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Jonasnuts

Jonasnuts

Há precisamente um ano

Jonasnuts, 17.10.09

Há precisamente 1 ano passei um fim-de-semana Blogosférico algo agitado.

 

De repente, na 6ª feira, uma série de factos concorreram para que, subitamente, grandes alterações em equipas de Blogs me caíssem em cima, salvo seja, fazendo com que o meu telemóvel e mail ficassem congestionados com pedidos, instruções, sugestões, retoques, registos, designs, detalhes, esclarecimentos, fofoquices, pessoal a querer saber quem é que se tinha despedido quem é que tinha sido despedido....e eu calada, a trabalhar para que as coisas ficassem prontas a tempo e horas, e a gosto.

 

Há 1 ano, nascia o Blog Jugular, e o Corta-Fitas tinha uma pequena crise (que mais tarde se veio a revelar ser de crescimento). Equilíbrio político, portanto.

 

Foi um fim-de-semana agitado.

 

Este ano, precisamente na mesma data, precisamente numa 6ª feira (passava já da meia noite, portanto tecnicamente foi na 6ª), também recebi um mail.

 

Que grande fim-de-semana :)  (que se vai estender, na limadela de arestas, pelo início da semana, que eu há coisas que não sei fazer e preciso do resto da equipa :)

 

Digamos que está a ser um fim-de-semana ventoso, mas muito produtivo :)

Casados, mini-saias, cocós e outros mimos

Jonasnuts, 27.09.09

Isto quem anda na Blogosfera às vezes dá nisto.

 

Já no tempo do IRC (não é o imposto, e só os mais antiguinhos é que percebem) era a mesma coisa. Mesmo depois de saber os nomes verdadeiros das pessoas, continuava a tratá-las pelo nick. Na Blogosfera é a mesma coisa. Mais coisa menos coisa, vai-se sabendo o nome real da pessoa que escreve no Blog.

 

Mas eu, não sei porquê, continuo a identificá-las pelo nome do Blog. A Sofia, se me telefone e me diz que é a Sofia, eu tenho de procurar na base de dados mental entre as várias Sofias, mas na realidade, Controversa Maresia há só uma.

 

Quem está de fora não percebe.

 

Na sexta-feira uma conversa surreal, com um casal amigo. Vão ao Mundo das Mulheres? Porreiro, vão conhecer a mini-saia e a cocó (cocó é o diminutivo carinhoso com que identifico a autora do Cocó na Fralda).

 

Às vezes gostava de ter dado outro nome a este Blog, ser a Jonas do Jonasnuts é um bocadinho narcisita demais, mas pronto, foi o que saiu na altura, que eu nem sequer queria ter Blog e só por causa do Vida de Casado (lá está, o Luís Luz), é que iniciei esta chafarica.

 

Isto às vezes dá em situações idiotas. Se a mesma pessoa escreve em 2 Blogs diferentes, ela é, para mim, duas pessoas. Foi por isso que andei uns tempos valentes a falar com a autora de um dos Blogs da minha vida (noutro post debruço-me sobre este tema, tentando não cair), sem saber que ela, era ela. Só passado muito tempo é que me caiu a ficha. Tu és a Cat do Blog coiso e tal (sem link porque é para ser sem link)? Sou, pensei que sabias. Burra, não sabia de nada eu, que divido as coisas por Blogs, e não por autores.

 

Sou boa para ler Blogs de esquizofrénicos.


P.S.: E antes que me apareçam aqui a dar na cabeça por causa do comentário à esquizofrenia, sim, eu sei que é uma doença mental, grave e controlável com medicação na maioria dos casos, e que caracterizá-la desta forma pode parecer desrespeitoso, mas não é.

Os nomes das coisas

Jonasnuts, 21.07.09

Os nomes parecem ter uma enorme importância para as pessoas. Parece que há uns nomes melhores que outros. Mais respeitáveis. Mais sonantes.

 

Blogosfericamente falando, há quem diga que, Blog que é Blog tem de ter 2 nomes.

 

Isso faz com que este Blog se encaixe na Classe C (ou mesmo D) da Blogosfera. Para se ser Classe A (não é o carro, é a separação dos targets por níveis de rendimento), precisa de ter dois nomes. Há excepções, mas a maioria da realeza Blogosférica, principalmente a mais antiguinha, tem 2 nomes.

 

Seja como for, de regresso aos nomes próprios. Existe sempre uma enorme curiosidade em saber quem se esconde por trás de um pseudónimo. Como se o uso de pseudónimo implicasse logo um segredo, ou algo menos próprio, é assim um bocadinho devasso, e, como se sabe, as pessoas gostam sempre de um bocadinho de devassa. Muita não, mas um bocadinho, para apimentar o marasmo do dia-a-dia.

 

E andam atrás. Andava tudo roxo para saber quem é O Meu Pipi (alguns ainda andam). Antes da Ana de Amsterdam ter publicado o seu nome, andava tudo numa de quem é ela, quem é ela, o Jumento é outro que tal, toda a gente quer saber quem é o Jumento, e agora, o mais recente mistério Blogosférico é o Senhor Palomar.

 

Costumo ser bem informada, nestas coisas Blogosféricas, deformação profissional claro, pelo que é com frequência que recebo telefonemas a perguntar coisas daqui e dali, quem é que se vai mudar, o que é que aconteceu naquele fim-de-semana, se ele foi despedido ou se saiu pelo seu pé. Enfim, as tricas Blogosféricas. Ontem, só ontem, recebi 4 contactos (por diferentes meios, curiosamente) de pessoas a perguntarem-me, olha lá ó Jonas, quem é este Senhor Palomar?

 

Não percebem a minha resposta. O Senhor Palomar é o autor do Blog Senhor Palomar. Sim, está bem, mas quem é ele? É o Senhor Palomar. Está bem, mas como é que ele se chama? Palomar, presumo que o senhor seja um aditivo, mais do que nome próprio. Vá lá pá, deixa-te de merdas, quem é ele?

 

E eles não percebem. E eu não percebo.

 

Curiosamente, escrevi um mail ao Senhor Palomar, ontem, antes do dilúvio de contactos detectivescos. Soubesse eu o que sei agora, abstinha-me, que o senhor deve ter a caixa de correio muito cheia de pessoas a querer tirar nabos da púcara.

 

E eu não percebo esta ânsia de se querer saber os nomes por trás dos nicks. É para quê? Para poderem dizer que sempre tinham suspeitado de que tinha de ser fulano ou sicrano? Para saber, depois de arquivarem e catalogarem a pessoa, se podem gostar ou se devem odiar?

 

 

Custa-lhes muito escrever Senhor Palomar?

 

Os decotes, os perfumes, a "recomendação" e o incêndio blogosférico

Jonasnuts, 14.04.09

Este vai ser compridinho.

 

Sempre gostei de me vestir à vontade. Calças de ganga, ténis, t-shirt ou sweat-shirt, e está a andar (a roupa interior não é relevante para o tema).

 

Acredito vivamente que a forma como a pessoa se veste não determina a sua competência, mas acredito em igual medida que os portugueses não pensam da mesma maneira. Se pensassem da mesma forma, a gravata teria sido abolida há muito, e este é só um dos exemplos de coisas que vestimos por causa das convenções sociais.

 

Quando comecei a trabalhar em publicidade, não sabia muito bem qual das áreas deveria seguir. Sabia que não queria ser copy, e que não podia ser visualizadora, mas tinha em aberto o contacto, a produção, o tráfego e a média. Tráfego e média estavam excluídos à partida, que eu preciso de coisas diferentes. Portanto, ou contacto ou produção. O contacto trata de fazer a ponte entre a agência e os clientes, o produtor trata de fazer a ponte entre a agência e os fornecedores. Confesso que tive dúvidas, cada trabalho tem as suas vantagens e desvantagens. O que acabou por me fazer optar pela produção foi o dress code. Para ser contacto eu teria de andar sempre empiriquitada, para ser produtora eu podia andar mais à balda. Baldas foi.

 

Isto tudo para chegar onde?

 

Se eu quero ter uma profissão que implica representar a empresa/instituição/organismo junto dos seus clientes/utentes, tenho de ter, à partida, algum discernimento em relação ao que posso e devo fazer para que essa representação seja positiva. E isso inclui o que visto. Não há liberdade, na medida em que as convenções não o permitem. 90% dos meus sapatos são ténis (sapatilhas para quem está mais a norte, embora eu já não faça ballet), mas em dia de reunião com parceiros, ou se vou representar a empresa num evento, penso duas vezes no que visto.  E tento vestir-me de acordo com as circunstâncias, mesmo que isso implique não ir de ténis ou de calças de ganga.

 

Claro que é tudo muito subjectivo, e aquilo que para mim é razoável, para o parceiro do lado pode ser intolerável, mas há os limites básicos do senso comum. É frequente entrar num elevador do meu local de trabalho, e sair de lá a cheirar ao "Opium" da drogaria do Sr. Mendes, porque alguém decidiu tomar banho naquilo e empestar tudo à sua volta. É corriqueiro ficar com dores de cabeça, só de me aproximar de algumas das pessoas com quem partilho o espaço de trabalho, tal é a quantidade de perfume que carregam. O contrário também acontece, às vezes paira um cheirinho a suor requentado que não se aguenta. Fazer o quê? Incluir na lista dos deveres dos trabalhadores o banho matinal?

 

Chateia-me que haja códigos que impõem determinadas regras de vestuário, mas chateia-me ainda mais que sejam precisos esses códigos. Estamos a perder o senso comum e o discernimento. Liberdade? Sem dúvida. Sempre. Mas liberdade significa anarquia? E a liberdade dos empregadores? Não estão no direito de não quererem ser representados por pessoas que não correspondem à imagem que pretendem transmitir?

 

E, convenhamos, a blogosfera masculina incendiou-se com a coisa, porque imaginava a Scarlett Johansson atrás do balcão da loja do cidadão. Se tivessem imaginado antes a D. Miquelina, mãe de 3 filhos, avó de 4 netos, a seguir pela enésima vez a dieta milagrosa da seiva da vida para perder em 3 semanas os 25Kg que tem a mais, se calhar não se incendiava tanto. Vá, acendia um fósforo.

 

 

Alguém pega nisto, por favor?

Jonasnuts, 15.01.09

Vejo hoje no 100nada um apelo. É credível (ou não estaria no 100nada), pelo que quero colaborar.

 

Alguém com Blog no SAPO me pega nisto e põe num post para eu poder destacar?

 

É que eu estou limitada, há uma regra fundamental e inquebrável nos destaques, que proíbe que este Blog alguma vez seja destacado no SAPO (sim, a regra é minha), pelo que não posso ser eu a chegar-me à frente. Digam qualquer coisa aqui nos comentários. Muito agradecida.