Qual Bimby, qual caraças
Descobri via Twitter de alguém, há uns dias, as minhas desculpas por já não me lembrar de quem foi.
Gosto muito da minha Bimby, mas trocava-a por isto, de caras.
Ver a notícia completa, aqui.
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Descobri via Twitter de alguém, há uns dias, as minhas desculpas por já não me lembrar de quem foi.
Gosto muito da minha Bimby, mas trocava-a por isto, de caras.
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Pediram-me para fazer um post mais a sério sobre a Bimby, para que, quem não tem uma, possa perceber o funcionamento da coisa.
Devo desde já dizer que não trabalho para a Bimby, não recebo comissões de nenhum género, e que este post é escrito do ponto de vista duma utilizadora normal. Gosto de cozinhar, mas detesto a cozinha do dia-a-dia. Nunca fui grande doceira. Ofereceram-me uma Bimby, nos anos.
Ao princípio tive receio de que fosse mais um gadget daqueles que usamos nos primeiros tempos, mas que depois ficam a ocupar espaço e a acumular pó na despensa, mas não. Continuo a usar quase diariamente (tenho-a há cerca de 4 meses).
Mudou a minha vida? É um milagre? Tornei-me dependente? Não. Mas ajuda bastante, e faço coisas que de outra forma não faria (manteiga, esparregado e limonada, por exemplo).
A coisa é simples de usar. Tem as velocidades, as temperaturas e o tempo. Cada receita indica qual a ordem pela qual os ingredientes devem ser adicionados, qual a temperatura, o tempo e a velocidade a que devem rodar as lâminas, uma balança, um acessório para cozer coisas usando o vapor (varoma) e apita quando termina.
À medida que vamos fazendo as receitas, vamos aprendendo a adaptar a coisa ao nosso gosto, como em qualquer outra receita. Por exemplo, a lasagna da Bimby leva cenoura, e tem um tempo de refogado menor do que a minha lasagna. Faço lasagna na Bimby, não meto cenoura, e refogo durante mais tempo. Adapto a receita ao gosto cá de casa.
Uma receita típica da Bimby diz o seguinte:
Ingredientes:
400 gr. de espinafres.
2 dentes de alho.
30 gr. de azeite.
50 gr. de farinha
200 gr. de leite
1 colher de sopa de vinagre
Coza os espinafres, cobrindo-os com água e programando 8 minutos, temperatura 100 e velocidade 1. Escorra-os e reserve. Deite os alhos no copo e pique-os na Velocidade 5. Junte o azeite e programe 4 minutos, temperatura varoma, velocidade 2. De seguida junte os espinafres e salteie-os no azeite com alho, 3 minutos, temperatura varoma, velocidade 2. Adicione a farinha e leite e programe 20 segundos na velocidade 7. Programe mais 7 minutos, temperatura 100, velocidade 2. Por fim, bata alguns segundos na velocidade 4 ou 5, para homogeneizar o esparregado até à consistência desejada e tempere com o vinagre.
Esta é a receita base. Eu ponho mais uma ou duas cabeças de alhos, e ponho um pouco menos de azeite. Ponho menos farinha, porque uso Maizena, e ponho sal (que não vem na receita).
Ao princípio é preciso ver sempre as instruções, mas passado algum tempo de utilização, para as receitas que fazemos com mais frequência, já nem é preciso olhar para os livros.
O que é que eu faço que não fazia? Esparregado, manteiga, feijoada, dourada ao sal, leite-creme, limonada, gelados.
Coisas que eu fazia mas que passei a fazer na Bimby? Arroz (é um descanso, aquilo apita quando chega ao fim, e nem tenho de me chatear com a coisa), sopas (ficam excelentes porque aquilo quando tritura, tritura mesmo e as sopas ficam mesmo aveludadas).
Quem quiser, é seguir o link para o site da Bimby.
E pronto, está feito o post Crónicas Femininas do ano.
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Ontem à noite a Bimby deu o berro. Queria fazer arroz e ela deu-me com os pés. Não aquecia. Lá barulho e rodar ainda ia, mas aquecer é mentira.
Telefono à vendedora, relato o problema. Note-se que era hora de jantar, e só telefonei (e foi a primeira vez que o fiz) porque desde o início que sempre me foi dito que era para telefonar a qualquer hora, e que se não pudesse atender, não atendia. Atendeu.
A primeira reacção foi: Vou aí já buscá-la. Recusei. É hora de jantar, não vai sair de casa para vir buscar a Bimby. Tentámos conciliar uma hora de manhã, para que a Bimby pudesse ser recolhida. Debalde (adoro esta palavra), não havia horários compatíveis. Ofereci-me para levar a Bimby à loja (que por acaso fica perto de casa). Esta manhã lá fui. No momento em que me atendem e depois de descrever o problema perguntam-me se tenho disponibilidade para esperar 20 minutos. Tenho. Se não houvesse possibilidade de arranjo imediato, emprestavam-me uma, de substituição, respondo que não é preciso, que não sou Bimbydependente :)
Regresso passados 15 minutos. A minha Bimby está reparada, uma placa qualquer que pifou. É costume? Não, mas houve uma série que veio com alguns problemas, foi o caso da sua. Seja como for, substituímos a placa para uma nova versão. A placa nova tem garantia de 2 anos a partir de agora. As nossas desculpas pelo incómodo.
E é assim, meus senhores, é assim que se caçam moscas. A Bimby teve um problema, de facto, mas a maneira como foi resolvido e a forma como fui tratada, levaram-me a desvalorizar o problema e a valorizar o tratamento. Percebem como é que se faz, seus palermas?
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Podemos devolver à procedência produtos que tenhamos comprado e que venham com defeito. É o que diz a Lei, embora na prática a coisa não seja assim tão fácil. Adiante.
A dúvida que me ocorreu hoje de manhã foi a seguinte:
Podemos devolver um livro, alegando defeito, quando este contém erros de ortografia?
Custou-me ver na capa do livro um subtítulo com a palavra família, sem acento.
O que acontece, se eu chamar a atenção para o facto, é ficarem a olhar para mim como se eu fosse alucinada ou atrasada mental. Já aconteceu antes. Acontecerá de novo.
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Ah pois é. Os meninos, para o Natal, querem uma Bimby. Agora é que vai começar a estar na moda.
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