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Jonasnuts

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Cartão de cidadão

Jonasnuts, 04.11.08

O BI do puto caducou, está na altura de renovar. Preciso dos horários de funcionamento do arquivo de identificação de Lisboa. Vou ao Portal do Cidadão, onde sou informada acerca do Cartão de Cidadão, que substitui o BI, e que até tem site próprio. Lá vou eu, fixe, à distância de um clique.

 

Na Homepage do site do Cartão de Cidadão, pergunto-me se se trata do cartão de cidadão português. É que fico mesmo na dúvida.

 

 

Horários de atendimento, népia. No número de telefone, ninguém responde, não atendem.

 

Deverei procurar por service hours? Opening time?

 

Muito agradecida, ou Thank you very much, para me perceberem melhor.

Portugal dos pequeninos

Jonasnuts, 04.11.08

Portugal é um país pequeno, aí não há novidade. O problema é que a maioria das pessoas não se apercebe que, também neste caso, tamanho importa.

 

Esta introdução que não introduz nada vem a propósito da Wikipédia, e de um episódio típico da Internet Colaborativa, que aconteceu ao Nuno Markl. Nada de especial, nada que não tenha sido resolvido rapidamente. Vai ser uma daquelas histórias para contar aos netos, sobre a vandalização de uma entrada na Wikipédia (wiki-quê, avô?)

 

A Wikipedia em língua portuguesa está pejada de artigos em português do Brasil. Não tenho nada contra, quem lê este Blog sabe que acho o português do Brasil tão bom como o de Portugal, não há cá português de primeira nem português de segunda. São diferentes, obviamente, e prefiro o meu, mas apenas por isso, porque é meu.

 

Mas, porque é que há mais artigos em português do Brasil do que em português de Portugal? Porque eles são mais? São, de facto mais, mas mesmo assim, descontando as proporções, continua o português de Portugal a ter uma presença muito menor do que a "devida".

 

Nós não temos a tradição de contribuir. E quando contribuímos, ficamos com aquilo sob mira, para vermos se lá vai alguém mudar o que nós escrevemos. Somos muito competitivos. Estas coisas da web 2.0 e das ferramentas colaborativas são muito giras de dizer, e de incluir no nosso discurso, para mostrar que somos modernaços, mas a filosofia da coisa, a colaboração, não faz o nosso estilo.

 

Em cima disto tudo, não temos volume. Toda e qualquer ferramenta de colaboração vive do volume. Porquê? Porque as utilizações abusivas são desvalorizadas por esse volume. Se alguém abusa de um serviço de Tags, e se se tratar de um serviço com uma enorme massa de utilizadores, é preciso que o abusador não faça mais nada na vida, para que essa utilização abusiva seja minimamente eficaz. Portanto, dá uma trabalheira. O volume das utilizações legítimas abafa os abusadores. Em Portugal não. Somos poucos, e são poucos os que usam ferramentas de comunidade. É fácil (embora cada vez menos), uma meia dúzia de utilizadores idiotas conseguirem poluir um serviço que, se fosse usado por mais pessoas, seria mais dificilmente desvirtuado.

 

Assim, meia dúzia de chico-espertos conseguem inviabilizar a eficácia e a utilidade de um serviço e mais, quando arranjamos formas de os impedir de abusarem, refilam, reclamam, alegam direitos, e liberdades de expressão. Irritam-me bué, estes tansos. Normalmente, tolerância zero.

 

Concluindo, somos pequeninos de duas formas. Não só porque somos poucos, mas também (sobretudo), porque se há coisa que temos muito, é chicos-espertos.

 

O ensino da língua

Jonasnuts, 22.09.08

Uma das coisas que vinha na lista de material a comprar este ano, para o puto, era um dicionário de português/inglês - inglês/português.

 

Não usamos dicionários lá em casa, está tudo online, mas faz sentido, para uma criança aprender a utilizar um dicionário. Quer dizer.... não sei se faz, mas pronto.

 

Ando à cata do dicionário. E não pode ser qualquer um, tem de ser um de jeito. Não quero uma daquelas coisas muito pesadas, mas também não quero um dicionário de bolso, naquele papel fininho.

 

Encontrei várias ofertas, dentro deste segmento. E agora? Como é que se distingue uns dos outros? Têm mais ou menos o mesmo número de entradas, a mesma resistência, letra perceptível... haverá alguma características que distinga um dos outros? Um que sobressaia por alguma razão? Pela positiva?

 

Há sim senhor. É este:

 

 

Da Porto Editora. É um dicionário Moderno. Presumo que nome "moderno" lá esteja porque tem todos os fucks, cunts, shits, e demais vocabulário que faz falta a qualquer jovem que esteja a aprender uma segunda língua. Com as traduções à letra. Sem medo, no fear.