Hello darkness
Raramente gosto de covers. Ou melhor, raramente gosto de covers de músicas de que gosto.
Até hoje, salvo raras excepções, os originais são sempre as melhores versões. Seja pela qualidade artística da coisa, seja pelo valor emocional que representa para mim. Não mais do que uma mão cheia de versões conseguem, da minha parte, uma comentário do tipo "ok, está ao mesmo nível". Assim de repente (eu nunca penso muito nos posts que escrevo, isto é sempre coisa do momento), só há uma versão que prefiro à versão original. É o Because, dos Beatles, interpretado pelo Elliot Smith. E olhem lá que o Because é a minha música favorita dos Beatles. Fiquem aqui com o link para a versão do Elliot Smith.
Simon & Garfunkel ao vivo no Central Park foi o primeiro LP que comprei na vida. Ao contrário do que se poderia esperar, não foi um gosto herdado em casa. Podia ter sido, mas não foi. Vi o concerto na televisão e foi amor à primeira vista. É certamente um dos álbuns da minha vida, e dos que mais ouvi, em loop. Na eleição de músicas favoritas não sou muito original, e o Sound of Silence está, claramente, no top 3.
Chegou-me hoje aos ouvidos (e aos olhos) uma versão do Sound of Silence. Na realidade, já há 3 ou 4 dias que esta versão me tenta chegar aos ouvidos, mas tinha andado a resistir porque, lá está, não gosto de covers. Habitualmente.
E pronto, a partir de hoje, há mais uma versão que eu considero estar, pelo menos, ao nível do original. Passam portanto a meia dúzia.
Não conheço os senhores Disturbed, e não ouvi (ainda) mais nada que tenham feito. Pode ser que seja bom, pode ser que seja mau.
Mas a versão que fizeram do Sound of Silence, é muito boa.