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Jonasnuts

Jonasnuts

O meu nome

Jonasnuts, 07.02.08
Isto a propósito da minha novela hoje durante parte da tarde, na DGV.

Eu sou muito susceptível, com o meu nome. Se me querem deixar mesmo irritada, o melhor que têm a fazer é chamarem-me Maria José. Por causa do Nogueira, é frequente chamarem-me Maria José Nogueira Pinto.

Nunca tive uma relação fácil com o meu nome, sempre o achei enorme, demasiado grande, mas é o meu, portanto, eu posso não gostar, mas os outros têm mais é que o respeitar, direitinho e completo.

Maria João de Carvalho Pereira e Loureiro Nogueira

Sim, são só árvores, o que diz muito acerca da minhas ascendências Judia, e depois de Cristão Novos.

Na escola, para abreviar, chamavam-me Maria João Madeira. E escrever o meu nome, completo, em todos os documentos, pontos, testes, exames e afins, sempre deu uma trabalheira. O meu filho tem um nome próprio, um nome do pai e um nome da mãe, assim, por esta ordem. É quanto baste.

Mas nos meus documentos, gosto do nome direitinho, com o de e com o e. Manias.
Até hoje, que me lembre, só houve uma ocasião em que, embora a contragosto, lá deixei passar a ausência do e. No casamento da minha irmã, em que fui madrinha de improviso (a madrinha a sério estava presa no trânsito), o burro do caramelo do cartório embirrou com a minha mãe. Estava com pressa, estava na hora de fechar o estaminé.
Quando chega à altura de ler a coisa, para toda a gente ver se estava tudo certo, lê o meu nome, como testemunha, e eu pensei de imediato, tunga, já te lixei o esquema. No final do pró-forma, faz a pergunta, está tudo correcto? e nem espera pela resposta, que a pressa é muita. Interrompi-o, sem apelo nem agravo, olhe que não, não está tudo correcto, o meu nome está errado. Faz um ar entediado, e vai ver o BI. Engole em seco, e confirma o erro. Já se estava a ver a ter que ir passar tudo à máquina outra vez, e a colocar as folhas de químico no meio. Olhou para mim e disse, ah, se não se importar que vá assim.....
Ainda abri a boca, mas olhei para a minha irmã, e a cara dela dizia tudo (não-me-faças-passar-vergonhas-à-frente-desta-gente-toda-com-essa-coisa-ridícula-e-tonta-
do-meu-nome-tem-de-estar-correcto-com-e-e-de!s). Deixei estar.

Foi a única vez.

Hoje, a carta de condução voltou para trás. Faltava o e.

Back at work

Jonasnuts, 07.02.08
De regresso ao meu local de trabalho, depois de duas horas e meia na DGV, que já não se chama DGV.

Para preencher o livro de reclamações é uma odisseia à parte, por isso optei por não fazer o post a partir do telemóvel, que já estava a ficar sem bateria.

Então, temos de sair da DGV e voltar a entrar, mas na porta ao lado. Identificamo-nos perante um segurança que não sabe escrever (pelo menos o meu não sabia, escreveu mal o meu nome, deve ser apanágio da DGV), e depois ele preenche um papelinho que temos de levar ao 3º andar.

Chamamos obviamente o elevador. Mas o elevador não vem. O elevador da DGV não vem quando se chama. É preciso que quem sobe se lembre de carregar no botão do R/c, para mandar o elevador para baixo. Está-se mesmo a ver para onde é que eu mandei o elevador, certo?

Lá cheguei ao 3º andar, lá preenchi a reclamação, enquanto ouvia as senhoras, por trás do contraplacado a dizer "mais uma a reclamar, como se isso servisse de alguma coisa....coitada", o que cai sempre bem. Como estava sozinha, ainda passei os olhos pelas restantes reclamações, e há para todos os gostos.

No final,  tirei a cópia que me cabia, e fui atrás do contraplacado dizer que pode não ser vir de nada, a reclamação, mas que serve pelo menos para a minha paz de alma e para as estatísticas. Uma delas veio atrás de mim "não se vá embora que tem de levar a sua cópia", já a tenho, muito obrigada.

E assim termina a minha saga pessoal na DGV.

Pelo menos por hoje. Vamos lá ver quando é que chega a porra da carta, a casa, e se chega com tudo no sítio.

Competição

Jonasnuts, 07.02.08
Descobri agora que há uma segunda televisão, essa sim, devidamente sintonizada na tvi.

E entretanto a competição dos toques animou-se com a entrada de um concorrente de última hora que tem uns gritos africanos potentíssimos. Aproxima-se velozmente dos líderes.

Esqueçam o negócio da animação

Jonasnuts, 07.02.08
Esqueçam o negócio da animação.

Já existe animação suficiente e, na minha opinião, até um bocadinho demais.

Está a decorrer, ao que parece, o concurso do toque de telemóvel mais bizarro.

Não sei como se vota, mas estou indecisa entre um malhão cantado por aquelas senhoras de vozes estridentes e uma avó que pôs o neto a berrar ao telefone. Não sei mesmo em qual vote, e deve haver mais indecisos porque os concorrentes parecem estar à desgarrada a ver quem é que toca mais alto.