Virar à esquerda
Não vou falar de política. Isto é mesmo um post sobre virar fisicamente à esquerda, e da minha dificuldade em operar tal manobra. De moto.
Isto de andar de moto ainda vai dar uns posts, porque é todo um novo universo de conhecimentos novos que de repente se abateu sobre mim. Guiar uma moto é MUITO diferente de guiar um carro e estou convencida de que apesar de adorar, nunca serei una com a moto da mesma forma que sou una com o carro. Enfim, cenas.
Este post é para partilhar e, eventualmente receber dicas de como melhorar, a minha enorme dificuldade em fazer curvas à esquerda. Sejam largas, sejam apertadas, curvar à esquerda apresenta sempre desafios. Uns casos mais do que noutros, claro, mas nunca é smooth.
Ao princípio, curvar era difícil, fosse para que lado fosse. Com o tempo, curvar para a direita começou a ser cada vez mais fácil e já nem penso no assunto. Pensar-se-ia que a esquerda iria seguir o mesmo percurso que a direita, não? Não.
Se eu fosse atrás de mim, numa rotunda, iria a insultar-me, tal é o grau de azelhice, nabice e maçariquice demonstrado.
Eu bem digo aquela coisa do "olha para onde queres ir, que a moto trata do resto" e que com as curvas à direita funciona lindamente, mas à esquerda, eu bem olho, eu bem me inclino, eu bem tento imitar a direita e sai-me sempre uma desgraça.
Algum truque? Sugestões? É mesmo assim? Estratégias precisam-se, porque já está a terminar o período durante o qual é legítimo eu alegar ser nova e inexperiente.
(E não é medo de cair, porque tanto se cai para a esquerda como para a direita e também porque já me estreei nesse capítulo, com direito a mazelas físicas e a mota no estaleiro durante um bocadinho).