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Jonasnuts

Jonasnuts

O procurador geral da república e a tecnologia

Jonasnuts, 21.10.07
Já aqui falei do que penso sobre algumas das competências técnicas do "nosso" procurador geral da República. Referi-me na altura à opinião que o senhor tinha emitido sobre essa corja de difamadores anónimos constituída pela blogosfera portuguesa. O senhor referiu-se aos Blogs como sendo "uma vergonha...tem que ter um mínimo de dignidade, e eu não estou para me maçar".

Portanto, o senhor não sabe o que é um Blog. O que, nos dias que correm, é sinal de ignorância grave. Está a precisar de um choque tecnológico.

Agora vem queixar-se de uns ruídos no telemóvel.

Ó senhor, isso não são escutas, é estática.
Ou isso, ou andamos todos sob escuta.

Assim sendo, não é de estranhar que o site da procuradora geral da República, as actualizações que se impõem, não sejam feitas, e este seja o CV disponível, e online neste preciso momento:




O actual procurador, não consta. Será prenúncio?

Procurador Geral da República - Blogs

Jonasnuts, 06.04.07
 

Acho piada que o Procurador Geral da República, diga que "os  Blogs é uma vergonha...tem que ter um mínimo de dignidade, e eu não estou para me maçar".

Na mesma intervenção, refere que não gosta de se meter em assuntos que desconhece.

Tendo em conta que, só nos Blogs do SAPO há mais de 100.000 Blogs registados, e o SAPO ainda não é líder de mercado, havendo vamos supor, 150.000 Blogs no Blogspot, mais 50.000 espalhados por outros sítios, estamos a falar de mais de um quarto de milhão de pessoas que, em Portugal, têm Blogs. São uma vergonha, estas pessoas? São indignas? São classificadas abaixo das cartas anónimas (que o senhor procurador lê por obrigação)?

Penso que o senhor Procurador precisa de ser mais bem informado sobre o que é um Blog, para que serve e como se usa. Talvez com umas noções básicas acerca do tema não dissesse os disparates que disse, e não tratasse tão mal uma parte significativa de portugueses, que ele deveria servir.

Eu não me importo de esclarecer o senhor Procurador, se ele estiver interessado em aprofundar esta questão, e em actualizar-se, portanto, em transporta-se para a era em que vivemos.

Se não estiver interessado, ao menos veja este trabalho do Enrique Dans(e substitua "empresa" por "procuradoria"):