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Jonasnuts

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Viagens na minha terra

Jonasnuts, 12.03.24

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Era para ter sido no final do ano passado, mais tardar início deste ano, mas é agora.

2023 foi o ano em que mais km fiz. Um trabalho que implicou muitas deslocações, para dar formação, e que me permitiu conhecer um bocadinho melhor (e em alguns casos, conhecer pela primeira vez) Portugal continental.

 

Nada de extraordinário, isto, não fosse dar-se o caso de ter feito todas as viagens de mota. Continua a não ter nada de extraordinário para o resto do mundo, mas é extraordinário para mim, que há meia dúzia de anos mal andava de bicicleta. Um post específico sobre isto, um destes dias.

Póvoa de Lanhoso, Tomar, Cartaxo, Valongo, Santa Comba Dão, Quarteira,  Guimarães, Braga, Viana do Castelo, Viseu e Coimbra (entre outros, mais perto e que não justificam presença na lista).

Mais de 6.000km, por estradas e auto-estradas, nem sempre com o tempo suficiente para visitas turísticas, mas mesmo assim, deu para conhecer muita coisa que não conhecia ainda.

Tanto sítio para onde me mudava já amanhã, sem pensar duas vezes.

Mas este é um post para assinalar km percorridos com a minha Maria.

Também teria dado para fazer de carro, mas não teria sido tão divertido (embora, devo confessar, em alguns casos, teria sido mais confortável - viajar à noite, de inverno, de mota, a chover e com frio e com vento não é o meu petisco preferido).

 

Mas foram km feitos, experiência ganha, para poder atirar-me a voos mais altos. Talvez no ano que vem :-)

A minha memória é curta

Jonasnuts, 18.12.08

Pelo menos para algumas coisas. Há uns tempos, mais precisamente há 5 anos, mais coisa menos coisa. Decidimos ir à Disney com os miúdos todos. Voltámos vacinados, julgava eu. NUNCA mais, enquanto me lembrar, volto a viajar com putos, para um sítio onde não possa meter tudo dentro do carro e voltar atrás. De tal forma foi a coisa que nesse ano, nas férias, fomos passar férias a meia dúzia de km de casa.

 

Pois, passou relativamente depressa. Depois conto.

Sair do país com menores

Jonasnuts, 14.12.08

Desde há algum tempo que é mais difícil, ou, pelo mais burocrático, sair do país com menores. Há uns anos fui à Disney de Paris, levámos os putos e mais nada. Tive o cuidado de ligar antecipadamente para o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, para saber se era preciso alguma coisa, e a resposta foi rápida, é para a Disney de Paris? Tem bilhetes de ida e volta? Não há problema, não precisa de nada. No aeroporto nem olharam duas vezes (à saída), e toca a andar.

 

Já este ano fui outra vez à Disney com o puto, e telefonei outra vez, e agora já era preciso uma declaração, assinada pelo pai do menor, em como autorizava a saída. No prob. Arranja-se a declaração, e assina-se, e autentica-se a assinatura num notário. No aeroporto pediram de facto a declaração, e viram-na com atenção. Acho muito bem.

 

Agora.....descubro que isto não é assim para todos. Isto só é assim para quem é solteiro.

 

A minha irmã saiu do país com a minha sobrinha, sem que fosse necessário qualquer declaração do pai, a autorizar a saída. Porquê? Porque é casada. Não interessa se é casada com o pai da criança (como é o caso) ou com outra pessoa qualquer, através do bilhete de identidade só sabem que é casada, não sabem com quem. Mas saiu, sem problemas.

 

 

Acho muito bem que existam restrições legais e burocracias relacionadas com a saída de menores do país, não percebo é porque é que é uma restrição que apenas se aplica aos pais e mães solteiros. Se é casado é boa pessoa, se é solteiro quer raptar a criança?

Ensaio sobre a surdez

Jonasnuts, 07.12.08

Viajar com crianças, a partir de uma certa idade, deixa de ser fácil. Ao princípio é fácil, na maior parte dos casos o ronronar do motor e o balanço da estrada embala-os, e é raro não adormecerem. À medida que vão crescendo, passam a estar mais atentos, e quando crescem um bocadinho mais, passa-lhes a atenção e chega a impaciência. É aí por volta dos 7 ou 8 anos. Quando é que chegamos? Ainda falta muito? Quanto tempo é que falta? Repetindo esta frase até à exaustão, de 10 em 10 segundos.

 

Se são dois (como é o caso), brincam. Onomatopaicamente. Ruidosamente.

 

Foi o caso, ontem.

 

Nós, os da frente, fartamo-nos das onomatopeias. Ontem adoptámos uma nova estratégia. Quanto mais altas as onomatopeias (de explosões, de movimentos de karaté, de mortos e feridos), mais nós subíamos o volume da música.

 

Não sei quem é que ganhou a competição, mas chegámos todos ao destino um pouco surdos.