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Jonasnuts

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Recursos humanos

Jonasnuts, 14.01.08
São o melhor de cada empresa, e todas as empresas que conheço apregoam isto em todas as acções motivação dos seus colaboradores.

Eu concordo. As empresas, sem as pessoas, não valem de grande coisa.
Mas levo o conceito um pouco mais além.
Neste momento preparamo-nos para integrar mais uma pessoa na equipa onde trabalho.
A nossa equipa é estranha, e tem uma vida e uma filosofia muito próprias. Somos diferentes das outras equipas que eu conheço. Não estou a dizer que somos melhores, somos diferentes. Temos um equilíbrio muito próprio, uma dinâmica instalada e, uma vez integrado na equipa, um elemento mesmo que saia, não sai (sim Joana e Isa isto é para vocês).
Por isso, integrar uma nova pessoa numa equipa que já tem códigos próprios, cumplicidades, onde toda a gente já sabe o que esperar dos restantes, quais as suas fragilidades e quais as suas forças, o seu forte e o seu fraco, integrar uma pessoa nova numa equipa já rodada não é tarefa fácil. O Pedro foi a sorte grande (quando houver blog para linkar, avisa). Encaixou que nem uma luva. Estamos a tentar a sorte grande outra vez, passado menos de um ano.
Por isso, quando há um candidato a entrevistar, é toda a equipa que faz a entrevista, toda a equipa participa, uns mais conversadores que outros, porque também é assim que somos quando não estamos a entrevistar pessoas.

Da experiência que temos, até agora (e o Pedro pode falar disto dos dois lados da barricada, também ele foi entrevistado pela equipa toda), é muito positivo. Para nós. Para o candidato, pelo menos para aqueles que temos entrevistado até agora, a experiência não parece ser tão pacífica. O ambiente é super informal, não é inquisitório, trata-se apenas de uma conversa onde, mais importante do que descobrir competências ou habilidades, é sobretudo importante ver a forma como o candidato reage e lida com perguntas diferentes, feitas por pessoas diferentes. É sempre uma galhofa e o ambiente é bem disposto, mas o nervosismo dos candidatos tem sido evidente. Será que preferem um ambiente mais formal e cinzento? Com uma mera repetição verbal do que já vem escrito no CV?
Temos pena. Não somos nem formais nem cinzentos. Somos bem-dispostos.

E só estamos à procura da sorte grande, outra vez.