Formação
Este é o primeiro de dois posts.
O segundo vem já a seguir (auto-link).
Há muitos anos que dou formação. De diferentes maneiras, todas informais.
Dei formação quando no princípio das internets era preciso explicar o conceito, era preciso explicar às pessoas o que significava o caracol do mail, era preciso explicar o que era uma homepage e para que é que servia o Terràvista.
Dei formação a todos os trainees que me passaram pelas mãos, e ainda foram alguns.
Dei formação a muitos bloggers que chegaram até mim só com vontade de ter um blog.
Sempre fui boa formadora - não sou gaja de falsas modéstias - por dois motivos; porque gosto genuinamente de ajudar e porque sinto empatia com as dúvidas das pessoas. Na grande maioria dos casos, são dúvidas que já foram minhas e que já tive de esclarecer para mim, ou já foram perguntas para as quais andei à procura de respostas.
Já fui desafiada para dar formação sobre inúmeros temas (até sobre RGPD), mas só dou formação sobre temas que, de facto, domino e com que me sinto à vontade. Porque as minhas formações ou workshops não são estáticos, eu não chego, debito a apresentação e já está. As minhas formações têm debate, e perguntas e respostas e mãos na massa. Não se resumem à keynote (ou ao powerpoint, como quiserem). Aliás, até prefiro que saiam do sítio e que fujam e que sejam dinâmicas e que sirvam os propósitos de quem lá está. E gosto de aprender.
Há uns anos comecei a investir mais nesta área da formação. Organizei 3 acções de formação, que adapto conforme o cliente e tenho andado pelo país, contente e alegre a dar formação em empresas, escolas, instituições, etc...
Comunicação e estratégia digitais.
Prevenção, antecipação e gestão de crises no digital.
Criação e gestão de comunidades.
E gosto. Muito. É gratificante. Realiza-me.
Tenho sido desafiada a criar acções de formação, workshops, whatever dedicados a particulares. Tenho andado a adiar, a adiar, a adiar, mas há pouco tempo os astros alinharam-se, surgiu uma encomenda e vai ser já no próximo fim-de-semana (falo disso mais detalhadamente no post que se segue auto-link). Vamos ver como corre.
Gosto de partilhar conhecimento. Sempre gostei. Sempre o fiz, informalmente. Fazê-lo de forma estruturada e formal é só mais uma forma de partilha.
Mas, por mais estruturadas e formais que sejam, agora, as minhas acções de formação terão sempre, sempre, sempre, uma ponta de rasgo, de fora do sítio, de interacção, de batatada e de caos.
Porque sem caos não se vai a lado nenhum.