outra dança.

 

 

 

 

 

 

E já agora, apesar de em Portugal o American Idol ainda estar no princípio dos princípios, talvez seja bom saberem que os finalistas estão eleitos, e que é hoje, quarta-feira, que se sabe quem é o vencedor. Só para não fazerem notícias daqui a uma semana, a dizer quem é que está no Top 10.

 

Vivemos em tempos mais rápidos do que aqueles a que vocês estão habituados. Se nos querem fidelizar, enquanto consumidores de notícias, têm de ser relevantes. Despachem-se porra.

O engenheiro de som

Jonasnuts, 19.05.09

O engenheiro de som é uma profissão em vias de extinção.

 

Bem sei, bem sei, isto dito assim de rompante parece precipitado, mas é a conclusão a que chego.

 

Há muitos anos, era eu uma criança, lembro-me de acompanhar a minha mãe pelos corredores (que por acaso era só um) da Rádio Comercial, e os estúdios eram diferentes do que são hoje. Havia a cabine, onde estava quem ia falar, e do lado de fora, do lado de cá do vidro, havia um posto de trabalho, com umas maquinetas cheias de botões, e um senhor lá sentado com uns auscultadores. Na altura, lembro-me de ter perguntado ao Zé Ramos (que fazia as manhãs da Comercial) o que é que fazia aquele senhor, tanto botão fascinava a geek que mais tarde desabrocharia. E o Zé Ramos, pôs-se de cócoras (para ficar da minha altura) e explicou-me que para se fazer rádio eram precisos 3 elementos. O emissor (que eram as pessoas), o meio (que era a rádio) e o receptor (que eram os ouvintes), e que aquele senhor dos botões era a pessoa que se certificava que tudo o que saía da Rádio chegava aos ouvintes em condições, portanto, que o que havia que ser ouvido, saía em condições de ser ouvido, porque nem sempre os senhores dos microfones sabiam dessas coisas, e às vezes punham as vozes altas demais ou as músicas baixinho demais.

 

Pareceu-me fazer todo o sentido e é por isso que lamento que seja uma profissão em vias de extinção.

 

Aliás, parece-me que nos dias de hoje, que vivemos rodeados de som, em variadíssimos canais, a profissão de engenheiro de som faz cada vez mais sentido, mas parece que não. Pelo menos a avaliar pela qualidade daquilo que oiço.

 

Por exemplo, os senhores da Antena 3, que tratam dos podcasts do Há Vida em Markl e do Laboratolarilolela, não usam engenheiros de som, claramente. A voz do Markl, mais as vozes dos outros senhores que fazem as manhãs da 3 saem-me pelas colunas cada uma com seu volume. É uma aventura ouvir aqueles podcasts, com os dedos no botão do volume, pera lá, que agora é o Markl, deixa cá subir o som, agora são os senhores do estúdio, baixa lá isso que o senhor do carro do lado não consegue ouvir os martelos em condições. Se for o Laboratolarilolela pior ainda, a música tão depressa está aos berros, como a seguir não se ouve. Uma alegria. É sempre uma emoção. E é sempre com espanto que, ao ouvir os podcasts eu oiça sempre a promoção ao podcast "Não ouviu este programa?". Ó senhores, cortem lá a promoção ao podcast, do podcast. Para isso não precisam de engenheiros de som, basta bom senso e dois dedos de testa.

 

Outro exemplo, os senhores do AXN. Também não têm engenheiros de som, ou então, os que têm, são surdos, mas selectivamente surdos, porque só parecem ter dificuldades em ouvir as autopromoções. Sempre que se vai para intervalo de um programa qualquer é certo e sabido que temos de procurar o comando da televisão a correr, para carregar na tecla do mute, porque os putos estão a dormir na outra ponta da casa, e não queremos acordá-los.

 

É uma pena que os engenheiros de som estejam em vias de extinção. Tanta botão que há nos dias que correm e é logo nesta altura que eles se lembram de se extinguirem....

Rascunhos

Jonasnuts, 19.05.09

É a terceira vez esta semana que escrevo um post à pressa, daqueles que se escrevem sozinhos, em que os dedos nem precisam de consultar os neurónios........e no fim, guardo como rascunho.

 

Isto de ter mau-feitio, cansa.

 

 

William Shatner

Jonasnuts, 15.05.09

Quem disse que William Shatner não aparecia no novo Star Trek?

 

 

Não sou absoluta e inapelavelmente uma Trekkie, mas o Star Trek (juntamente com o Espaço 1999) foi a série que me fez perceber que seria uma eterna apaixonada por ficção científica. Por isso, por pertencer às minhas memórias, e à minha pessoa enquanto pessoa, não encaro de ânimo leve este novo filme. Ainda estou a decidir se vou ver ou não. Faz falta o William Shatner. Se ele entrasse, eu ia de certeza.