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Jonasnuts

Jonasnuts

Cara NBC

Jonasnuts, 14.01.13

Vocês são tão burros, tão burros, tão burros, tão burros, que até dói. E o pior é que não são só vocês, é toda uma indústria, que tem conteúdos monetizáveis, e que insiste em não perceber como é que se monetiza a coisa. A sério.....

 

 

É TÃO fácil dar a volta a isto, que eu não percebo como é que vocês insistem na burrice.

Caros senhores do Público

Jonasnuts, 22.11.12

Interrompo brevemente a minha ausência apenas para vos chamar burros, alegadamente, com todo o respeito.

 

Querem dedicar-se mais ao online (foi o que alegaram quando reestruturaram a equipa), e começam bem, com um tiro no pé.

 

Todas as pessoas que, ao longo dos anos fizeram links para os vossos artigos, ajudaram-vos. Enviaram-vos tráfego. Vocês próprios reconheceram isso, ou, pelo menos, as pessoas que tinham à frente do online, na altura, e até tinham uma coisa porreiríssima, que era a integração com o Twingly, com resultados perfeitos.

 

Hoje, apresentam uma nova versão do vosso site e o que é que fazem? Deitam fora ANOS de refferals. Uma rede de encaminhamento de tráfego, cuidadosamente construída ao longo dos anos, vai porta fora, lixo. Já para não falar da vastidão de links quebrados que deixam pela Blogosfera.

 

Qualquer pessoa que siga um link num Blog para um artigo vosso, neste momento, apanha com esta mensagem:

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A sério? Respeitar o legacy de links é FÁCIL! Tecnicamente falando, são meia dúzia de linhas de código.

 

Ou é burrice ou é incompetência.

 

Ou ambas as duas.

 

Pronto, agora volto para dentro, que a minha vida não é isto.

 

P.S.: Tudo propositadamente sem links, que nunca se sabe quanto tempo vão durar. Assim é menos um post que tenho de editar daqui a uns tempos.

Se a ignorância rendesse, a indústria do entretenimento estava safa

Jonasnuts, 14.08.12

Claro que o título do post generaliza, e toda a gente sabe que as generalizações são perigosas (e injustas). Mas não deixa de ser (ainda) verdade, para muitos casos.

 

A história conta-se rapidamente e cheguei lá por via do TechDirt. Havia (note-se o tempo verbal) um site, com cerca de 15.000 utilizadores registados, chamado LendInk. Este site era uma rede social baseada em gosto pelos livros. Punha em contacto utilizadores de e-books como o Kindle (Amazon) ou o Nook (Barnes and Noble) , e essas pessoas podiam, se quisessem, emprestar e-books umas às outras.

 

Note-se que este empréstimo é uma funcionalidade que existe quer na Amazon quer na Barnes and Nobles, e que funciona mais ou menos como o empréstimo de um livro e papel, com a diferença de que apenas pode ser emprestado uma vez à mesma pessoa, e por um período máximo de 14 dias. É um acto legal, gerido no backoffice da Amazon (para quem tem Kindle) e da Barnes end Noble (para quem tenha Nook).

 

O LendInk não alojava livros, não disponibilizava livros para download, não tinha, sequer, modelo de negócio associado. Era mantido por um veterano de guerra americano que, nos tempos livres, tratava da coisa.

 

De repente, uma série de autores, via twitter, começa a comunicar entre si (e publicamente) acerca deste site "pirata". Espalha-se a notícia. Ameaçam com DMCA e como isso não se mostra imediatamente eficaz, escrevem hate mail à empresa que aloja os servidores e fornece o serviço à LendInk.

 

Meu dito meu feito, em três tempos o serviço é suspenso.

 

Os autores em causa (segundo creio, está a ser elencada uma lista que será pública a fim de que possam ser evitados por quem compra livros - eu quero a lista), nem sequer se dignaram em tentar perceber o que era aquilo. Foi logo uma escandaleira. À mínima possibilidade de alguém usufruir do seu trabalho, legitimamente comprado, gritam pirataria. Não percebem várias coisas. A primeira é a velha história do menino com o lobo, tanto gritam injustificadamente, que mais coisa menos coisa, ninguém acredita neles. A segunda é que emprestar livros não é ilegal. Se acham que emprestar livros é ilegal, atirem-se às bibliotecas (que devem dar pouco trabalho, pelo menos em Portugal, que a coisa já está por fios). A terceira é, quanto a mim, a mais grave. Não percebem o valor do seu trabalho. Não compreendem a relação que muitas pessoas têm com os livros. Não sabem reconhecer uma boa ideia base, sobre a qual podia ter sido, perfeita e facilmente, montado um modelo de negócio de VENDA dos seus livros.

 

É preciso ser-se muito burro para não identificar uma óptima ideia, que poderá transformar-se em mais um canal de VENDAS.

 

Se me emprestam um livro de que eu gosto, a seguir, eu compro. Compro esse e compro mais, do mesmo autor. Eu sei que os autores não são obrigados a perceber isto, mas caraças, não deveria haver na indústria quem lhes explicasse?

Acreditam única e exclusivamente no trabalho de divulgação de quem faz negócio à sua custa (intermediando e em muitos casos, acrescentado valor, é um facto). Acreditam em modelos antigos de críticas em jornais de referência, em cocktails de lançamento, em passatempos, em tops (essa figura que nada tem a ver com a popularidade real dos livros, e que depende apenas daquilo que as livrarias precisam de escoar), em imprimir cartazes, em sessões de autógrafos. Não percebem que muita gente (sobretudo quem tem leitores de e-books) tem uma forma de chegar aos livros completamente diferente. A web 2.0 já foi há uns anos (quase 10, para ser mais precisa), já é hoje um conceito em desuso, e eles ainda nem sequer lá chegaram. Eu borrifei-me nos críticos, e nos tops e no marketing tradicional. Eu chego aos livros por recomendação de alguém que eu conheço ou em cuja reputação confio. Falei (auto-link) disso há pouco tempo.

 

Caramba. É preciso ser-se muito atrasado.

 

Tiro no pé, atrás de tiro no pé, atrás de tiro no pé. E depois queixam-se que estão a perder negócio. Fónix...... não admira. Não se consegue manter um negócio numa indústria que se desconhece.

 

Vão ler livros pá. Este pode ser um bom ponto de partida.

 

O Facebook da LendInk tem mais informação, para quem estiver interessado.

Ensitel - Take 7

Jonasnuts, 29.09.09

Quem passa por aqui com mais frequência, e tem pachorra para ler tudo (eu não teria) saberá que eu tenho (na realidade tive) um conflito de consumo com a Ensitel (o site está em baixo com muita frequência, não fui eu que me enganei no link).

 

A coisa meteu tribunal e tudo, e há ali uns links na barra lateral para quem não tem nada para fazer e quiser aprofundar a coisa. Mas aviso já que não tem grande interesse, a não ser que pretenda torna-se cliente desta empresa e nesse caso, recomendo, para que tenha noção do que pode vir a ser a sua experiência.

 

Pela parte que me toca, a coisa estava fechada, arquivada e encerrada, com o único desfecho possível, para mim. A Ensitel perdeu uma cliente, e, já agora, uma belíssima cliente, que passo a vida a comprar telemóveis e respectivos periféricos e gadgets, quer para mim quer para terceiros. Mas pronto, estava fechado o capítulo Ensitel, neste Blog e na minha vida.

 

Eis senão quando, começam a aparecer comentários nos posts da Ensitel. Ora os comentários, habitualmente, são mais frequentes quando publicamos o post. Entram nos primeiros tempos de vida do post, e depois, à medida que o post vai ficando mais para baixo, porque entram outros, vão perdendo notoriedade, e, consequentemente, comentários (além de que já ninguém tem pachorra para me ouvir falar da Ensitel, quanto mais para deixar comentários à minha prosa).

 

E os comentários são lindos. Tudo gente diferente, pelo menos no nome, já que o IP é sempre o mesmo. Gente que, pelos comentários que deixa, se percebe que não leram os posts (não os condeno, mas nesse caso, não comentem).

 

Enfim, provavelmente porque este Blog aparece bem posicionado quando se faz uma pesquisa por Ensitel, a coisa deve ter chamado a atenção. Então e o que é que fazemos? Perguntam eles. Vamos lá aos comentários, desancamos a gaja, e ainda parece que temos clientes fiéis que nos defendem e que dizem que nós somos os maiores dos bonecos da bola. Boa ideia.

 

Mas o IP senhores, o IP, denuncia-vos. É sempre o mesmo. Seja qual for o dia e a hora a que deixam os comentários, e apesar de assinarem sempre com nomes diferentes, o IP é sempre o mesmo.

 

Vá lá.....toca de fazerem os comentários a partir de casa de cada um, que assim os IPs passam  a ser diferentes e pode ser que eu fique na dúvida (nem por isso, mas pronto).

 

E já agora, uma informaçãozinha de muita utilidade, os Blogs do SAPO têm corrector ortográfico nos comentários. Podem usar à vontade, que não pagam mais por isso.

O politicamente correcto

Jonasnuts, 07.05.08
Chateia-me, e é pouco eficaz.

Mas não ser politicamente correcta, choca as pessoas.

Há pouco tempo numa reunião disseram-me, fulana de tal vai sair do projecto x e vai colaborar no projecto y.
Ao que eu respondi naturalmente, ah, mas fulana de tal é TÃO  burra.

Ficaram todos a olhar para mim com cara chocada, como se eu tivesse acabado de dizer uma barbaridade. Não é que não concordassem, concordam, acham apenas que este é o tipo de coisas que não se devem dizer.

E eu não percebo porquê. Expressei na altura a minha estupefacção pelo ar chocado, perante uma evidência clara demais.

Disseram-me, mas é boa pessoa.

Com certeza que é boa pessoa, e é uma querida, e é simpática a atenciosa e esforçada. Mas é burra. Umas características não invalidam a outra.

Não percebo esta dificuldade em chamar as coisas pelos nomes.

É burra, porra.