Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Jonasnuts

Jonasnuts

Fuck you

Jonasnuts, 21.05.09

Este vídeo foi feito para ser dedicado especialmente aos homofóbicos, mas eu, que sou de vistas largas, acho que se adapta a muitos mais idiotas, para além dos homofóbicos.

 

Sabem aquela coisa do "hoje acordei assim"? (Marca Registada, Bomba-Inteligente)

Pois olhem, hoje, não tendo acordado assim, é como me sinto.

 

Amanhã será melhor. Ou não.

 

 

 

 

Via Miguel Vale de Almeida

Conferência - Política e a web 2.0

Jonasnuts, 21.05.09

Soube pelo 31 da Armada que ia acontecer uma conferência que poderia interessar-me, profissionalmente. Os oradores são pessoas a quem reconheço competência na matéria, pelo que, pouco depois da hora marcada, cá estava eu (é onde estou neste momento).

 

E agora? Estou aqui no âmbito das minhas competências profissionais, mas continuo a ser eu, e a pensar pela minha cabeça.

 

Estou aqui cheia de posts nos dedos, posts que não posso escrever.

 

Não só porque não me quero meter em política mas, sobretudo, porque muitos dos Blogs aqui referidos estão no SAPO e, por mais chapelinhos que eu tenha, a verdade é que as várias facetas da pessoa que sou, são indissociáveis. E não se pode querer sol na eira e chuva no nabal.

 

Neste caso, e neste caso em específico, I choose work.

Stand up comedy

Jonasnuts, 21.05.09

Há pessoas que fazem stand up comedy e que mais valia estarem quietas.

 

Há outras que se movimentam noutras esferas, e são bons no que fazem, mas que claramente erraram a vocação, e deviam dedicar-se em exclusivo ao stand-up.

 

O Rodrigo Moita de Deus é um desses casos.

 

Outra pessoa a apresentar o mesmo tema, e dava um tratado sobre sestas e sonecas, daqueles que toda a gente finge que recebeu uma chamada no telemóvel e tem de sair para atender.

 

O Rodrigo parece o Bill Maher, e até as pessoas que, como eu, estão aqui por razões meramente profissionais, estão divertidas.

Aquela coisa da professora chanfrada

Jonasnuts, 21.05.09

Por esta altura já toda a gente ouviu falar da professora chanfrada. Há mesmo aqueles que já estão, como eu, cansados de ouvir falar do caso da professora chanfrada. Paciência, cansem-se mais um bocadinho, que é sobre isso que eu quero falar.

 

Para já, acho que o caso desta professora é excepcional. A senhora é doente. Claramente. Não creio que aquele tipo de discurso, numa sala de aula, seja a regra da maioria das salas de aulas. Internem a mulher. Problema resolvido. Se por acaso ela fosse professora do meu filho, a coisa seria diferente, porque para além de a internarem eu já teria tido uma conversinha de pé de orelha com a senhora, com a directora de turma, com o conselho directivo e com a respectiva direcção regional de educação.

 

Há aqui 2 questões fundamentais. A primeira, que a maior parte das pessoas desconhece, é que lidar com os pais das criancinhas deve ser das coisas mais frustrantes na vida dum professor. Eu não teria pachorra, aliás, por isso é que nunca seria professora, não tenho vocação. Aliás, aquelas mãezinhas da reportagem são nota disso mesmo....."pronto, ela falou daquela maneira e nós dissemos que por nós estava desculpada, que íamos falar com os maridos, mas que por nós tudo bem". E porque é que os maridos não estavam lá? Não são pais das crianças? E porque é que uma mãe tem de falar com o marido, neste caso? Tem de pedir autorização para pensar? E como é que, num caso em que alegam que este tipo de atitude por parte da professora é recorrente e vem de longe, deixam a coisa passar com um pedido de desculpas? Achavam que a atitude recorrente ia mudar de um dia para o outro, com um pedido de desculpas? Burras, burras, burras.

 

E a segunda questão fundamental tem a ver com a total falta de poder que os pais sentem, no que se refere ao que se passa dentro duma sala de aula e dentro da escola. Acompanho de perto um caso que me é muito próximo, de pais (inteligentes e esclarecidos) que desde o início do ano lectivo ouvem da sua criança relatos de tratamento discriminatório por parte de um professor. Já tiveram provas (escritas) da imbecilidade e incompetência do professor em causa. Recorreram à directora de turma, que se revelou ser igualmente incompetente e imbecil (embora de forma mais moderada, a senhora é uma anémona), recorrem agora ao conselho directivo, vamos ver. Mas durante todo o ano lectivo, e desde o primeiro contacto dos pais com a Directora de Turma, que a criança sofre pressões públicas (dentro da sala de aula, à frente de toda a turma) para não dizer em casa o que se passa naquela sala de aula. Coisas do tipo "tem um problema, vem falar comigo, não precisa de ir fazer queixinhas ao papá e à mamã".

 

Numa profissão tão corporativa como a dos professores, toda a escola funciona em bloco, contra os pais e contra os alunos. O que fazer? Medidas extremas e levar gravadores para dentro da sala de aula? Pois, se tiver que ser, seja. Fosse um pai ou uma mãe mais geek, e até se faria a coisa com emissão em directo na web, sem que o puto precisasse de saber que levava na mochila um carro de exteriores equipado com emissores de imagem e som, o peso já é tanto que mais gadget menos gadget não faria a diferença. É ilegal? É imoral? É pouco ético? Provavelmente, mas qual é a alternativa? Os canais existentes para o efeito, claramente não funcionam.

 

 

Encurralem-me, enquanto mãe, tratem o meu filho injustamente, e é verem eu levar tudo à frente, sejam quais forem os métodos (à excepção da violência, claro). E depois não se venham queixar que foram usados métodos pouco ortodoxos. Não falem de ortodoxia, quando emboscaram e encurralaram a leoa e a cria. Amanhem-se, lambam as feridas, baixem a crista, aprendam e sigam a vidinha.