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Jonasnuts

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Blog no CV

Jonasnuts, 16.01.08
Como estamos a tentar (e vamos conseguir) contratar uma pessoa para a equipa onde trabalho, tenho visto alguns currículos. Um dos requisitos do nosso pedido passa pela obrigatoriedade de ter Blog.

Hoje perguntaram-me a razão de ser desta exigência, e também hoje tive oportunidade de entrevistar um candidato cujo Blog conhecia bem.

A razão de ser parece-me mais ou menos óbvia. Tratando-se de uma equipa que gere a plataforma de Blogs, é essencial que haja algum conhecimento sobre esta área, seja do ponto de vista da produção de conteúdos, seja do ponto de vista do consumo de conteúdos, em Blogs.

Mas há mais, mesmo que não se tratasse de um projecto de Blogs, o Blog continuaria a ser interessante. Porque um Blog, se tiver conteúdo original e não for um mero copy paste de notícias que se vão lendo noutras fontes, pode-nos dizer muito acerca de um candidato. Até a forma como escreve, a correcção ortográfica (ou falta dela). Cai no mesmo âmbito da pergunta "que sistema operativo é que usa" ou "qual é o seu browser favorito", ou "quais são as suas inclinações desportivas" (sim, eu pergunto isso, não conta para nada, mas pergunto).

Tendo em conta o tamanho da Tag Mau-feitio, neste Blog, talvez não seja boa ideia adicionar o endereço a um CV que eventualmente envie para uma empresa mais conservadora. No entanto, dependendo do tipo de empresa a que me esteja a candidatar, o endereço deste Blog pode ser um elemento importante. Aliás, pensando melhor, e tendo em conta que nas entrevistas a que fui ao longo da vida, o minha postura é sempre de what you see is what you get, adicionava mesmo o endereço do Blog. Se me contratassem, já sabiam ao que iam.

Acho que aquele horrível modelo de CV europeu que agora parece estar na moda, bem podia incluir um campo específico para que os candidatos indicassem o endereço do Blog/Página pessoal/site.

Neste caso em específico, os vários Blogs que vimos serviram para ter uma ideia, que confirmámos durante a entrevista.

Recomendo vivamente, quer a potenciais candidatos quer a potenciais recrutadores

Receita da Brisa - a explicação

Jonasnuts, 16.01.08
Está encontrada a explicação para o forte crescimento das receitas da Brisa.

Não é de agora e basta fazer as contas. Cada identificador tem pilhas. Contratualmente, apenas a Brisa pode substituir as pilhas do identificador. Pelas pilhas e respectiva colocação das ditas no aparelhómetro por uma funcionários especializada na função, a Brisa cobra a módica quantia de € 7,5.

Está explicado.

Vão roubar para a estrada. E neste caso, a afirmação assenta que nem uma luva.

Retiro o que disse..... quer dizer.... afinal, nem por isso.

Jonasnuts, 14.01.08
Há pouco tempo disse aqui que não percebia a estratégia da revista Lux, com aqueles spots de rádio absolutamente obscenos sobre o fado Maddie McCan.

Não retirando aquilo que disse, porque mantenho, afirmo agora que, pelo menos, já percebo.

Percebo a estratégia, e percebo porque é que funciona. Percebo porque na história deste Blog, foram poucas as vezes em que o número de visitas ultrapassou os 400. A média é, mais coisa menos coisa, 200. Estava eu a olhar para os gráficos, e vejo ali um pico, no dia 11. Já nem me lembrava do que tinha escrito, tive de ir ver. E lá estava ele. O post da Lux, onde referia o nome da criança. Claro que veio tudo (provavelmente, nem fui ver) de pesquisas feitas por pessoas que querem encontrar a solução do puzzle online. Estranhamento vem-me à memória Os Vampiros, do Zeca. Sei que não era a estes vampiros que ele se referia, mas assenta bem.

A estratégia funciona porque é o que as pessoas querem. Querem mais criancinhas, mais TVI com "reportagens" incendiárias, mais mortos, mais feridos, mais sangue. Mão na anca, faca na liga.

Por isso funciona. Porque os imbecis não se cansam de consumir "informação" acerca disto e de outros dramas. Para se distrairem da sua vidinha miserável, onde já nem no football e nas "mines" conseguem afundar a sua insignificância.

Aplicassem a outros temas o mesmo fulgor predatório com que se empenham em descobrir mais um minúsculo detalhe sórdido acerca da vida dos outros, e estariam muito melhor.