Visto de fora
Acho que só este ano é que me apercebi do impacto internacional e do respeito que tantos, lá fora, têm pelo 25 de Abril.
E apercebi-me em conversa de amigos, porque o Tiago Cabral disse: "O Rui Tavares hoje no extraordinário discurso que fez na ar mencionou uma coisa muito interessante, que só se pode analisar com o distanciamento temporal que a história exige, se calhar já houve mais gente a falar nisto, mas foi a primeira vez que ouvi num discurso oficial: o nosso 25abril foi o gatilho para todas as revoluções do final do século xx."
Também me apercebi por causa das capas que o Der Terrorist partilha frequente e regulamente no BlueSky As capas que ilustram este post foram-lhe roubadas. Nem pedi :-)
O vídeo do Macron, muito surpreendente e comovente, e eu comovo-me pouco, com franceses em geral e com o Macron em particular.
A "flashmob" de Berlim (e a Grândola, sobretudo se cantada por muita gente tem sempre o condão de me emocionar).
E os nossos irmãos galegos, que deviam ser portugueses que isto devia ser tudo seguido até lá acima, e que se juntaram e cantaram, como puderam, a Grândola.
A cobertura quase em tempo real, da avenida, de ontem, do The Guardian (que fez pelo menos mais duas peças sobre o 25 de Abril).
Sempre pensei que o nosso 25 de Abril era muito nosso, aqui, pequenino na sua grandeza, porque somos um país pequenino, dos arrebaldes da Europa, assim.....periferia, subúrbio.
Vai-se a ver, e não é só a mais bela revolução, é também o bater de asa da borboleta, para tantas outras.
Só o torna mais belo.