40 anos
E assim se esgota a única razão que me poderia fazer querer conceder :)
Free.
(E a minha memória é do caraças).
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E assim se esgota a única razão que me poderia fazer querer conceder :)
Free.
(E a minha memória é do caraças).
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Quando cá vieram os "Queen"+Adam Lambert fui ver. A contragosto.
Não é que o Lambert não seja um grande vocalista (que é diferente de ser um grande cantor, atenção). Não é que o Adam não tenha um vozeirão, que tem.
O problema é que, obviamente, não é a mesma coisa. Nem eles dizem que é, claro. Mas é muito estranho, ouvir a parte instrumental da música muito semelhante ao original, e, de repente, músicas que já ouvimos centenas (milhares?) de vezes, e que são daquela maneira, naquele sítio entra aquela voz, e de repente entra outra coisa. Foi impossível não me sentir desiludida, a cada música.
Foi uma desilusão palerma, claro. Porque foi uma desilusão emocional. Racionalmente eu sabia que não iria ser a mesma coisa. Portanto, nem sequer me iludi.
Eu sabia que não ia gostar.
Não regressarei a um concerto de "Queen" a não ser que....... todos os Queen que sobraram se voltem a juntar (o John Deacon não alinhou nesta fantochada) e em vez de um vocalista de substituição, seja o público a cantar. Nesse eu alinho :)
Este vídeo foi captado no início deste mês, em Londres, num concerto dos Green Day.
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Não é novidade já aqui falei disso (auto-link), embora para mim tenha chegado demasiado tarde.
Mas vem a propósito do filho que fez um vídeo com o pai e que se tornou, obviamente, viral.
O filho, Simon 'Mac' McDermott, vendo o pai a fugir, sem sair do sítio, encontrou a música.
E nos momentos em que canta, o pai, Ted McDermott, regressa.
Quem tem (ou teve) familiares com Alzheimer, sabe que estes regressos são raros (e vão rareando cada vez mais, com a progressão da doença), pelo que qualquer ferramenta ou estratégia que proporcione esses momentos é de usar e abusar. Fica toda a gente a ganhar.
Podem saber mais sobre este pai e sobre este filho, aqui.
A música é uma ferramenta extraordinária, para a memória, e não é preciso que se tenha sido cantor, ou que se tenha trabalhado na indústria. Basta apenas que se tenha ouvido música.
Gostava de ter sabido disto a tempo de ajudar a minha avó e, consequentemente, a minha mãe.
Fica para a próxima.
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Há muitos anos (porque estou a escrever este post em 2024, apesar de o publicar com uma data muito diferente), fui convidada para participar numa cena chamada Cabide (auto-link). Escrevi um texto e fiz uma apresentação.
Hoje, quase dez anos depois, a limpar discos antigos, dei com o texto.
Não o quero mandar para o lixo. Acho que fica aqui razoavelmente bem, desde que na data certa, em que foi escrito.
O meu trisavô, Francisco Luís, era ferreiro do Marquês de Santa Iria, a mulher dele, minha trisavó, Leonor do Espírito Santo, era professora e parteira.
Presumo que no tempo do meu trisavó e da minha trisavó houvesse muita necessidade de ferreiros e de parteiras (embora menos de professoras), e que eles tenham tido estas profissões porque havia procura deste tipo de competências. Com o passar dos anos, o número de cavalos, mulas, e demais animais que precisam de ferreiro foram diminuindo, sobretudo nas áreas mais cosmopolitas, e, com a chegada do automóvel e dos veículos motorizados, a profissão de ferreiro não se extinguiu, mas especializou-se, modernizou-se, evoluiu, e decresceu para números nada comparáveis aos do auge dos cavalos e dos coches e das carroças.
Não vou descrever aqui a minha história familiar, embora conseguisse, sem grande esforço e sem ter de subir muito na árvore genealógica, encontrar fotógrafos.
A fotografia antigamente, era coisa importante. Só acessível às classes endinheiradas, e mesmo assim, em dias de festa. Operar uma máquina fotográfica era coisa especializadíssima, e o fotógrafo deslocava-se a casa das pessoas importantes, e estas, empinocavam-se todas, para o retrato.
Mais tarde, começaram a aparecer as primeiras máquinas fotográficas para uso doméstico. Custavam obscenidades, continuava a ser apenas para famílias ricas, mas a coisa compunha-se. Ainda assim, devido ao custo do equipamento, o mercado dos fotógrafos profissionais manteve-se.
Deixaram a itinerância das casas ricas, abriram lojas e foram à descoberta do país, por itinerários mais rurais.
Mais uns anos, mais evolução tecnológica, mudanças sociais que tornaram os pobres menos pobres (mas os ricos mais ricos, não interessa), e criou-se uma classe média, burguesa, que compra máquinas fotográficas.
Não só estas estão mais baratas, como já há mais gente a ter mais dinheiro para gastar. Meados do século XX, e as máquinas fotográficas fazem parte do dia-a-dia de qualquer família.
Senão todos os dias, pelo menos nas férias, e na celebração de ocasiões especiais.
Os fotógrafos tinham começado a perder mercado. Evoluíram. Criaram-se áreas de especialização dentro da fotografia.
Acho que, nessa altura, não passou pela cabeça de ninguém, taxar as máquinas fotográficas, ou as revelações, ou os rolos, para compensar a diminuição de mercado de trabalho e de negócio dos fotógrafos profissionais. Mas, andando com a história. Passemos aos dias de hoje.
A fotografia faz hoje parte da nossa vida por dá cá aquela palha.
Longe da ocasião cerimoniosa de antigamente, tiramos hoje uma foto por tudo e por nada, com máquinas melhores, piores, assim assim e mais ou menos.
Em minha casa, deve haver cerca de 10, para falar apenas nas digitais.
Ah, pois, esqueci-me disso. O advento do digital.
Obviamente, revolucionou a fotografia como a conhecíamos. Mesmo na época áurea da foto analógica (chamemos-lhe assim), aquela coisa de premir o botão tinha muito que se lhe dissesse.
O enquadramento, a luz, se estava tudo bem, se eram as pessoas certas, o momento correcto.
Assim como assim, o resultado não se via logo, e a coisa não ficava propriamente barata. E, no fim do rolo, mandar para revelar, e esperar umas semanas, até que estivesse pronto. Sim, que essa coisa da revelação primeiro em 48 horas, depois em 24, e, mais tarde, numa hora, são modernices recentes.
Com o digital tudo muda. Não só as máquinas são MUITO mais baratas, como não há aqui revelações metidas ao barulho.
O resultado é imediato, e tiram-se fotografias a torto e a direito.
Muitas marcas evoluíram, muitos novos serviços foram criados, muitos novos fotógrafos revelados (intentional pun), muitas paixões descobertas.
Houve, na indústria da fotografia, uma revolução tecnológica que uns conseguiram acompanhar, outros não.
A Kodak, curiosamente a empresa que começou o digital, faliu no início de 2012. Outras, floresceram, apanharam a boleia dos tempos, souberam ler os sinais, optaram pela estratégia certa, investiram na direcção correcta.
So far.... ainda não ouvimos falar de taxas em cima do digital, para proteger o modelo de negócio do "analógico".
A fotografia não desapareceu. Nem como indústria, nem como arte, nem como forma de expressão, nem como hobby. Criaram-se nichos. O hype à volta da Polaroid é um bom exemplo, ou a Lomografia.
A produção "caseira" está viva, recomenda-se e, ao contrário do que muitos disseram, faz aumentar a procura, a partilha, a troca. O Flickr celebrou no dia 4 de Agosto de 2011 a entrada nos seus servidores da fotografia seis mil milhões.
O Facebook anuncia em 2013 que entram nos seus servidores 350 milhões de fotos. Por dia.
O Instagram, mais recente, relata que recebe 80 milhões de fotos. Por dia.
Snapchat, mais recente ainda. 8.796 fotos. Por segundo.
Nem sequer vou referir a importância desta capacidade de registarmos e de imediato transmitirmos e partilharmos uma imagem, coisa que é fácil com qualquer telemóvel vulgar, nos dias que correm.
É lembrarem-se qual foi a primeira foto que apareceu, quando um avião aterrou no Hudson. Ou quando aconteceram os atentados em Londres. Não foram os profissionais, esses chegaram mais tarde. Fomos nós.
E, no meio disto tudo, onde é que estão as taxas para proteger o modelo de negócio que o tempo se encarregou de dizimar? Não estão.
Com a evolução tecnológica e das mentalidades, a Indústria Fotográfica esmoreceu? Pelo contrário. Uns sobreviveram, outros nasceram, outros cresceram, outros morreram. Alguns tiveram de se reinventar e renasceram. É assim. Faz parte.
Estou certa que qualquer pessoa se lembrará, sem grande esforço, de indústrias, profissões ou actividades que, numa determinada época faziam sentido, e que, com o tempo, deixaram de fazer.
Os sapateiros, a distribuição alimentar, a indústria do vestuário (ainda há modistas e alfaiates, ou estão todos a viver à conta das comissões que o pronto-a-vestir lhes paga?).
Apareceram outras. Novas formas, novos modelos. A Humanidade evolui, desenvolveu-se. E isto é assim na maior parte dos casos. E é assim que deve acontecer.
Quais são as excepções?
As excepções são as indústrias que detêm forte poder de lobby, e que, não conseguindo manter a validade dos seus modelos de negócio através da relevância dos seus serviços e produtos, pressionam, gastam dinheiro (rios de dinheiro), para manter vivos os modelos que não subsistiriam exclusivamente através dos seus méritos.
Legislam pois então.
É (também) para isso que servem os lobbies (forçam, compram, pressionam, chantageiam, whatever, who cares) para obrigar os poderes instituídos a criar leis que lhes protejam o negócio e o estilo de vida. À custa do mexilhão que, claro está, somos nós todos, o povinho.
Pessoas dispensáveis, serviços inúteis, parados no tempo, que são travões de nós todos e do desenvolvimento.
Neste caso, e seguindo o mote desta edição da Cabide, refiro-me especificamente à Lei da Cópia Privada.
Para quem não sabe, é uma lei aprovada e em vigor, em Portugal, desde 1998, actualizada em 2004 e novamente actualizada em 2014.
A premissa desta lei defende que quando eu tenho acesso legal a uma obra, se a quiser copiar para uso pessoal (copiar um CD para ter a cópia no carro e o original em casa, por exemplo), tenho de pagar ao autor.
Porque é que tenho de pagar ao autor? Porque se assume que ao copiar a obra, estou a deixar de comprar, e portanto, estou a prejudicar o autor (e a indústria intermediária, mas deixemos essa de lado, por agora).
Como é evidente, não estou a prejudicar ninguém, porque já comprei a obra e pretendo usufruir dela, na mobilidade que a tecnologia me proporciona, mas deixamos isso de lado, por agora, também.
Aos senhores que fazem as leis foi sugerido, pela indústria intermediária, pois então, que a forma de compensar os autores (através dos seus intermediários, pois claro), seria taxar todos os dispositivos que permitissem fixar essas obras. No início, em 1998, eram as K7 virgens, CD CD-Rom, fotocopiadoras e pouco mais.
Em 2014, o leque de dispositivos foi amplamente alargado. Qualquer dispositivo que permite fixar obras paga uma taxa.
Qualquer dispositivo com storage, paga.
E quem é que paga? Quem compra.
Voltemos às fotografias de que falei há pouco. Da facilidade, até mesmo da urgência dos dias que correm, em registar tudo o que se passa à nossa volta.
Onde é que ficam guardadas essas toneladas de fotografias? Onde é que guardamos as nossas fotos? O que é que substituiu os velhinhos álbuns de fotos, que eram guardados dentro de caixas de cartão, e tirados da gaveta quando queríamos rever e partilhar os momentos registados?
(Outra indústria que teve de se reinventar, a dos álbuns, e dos cantos).
Os novos álbuns são os nossos smartphones, os discos rígidos, internos e externos. Que compramos, para alojar a frenética produção dos dias que correm.
Hoje, todos somos produtores de conteúdos. Hoje, todos somos autores.
E quando estamos a comprar um disco rígido, para alojar as fotos de que somos autores, estamos a pagar uma taxa, por conta da lei da cópia privada, para compensar os autores. Mas não os autores do conteúdo que alojamos. Os outros. Os autores representados pelas indústrias intermediárias.
Esta lei serve para que os tais poderes instituídos se mantenham, um pouco mais, a travar-nos os passos, e enriquecendo ainda mais pelo caminho.
Não se iludam com a história da carochinha de que coitadinhos dos autores e dos artistas.
Os criadores e os artistas não são perdidos nem achados no meio desta história, apesar de ser em nome deles que tudo isto se faz.
Que têm de ser remunerados pelo seu trabalho e pelas suas criações. E têm, mas não é assim que isso vai acontecer.
A indústria da música foi, em tempos, dominada por meia dúzia de grandes estúdios, que detinham em exclusivo a capacidade de produção, a capacidade de distribuição e a capacidade de divulgação e de comunicação.
Qualquer músico que quisesse gravar um álbum ou um single, estava limitado, porque não tinha acesso aos meios de produção. O material era caríssimo, criar um estúdio com condições de gravação de qualidade era algo a que uma pessoa normal não conseguia aceder.
Está neste momento a ser exibida uma série que retrata bem o poder da indústria nessa época, Vinyl, que recomendo vivamente a quem gosta de música dos anos 50/60/70 e 80.
O monopólio da produção foi o primeiro que deixou de existir, assim que o equipamento começou a ser mais barato. Primeiro foram os grandes grupos e artistas que se começaram a equipar e a construir estúdios caseiros mas com qualidade. E de repente, à medida que a tecnologia foi evoluindo e os preços foram descendo, massificou-se esta possibilidade.
Eu tenho, em minha casa, mais e melhores condições que um estúdio profissional dos anos 70.
A indústria perdeu o monopólio da produção.
Não faz mal, pensaram. Ainda tinham o monopólio da distribuição e da comunicação.
E de repente, cai-lhes a internet em cima.
As pessoas que tinham adquirido a capacidade de produção tinham agora, também, a capacidade de distribuição e de divulgação do seu trabalho. E da sua agenda. E dos seus concertos.
Acabou-se o monopólio.
Claro que a indústria intermediária, apesar de lenta, não deixou de aderir. Criaram-se novos modelos de negócio. Transferiram-se metodologias.
A venda de música através do download do ficheiro (na prática, uma cópia), rapidamente ultrapassou a venda dos suportes físicos. O iTunes é, desde 2010, o maior vendedor de música nos Estados Unidos.
Compramos o ficheiro. Guardamos o ficheiro. Num disco rígido. Já pagámos a música, mas voltamos a pagar, para a alojar, porque..... taxa da cópia privada. Somos cobrados duas vezes, mas não faz mal, porque há uma indústria para alimentar.
A indústria intermediária adaptou-se bem, às novas tecnologias, embora tenha sido devagarinho, porque velhos hábitos custam a morrer.
Aliás, se pensarmos bem, os velhos hábitos nem precisam de morrer.
A indústria intermediária aposta no melhor de dois mundos. Receitas através de um modelo moderno que funciona com as leis de mercado, e receita através de um modelo obsoleto, que leis proteccionistas e desadequadas continuam a proteger. Assim é fácil apresentar os lucros desta indústria, que depois de um período de estagnação (a tal lentidão na adaptação ao digital), tem visto as suas receitas a crescer, desde 2008, ano, após ano, após ano.
E ainda nem falei de streaming. Nem me vou alongar.
Mas a forma como as novas gerações, o millenials como está na moda chamarem-se, lidam com os conteúdos é diferente. Também a nossa relação com os conteúdos e com as obras mudou, face à inovação tecnológica.
O suporte físico em que a obra é fixada, está a perder importância, gradualmente. Também a venda de plástico (CDs, DVDs, Blu-Ray e respectivas capas) vai nichar. O mesmo para o papel, mas mais lentamente.
A necessidade de posse do suporte físico vai deixar de existir.
Eu ainda tenho K7s. Áudio e vídeo. E CDs, que digitalizei, mas de que não me consigo desfazer. Estão arquivados, juntamente com as capas e os booklets, em pastas. Devidamente organizados. A ganhar pó, porque se quero ouvir música, acedo ao meu acervo digital, na maior parte das vezes. E também tenho gira-discos e vinis. E é divertido, ver o ar da miudagem, quando a aparelhagem lá de casa é usada.
Os millenials não precisam de nada disto. Cresceram sem estes rituais. Não sabem rebobinar uma k7 com uma caneta bic. Não precisam.
Consomem o que querem por streaming, conhecem coisas novas no youtube. E depois de consumirem, descartam. Ou, se gostam muito, mantêm o ficheiro na sua cloud por mais uns tempos, até à próxima limpeza.
O streaming ultrapassou em receitas, no primeiro trimestre deste ano, a venda de downloads, nos Estados Unidos. É, oficialmente, de acordo com a indústria, a principal fonte de receita (para a área da música). É uma questão de tempo, até este modelo se globalizar.
A indústria acorda para as novas realidades, mas tem dificuldades em abandonar modelos antigos, que quer espremer ao máximo, o mais possível. Mestres em esticar a corda.
E regressamos à origem.
Há vida para além da cópia?
Há, chama-se streaming.
Vida para quem produz, para quem distribui e para quem consome.
Morte, ainda que demasiado lenta, para os que persistem em fazer render modelos de negócio disfuncionais, montados em cima de leis proteccionistas, aprovadas por gente que é da família do John Snow – You know nothing – e que nos são impostas.
Mas o tempo e a evolução tecnológica estão do nosso lado.
E depois, para a semana, vai aparecer uma coisa nova, e teremos de enterrar o streaming.
Chama-se evolução. E está a acontecer depressa.
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Raramente gosto de covers. Ou melhor, raramente gosto de covers de músicas de que gosto.
Até hoje, salvo raras excepções, os originais são sempre as melhores versões. Seja pela qualidade artística da coisa, seja pelo valor emocional que representa para mim. Não mais do que uma mão cheia de versões conseguem, da minha parte, uma comentário do tipo "ok, está ao mesmo nível". Assim de repente (eu nunca penso muito nos posts que escrevo, isto é sempre coisa do momento), só há uma versão que prefiro à versão original. É o Because, dos Beatles, interpretado pelo Elliot Smith. E olhem lá que o Because é a minha música favorita dos Beatles. Fiquem aqui com o link para a versão do Elliot Smith.
Simon & Garfunkel ao vivo no Central Park foi o primeiro LP que comprei na vida. Ao contrário do que se poderia esperar, não foi um gosto herdado em casa. Podia ter sido, mas não foi. Vi o concerto na televisão e foi amor à primeira vista. É certamente um dos álbuns da minha vida, e dos que mais ouvi, em loop. Na eleição de músicas favoritas não sou muito original, e o Sound of Silence está, claramente, no top 3.
Chegou-me hoje aos ouvidos (e aos olhos) uma versão do Sound of Silence. Na realidade, já há 3 ou 4 dias que esta versão me tenta chegar aos ouvidos, mas tinha andado a resistir porque, lá está, não gosto de covers. Habitualmente.
E pronto, a partir de hoje, há mais uma versão que eu considero estar, pelo menos, ao nível do original. Passam portanto a meia dúzia.
Não conheço os senhores Disturbed, e não ouvi (ainda) mais nada que tenham feito. Pode ser que seja bom, pode ser que seja mau.
Mas a versão que fizeram do Sound of Silence, é muito boa.
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