Exercício
Deu-me para fazer isto, nesta pequena pausa que chamei de férias, mas que de férias tem muito pouco, ler um blog. Um blog que nunca tinha lido antes. O meu.
Fui ao princípio, e li todos os posts. Muito erro dactilográfico, mulher, foi a primeira coisa que me ocorreu. Muito post enigmático, que deve ter tido imenso significado quando foi escrito, mas que hoje não sei a que é que se refere. Saltei algumas partes, a da ensitel e a do pl118. Muita promessa por cumprir, ah e tal, falo disto depois, e depois não falo nada. Nota-se uma certa reverência para com alguns blogs, pelo menos em 2007 e 2008, depois perdi a vergonha. Há temas recorrentes, o da escola do puto, o das férias do puto, o do material escolar e o Glorioso, claro. Muito falo eu de Blogs, quer em específico quer em geral. Digo mal do Twitter, digo que não percebo para que serve aquela merda.
Há 2 ou 3 posts que valem a pena, para mim, claro, e há uma meia dúzia que é divertida. Mas espremidinho espremidinho, é apenas e só um blog pessoal, pouco pretensioso, às vezes arrogante, às vezes palerma, às vezes generoso. Falo demais de trabalho. Faço demasiados disclaimers. Não tenho um about. Prometi (ameacei?) várias vezes que mudava de template, e aqui está o Blog, com o mesmo template com que comecei (mais coisa menos coisa).
Nota-se que não releio os posts antes de os publicar e que, muitas vezes não passo o corrector ortográfico.
Não foi um exercício narcisista, foi um exercício crítico. O Blog já tem tempo suficiente para me distanciar e ler como se fosse outra pessoa a escrever. Quase.
Preciso de linkar mais as coisas acerca das quais escrevo, senão, os posts enigmáticos ficarão enigmáticos para sempre. Preciso de correr sempre o corrector ortográfico. Preciso de escrever mais. Nota-se que quando escrevia mais a qualidade da escrita melhorava (enfim, o possível, pelo menos).
Fica a promessa (ameaça?), neste ano que agora aí vem, se tiver tempo, mudo o template, coloco um about e escrevo mais.
Mas foi um exercício giro.