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Jonasnuts

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RGPD - Como ser compliant em 3 passos simples

Jonasnuts, 16.02.18

Tenho visto muitos posts a anunciar workshops que explicam como ficar compatível com o Regulamento Geral de Protecção de Dados que, ao contrário do que muitos julgam, já está em vigor (o que começa em finais de Maio são as penalizações por incumprimento).

 

Como eu dizia, há formação para todos os gostos. Cursos, workshops, palestras, keynotes, é à vontade do freguês. Para todos os gostos e para todos os bolsos, claro.

 

Eu, que estou profissionalmente a endereçar o tema, e que, enquanto utilizadora e possuidora de dados estou atenta, decidi dar uma borla de consultoria digital a todos os que estão à nora (e vão continuar a estar) com estas coisas dos dados pessoais e respectiva protecção.

 

São 3 passos simples, para que não haja lugar a qualquer denúncia e, consequentemente, a multas (que são pesadotas, felizmente):

 

1 - Não te armes em Chico-esperto. Não, tu não és mais esperto que os outros.

2 - Respeita os teus clientes/utilizadores/audiência.

3 - Não trates o teu cliente/utilizador/visitante como se fosse carne para canhão.

 

Pronto. Cumpram estes três passos simples e ficarão compatíveis com o RGPD.

 

Não tem de quê.

Nónio

Jonasnuts, 31.01.18

nonio.jpg

 

De vez em quando faço aqui um disclaimer (auto-link)...... ia linkar, mas são 5 páginas de resultados (auto-link) da pesquisa à palavra disclaimer aqui na chafarica. Considerem-se disclaimerados.

 

Ouvi falar do Nónio pela primeira vez já lá vão uma décadas. Refiro-me, obviamente ao "dispositivo de medição inventado pelo matemático português Pedro Nunes. Através do Nónio era possível efectuar medições com rigor de alguns minutos de grau, permitindo planear a navegação com uma margem de erro da ordem da dezena de quilómetros.", que é o que diz a Wikipédia.

 

Há pouco mais de um ano ouvi falar pela primeira vez desta coisa, que não vou linkar, que não se chama Nónio, porque perdeu o acento, é um nonio. Para além de perder o acento perdeu também o .pt que alguém, com tino, registou e tornou útil.

 

Curioso, há 500 anos precisávamos do Nónio para navegar, agora há que dispensar o nonio, para navegar. Outros tempos, outros mares.

 

A maioria do que penso sobre o nonio, pode ser lido aqui.

 

É uma questão de tempo até os senhores decidirem fechar os seus conteúdos a quem lhes fornecer tudo e um par de botas de dados pessoais e até estranho que não esteja nos termos de utilização qualquer referência a primogénitos.

 

Neste momento ainda estão na fase de recolha de dados. Depois fecham. Depois batem com os nariz na porta, com os burros na água, estrepam-se, claro. Mas eles ainda não sabem.

 

Não percebo como é que não sabem. Basta olhar para exemplos "lá fora" e percebem que quem tentou fechar, fechou. Perdeu. Morreu. Não é por aí.

 

Mas, lá está, tal como outros senhores, também velhos, esta malta está agarrada a modelos de negócio do século passado, que querem à força transpor para a realidade actual, mesmo que tenham de o fazer artificialmente e à força de estratagemas. Não souberam acompanhar. Pararam no tempo. Querem sol na eira e chuva no nabal. 

 

Outra coisa que me encanita é a parte das competências. Uns gajos que não se entendem o suficiente para assegurar o registo de um domínio vão conseguir entender-se para coisas um pouco mais complexas?

 

Não me cheira.

 

Seja como for, não tenciono dar-lhes os meus dados.

 

O que lhes deixo é uma alternativa

 

Mas é uma alternativa que obriga a que os conteúdos sejam de qualidade e jornalisticamente inatacáveis. Sustentadamente. 

 

Percebo que não encarem como alternativa.