Bordadeira
Pois que me meti num workshop para aprender a bordar. Nada que eu não te pudesse ensinar, disse logo a minha mãe, provavelmente com razão.
Mas no Sábado de manhã, eu diria mesmo, de madrugada, lá estávamos nós. Foi a primeira vez que fui a um workshop sem saber absolutamente nada. O ponto cruz não é para aqui chamado, porque do que percebi, é um parente pobre do bordado. A bem dizer, o ponto cruz faz-se com uma agulha que não pica, e esta, dos bordados a sério pica que se farta. E não, não uso dedal (nem o dedal evita as picadelas, seus ingnorantes, o dedal serve para empurrar o cu da agulha).
Claro que a esta hora já tenho imensos planos para fazer isto, e aquilo e aqueloutro, e no Natal é tudo despachado a bordados e já tenho o linho, e as linhas, e o papel químico, e o papel vegetal, e os lápis e a régua e o raio que o parta e a caixinha para meter isto tudo. Nada de expectativas. Se for como o tricot e como o crochet, Natal, sim, mas no mínimo de 2015.
Quem quiser experimentar, a professora foi a Joana Caetano.
Espero que os próximos não fiquem tão tortos :)