Assembleia da República
Jonasnuts, 15.02.08
Nunca lá tinha ido, apenas passado à porta.
Fui lá hoje, e entrei. Não interessa fazer o quê, que não é importante para a história.
À entrada tem um detector de metais, como no aeroporto, por onde passamos. Eu levava os bolsos do casaco cheios de quinquilharia, e aquilo não tugiu nem mugiu.
A minha mala e a do portátil foram diligentemente colocadas na passadeira do Raio-X.
Preparo-me para levantar a mercadoria, do lado de dentro, quando se ouve a voz do agente da autoridade que tem por missão olhar para o ecrã do Raio-X. A senhora tem um canivete multiusos. Não era uma pergunta. Era uma afirmação. Estava errada, e corrigi-o prontamente. Não senhor, não tenho um canivete multiusos. Tenho 2 canivetes suíços (um tem tesoura e é pequenino, o outro é grandalhão e tem chave de fendas, e uma série de geringonças que já me safaram (e a terceiros) variadíssimas vezes).
Ficaram provisoriamente confiscados, e a minha identificação foi registada, numa folhita A4 (papel reciclado). Nome completo (com de e com e) e número do BI.
Pensei que estavam despachadas as formalidades e burocracias, mas não.
Mais à frente, teria de deixar um documento de identificação, com fotografia, sem ser o bilhete de identidade, que esse é pessoal e intransmissível. Ora, nestas coisas, costuma usar-se a carta de condução, que, como sabe quem presta mais atenção a este estaminé, ainda não está pronta.
Dilemas, dilemas, sei o que costumo fazer nestes casos, mas trata-se da Assembleia da República. Bom, que se lixe. Sorriram, quando lhes passei o meu cartão de sócia do Sport Lisboa e Benfica, o Glorioso.
Fui lá hoje, e entrei. Não interessa fazer o quê, que não é importante para a história.
À entrada tem um detector de metais, como no aeroporto, por onde passamos. Eu levava os bolsos do casaco cheios de quinquilharia, e aquilo não tugiu nem mugiu.
A minha mala e a do portátil foram diligentemente colocadas na passadeira do Raio-X.
Preparo-me para levantar a mercadoria, do lado de dentro, quando se ouve a voz do agente da autoridade que tem por missão olhar para o ecrã do Raio-X. A senhora tem um canivete multiusos. Não era uma pergunta. Era uma afirmação. Estava errada, e corrigi-o prontamente. Não senhor, não tenho um canivete multiusos. Tenho 2 canivetes suíços (um tem tesoura e é pequenino, o outro é grandalhão e tem chave de fendas, e uma série de geringonças que já me safaram (e a terceiros) variadíssimas vezes).
Ficaram provisoriamente confiscados, e a minha identificação foi registada, numa folhita A4 (papel reciclado). Nome completo (com de e com e) e número do BI.
Pensei que estavam despachadas as formalidades e burocracias, mas não.
Mais à frente, teria de deixar um documento de identificação, com fotografia, sem ser o bilhete de identidade, que esse é pessoal e intransmissível. Ora, nestas coisas, costuma usar-se a carta de condução, que, como sabe quem presta mais atenção a este estaminé, ainda não está pronta.
Dilemas, dilemas, sei o que costumo fazer nestes casos, mas trata-se da Assembleia da República. Bom, que se lixe. Sorriram, quando lhes passei o meu cartão de sócia do Sport Lisboa e Benfica, o Glorioso.