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Jonasnuts

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Biografia

Jonasnuts, 25.11.09

De vez em quando, pedem-me uma biografia. É aquela coisa que é parecida com um currículo, mas sem a mesma organização, e omitindo as partes em que trabalhámos numa cadeia de fast food. Normalmente nas biografias, falamos de nós na terceira pessoa, e apenas referimos as partes a que achamos piada ou que pensamos ter algum valor ou significado.

 

As biografias que tenho usado são, aliás, apenas a variação duma primeira que fiz, e que tenho editado ao longo dos anos, tira daqui, acrescenta dacolá. Se comparar a primeira com a última, não são muitas as diferenças, acrescente-se um filho, um bocadinho do percurso profissional e está a andar.

 

Há outra coisa que as minhas biografias têm em comum, são sempre MUITO informais. Desgraçadamente, a maioria das pessoas gosta de coisas pomposas, têm pouca capacidade de se rirem delas próprias. É sempre tudo muito formal, e os livros, e as condecorações, e os papers, e a mim falta-me a pachorra (e os livros e as condecorações e os papers para dizer a verdade).

 

O resultado é que a minha biografia destoa sempre das demais. Está sempre tudo muito formal, e depois apareço eu, a dizer que gosto cães e de gatos, e que sou dos Blogs e das Internets e pronto. Nunca usaram uma biografia minha sem que a tenham editado primeiro. Não acrescentam nada, claro, mas tiram-lhe o tom divertido.

 

Desta vez, e porque não tenho queda para jogadora de football, pedi a quem melhor me conhece para fazer algo, informal q.b., mas com um twist. Só tive de acrescentar uma vírgula e uma palavra.

 

Um dia destes crio um about aqui no blog, e pespego-lhe por lá a minha última biografia. Assim é só fazer copy paste quando ma pedirem.

Currículo vitae

Jonasnuts, 13.03.08
Nunca liguei muito a este documento (que agora até tem um padrão europeu muito apreciado ou pelo menos, muito usado). Não sou de ter o meu currículo actualizado ao detalhe, com uma lista infinita de cursos e acções de formação, hobbies, preferências, escola primária, e demais preciosidades. O meu CV mais formal diz o essencial. Se quiserem aprofundar, marca-se uma entrevista.

Há algum tempo pediram-me uma biografia (imagine-se), mas o estilo era livre. Fui ver as biografias ao lado das quais iria estar a minha e não percebi. Era tudo malta nova, certamente com um qualquer complexo de jogadores de football frustrados porque falavam de si próprios na terceira pessoa, e era tudo muito formal, muito cinzento, muito monótono. Optei por escrever a minha num tom descontraído.

Mais recentemente, e para algo que é informal, mas que terá certamente alguma pompa e circunstância, pediram-me de novo estes elementos. Pensei um bocadinho e, pressionada pela falta de tempo, fui à cata da tal biografia, e enviei-a. Expliquei que era informal, mas que eu sou, de facto, uma pessoa informal e sem a mania das grandezas.

A resposta chegou, rápida. É muito giro, mas é muito diferente do resto dos participantes, posso editar?

Pois com certeza que pode. Noblesse oblige.