Grammar nazi
Sim, sou eu.
Não escrevo sem erros. Mas tento. A maioria dos meus erros é constituída por gralhas, embora não todos.
Sempre defendi que, quem, em nome duma empresa, contacta directamente com o público, tem de escrever irrepreensivelmente.
Este meu fundamentalismo nem sempre é compreendido. Normalmente, quem gere equipas de customer care não valoriza a correcção ortográfica, e torce o nariz, quando escrevo na descrição "deve saber escrever sem erros de português, sejam ortográficos, sejam de construção, sejam de concordância, etc.". Das minhas entrevistas, faz parte uma redacção e/ou um ditado. Toda a gente estranha muito.
Há certos erros com que embirro particularmente. A mistura entre o HÁ e o À é uma dessas embirrações. A utilização errada do hífen é outra.
Vejo sempre os mails que nos "meus" serviços são trocados com os utilizadores. Para avaliar (e corrigir, se for caso disso) a resposta técnica, e o português.
As pessoas primeiro estranham, e depois entranham.
Sabe bem, por isso, receber de alguém que trabalhou comigo (e não para mim, como, erradamente, diz) uma imagem reveladora de que o meu radicalismo, ainda que de forma ténue, surte algum efeito, mesmo quando as pessoas já não trabalham comigo :)