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Jonasnuts

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O segundo maior clube do mundo

Jonasnuts, 25.07.07
Não há dúvidas quanto ao maior clube do mundo, é o Glorioso, evidentemente.

Mas as questões levantam-se à volta desse obscuro segundo lugar. Há quem diga que é o ACP, há quem diga que é o Círculo de Leitores.

Pretende este post desmistificar esses mitos urbanos.

O segundo maior clube do mundo é o Cat - Clube dos Amigos do Travão.

Encontro membros deste clube com frequência diária.
São muito homogéneos os sacanas, homens, mulheres, novos, velhos, aceitam tudo, não há limitações, não é invite only.

E como é que identificamos os membros deste clube? Simples. São aqueles caburros que tendo a via/estrada/caminho completamente livre à sua frente, insistem em dar carinhosos toques de travão. Já pensei em aprender código Morse, só para ver se eles usam essa linguagem, mas nunca tive tempo.

Atenção, são particularmente activos em auto-estradas.

Para os interessados em juntar-se a este clube, é bom saberem que, por mais €2.99 por ano e pertencem igualmente ao Clube "Da faixa da esquerda ninguém me tira" e ao Clube "120Km/h já é a velocidade máxima, por isso aguenta com os cavalos aí atrás e já gozas".

Eu continuo a tentar formar o Clube do Paintball, mas ainda não recebi quaisquer inscrições.

Colégio do Bom Sucesso

Jonasnuts, 31.05.07

Todos os dias de manhã, depois de pôr o meu filho na escola, tenho de passar pela rua do Colégio do Bom Sucesso.

A rua em causa tem 2 vias, uma em cada sentido e tem um semáforo mesmo à porta do colégio.

Não há, em frente ao colégio, muitos lugares de estacionamento, mas há IMENSOS lugares para estacionar os carros um pouco antes e um pouco depois. Quando digo um pouco antes refiro-me a 50 metros, não é portanto uma distância difícil de percorrer a pé, mesmo com crianças pequenas.


Devem andar muitos alunos no Colégio do Bom Sucesso e eu por acaso conheço os pais de alguns desses alunos e sei, não só porque já vi mas também porque já me disseram, que estacionam os seus carros em sítios onde não incomodem, e vão a pé, pôr os filhos. Este grupo será certamente a maioria.

Mas o meu problema são as minorias. Presumo que sejam uma minoria. Espero que sejam uma minoria, mas são, mesmo assim, uma minoria muito invasiva e expressiva, pelo menos no tipo de impacto que têm na vida dos outros.

São o grupinho de pessoas que, em vez de estacionarem os seus carros em sítios onde não incomodem, estacionam na faixa de rodagem, param o carro no semáforo (mesmo que esteja verde), e esperam, enquanto as crianças saem do carro e vão sozinhas ao porta bagagens recolher as mochilas, e depois regressam para o beijinho, e depois lá se encaminham para a entrada da escola. Os pais arrancam apenas depois de se assegurarem de que as crianças entraram na escola, portanto, o tempo do sinal passar para vermelho e depois para verde de novo.

Muitas vezes ainda esperam um bocadinho, para trocarem umas impressões com outros pais que ali estão na mesma situação (cada um ocupando a sua via).

Ignoram sobranceira e arrogantemente todos aqueles cuja vida estão a dificultar.

Não passam carros, nem eléctricos, nem autocarros. passam motas e é com sorte.

Pergunta: Que tipo de valores é que estes pais estão a transmitir aos seus filhos? Olha, faz o que quiseres, não te importes com os outros, os outros que esperem.

Não é possível responsabilizar o Colégio, mas também não é possível desresponsabilizá-lo. Contratem um polícia, mandem circulares para os pais (foi o que fizeram na escola do meu filho, que nem é longe, e salvo raras excepções, tem funcionado lindamente), penalizem as crianças cujos pais têm este tipo de atitudes, sei lá, inventem qualquer coisa para resolver o problema.

Acho extraordinário, que um colégio que assume no seu ideário o compromisso de cultivar nos seus alunos os valores de "sentimento de serviço em prol do colectivo" permita a continuação desta situação.

Olha para o que eu digo não olhes para o que eu faço?

Smart - Semana 1

Jonasnuts, 18.04.07
O meu é preto.
 
Uma semana depois já constatei várias coisas:
 
Que continua a ser estranho, olhar para o lado e ver o puto mesmo ali.

Que continua a ser estranho eu passar a vida a dirigir-me à parte da frente do carro, ignorando olimpicamente a porta de condutor, porque acho sempre que a porta do condutor é a porta da parte de trás de carro.

Que a mão que leva a chave vai ainda direitinha para a coluna do volante (a ignição é na consola que fica perto do travão de mão).

Que mesmo com aquilo em mudanças automáticas, a mão direita passa a vida a caminho da manete das mudanças.

Que os outros carros ignoram o Smart na proporção inversa do reconhecimento que fazem do Audi A3. Se levo o Audi saem da frente, se levo o Smart mantêm-se à minha frente, e ninguém os tira dali.

Que gasta mais do que o que eu pensava, mas pode ser que seja desta fase da rodagem.

Que o facto de ter um pára choques em plástico, em fibra digo, dá imenso jeito quando chegamos ao carro e verificamos que nos deram uma porrada que meteu aquilo dentro. É só pôr a mão por dentro do pára choques, empurrar com força, e volta ao sítio.

Que o conceito de insonorização é ainda desconhecido, pelo fabricante.

Que ainda agora o fui buscar e já tenho de o levar à oficina, porque há um problema qualquer com a fechadura da minha porta.

Que é um óptimo carro de cidade, mas para quem mora na linha de Cascais, recomendo a Marginal, em vez da A5, principalmente se têm de passar pela subida do Monsanto.

Que o facto de se estacionar praticamente em qualquer lado, é absolutamente fenomenal. Ver os queixos caídos de quem assiste à operação do estacionamento num lugar onde não cabe mais nada é divinal.

Prontos....a modos que a primeira semana é mais ou menos isto.

Smart - Dia 1

Jonasnuts, 12.04.07
Pois é, finalmente fui buscar o Smart.

Os atrasos com a matrícula não foram, afinal de contas, da responsabilidade da DGV que, segundo me disseram, responde no próprio dia, o mais tardar, no dia seguinte. Parece que os senhores da Mercedes é que gostam de ter por lá os papeis a descansar.

Primeiras impressões, pronto, é giro e é funny. O ponto de embraiagem é fabuloso, anda pouco, gasta pouco, e faz muitos barulhinhos. Ouve-se tudo o que se passa lá fora, mesmo com as janelas fechadas, e foi para estes carros que se inventaram os DVDs portáteis, uma pessoa precisa de se manter ocupada, enquanto vai na auto-estrada a 80Km/h. É estranho olhar para o lado e ver o puto ali sentado.

Os meus carros anteriores foram, por ordem de entrada em cena, um Renault 5C (sem travões, e foi neste carro que eu aprendi a reduzir, não foi na instrução), um Renault 5 TL, um Clio (o primeiro Clio, bela cagada), um Twingo (óptimo carro, só precisava de um bocadinho mais de potência), um Mégane Scenic, um Volkswagen Touran. Depois, por afinidade, conduzi com muita frequência um Audi A3 2.0 TDI Sport (grande carro), e, ultimamente, um Audi A3 SportBack (dos novos já com 170 cavalos). Também por afinidade tenho à disposição um Audi TT (também dos novos), que já conduzi, mas que não conto voltar a conduzir tão cedo.


Tendo em conta os últimos termos de comparação, tenho de encontrar outra forma de estar e de apreciar a condução.

O "meu" carro favorito da lista ali de cima? O Audi A3 2.0 TDI Sport, logo seguido do Twingo :)

Carros usados

Jonasnuts, 03.04.07
Provavelmente vou ter de comprar um carro em segunda mão (as mãos por estrear são mais caras), e optei por um Smart. Ando portanto pelos sites de carros usados, a comparar descrições e preços de carros.

Há algo que me suscita a curiosidade.

Porque é que em TODAS as descrições de Smart que encontro, é referida a existência de "vidros eléctricos à frente"?

Quer dizer......aquilo SÓ tem frente.

Esta questão tem entrada directa na categoria "Questões inexplicáveis" onde faz desde já companhia a outra questão (curiosamente também relacionada com carros), que é o GPS dizer, alto e bom som "na rotunda, vire na terceira à direita". Mas o GPS queria o quê? Que virássemos à esquerda, numa rotunda? Claro que sempre que saio de uma rotunda, e tenho o GPS ligado, sinto-me obrigada a corrigir o GPS. Mas o burro não aprende. Já desisti de corrigir, já só lhe chamo nomes.