As mulheres e a tecnologia
Jonasnuts, 01.08.07
No planeta onde este blog habita, há a tradição (de um só mês, mas mesmo assim uma tradição), de reunir as tropas (entenda-se, os Blogs) à volta de um tema, e no dia 1 de cada mês, investe-se na coisa. Quando digo investe-se, não me refiro a empenho, investe-se no sentido militar do termo. Dia 1 de Agosto (que é hoje), vai haver uma investida quase geral na direcção das mulheres e da tecnologia.
Não julguem que é por causa do tema em si, mas o tal planeta é maioritariamente constituído por homens, e por isso mesmo, ouvem falar em mulheres, e investem (novamente no sentido militar do termo), o problema é que neste caso, esbarram na tecnologia e pronto, lá tem de sair um post.
Bom, vamos lá.
Primeiro os disclaimers. Sou mulher. Mas não sou fundamentalista do feminismo. Sei que generalizar é perigoso, e acho que a maioria das mulheres conduz mal, já o disse antes.
Pronto.
Posto isto, não acho que as mulheres tenham qualquer dificuldade com tecnologias mas, e há um mas, é preciso que a tecnologia sirva de facto para qualquer coisa, que lhes sirva para qualquer coisa.
Por exemplo, a minha avó usava máquina de costura. Teve de aprender a usá-la. Aprendeu. A minha avó não teria um Blog. Não porque não fosse capaz de aprender, mas porque pura e simplesmente não lhe interessava (comigo é mais ao contrário).
É sobejamente conhecido o estereotipo da mulher que não se entende com uma chave de parafusos, mas também é sobejamente conhecido o estereotipo do homem que não sabe fazer um ovo estrelado. Se tivessem MESMO que usar a porra da chave de fendas, a ver se não a usavam e se não aprendiam. O mesmo para os homens, ante a perspectiva de comerem um ovo cru ou terem de aprender a estrelá-lo (ou a cozinhá-lo de qualquer outra forma), a ver se não aprendiam.
Acho que há muito comodismo. Elas encostam-se a eles e eles encostam-se a elas, o que é quase sempre saudável. Nada a dizer.
O que me chateia é que façam o papel de parvinhas, coitadinhas e outras inhas.
Cá em casa, a maior parte das vezes é uma correria para ver quem é o primeiro a pegar no martelo ou no berbequim (a gente chama-lhe black and decker). Aproveito bastante o know how dele, há coisas que é ele a fazer, mas apenas porque assim poupo tempo e trabalho, se ele não existisse, eu aprenderia, sem problemas.
Gosto de tecnologia, gosto, acima de tudo, do que a tecnologia pode fazer por mim.
Não acho que as mulheres sejam inaptas ou tenham qualquer dificuldade com tecnologia, aliás, basta ver o volume crescente de vendas de vibradores, para se perceber que, tal como os homens, também as mulheres se entendem com tecnologias, e às vezes entendem-se até muitíssimo bem. Haja pilhas.
Não julguem que é por causa do tema em si, mas o tal planeta é maioritariamente constituído por homens, e por isso mesmo, ouvem falar em mulheres, e investem (novamente no sentido militar do termo), o problema é que neste caso, esbarram na tecnologia e pronto, lá tem de sair um post.
Bom, vamos lá.
Primeiro os disclaimers. Sou mulher. Mas não sou fundamentalista do feminismo. Sei que generalizar é perigoso, e acho que a maioria das mulheres conduz mal, já o disse antes.
Pronto.
Posto isto, não acho que as mulheres tenham qualquer dificuldade com tecnologias mas, e há um mas, é preciso que a tecnologia sirva de facto para qualquer coisa, que lhes sirva para qualquer coisa.
Por exemplo, a minha avó usava máquina de costura. Teve de aprender a usá-la. Aprendeu. A minha avó não teria um Blog. Não porque não fosse capaz de aprender, mas porque pura e simplesmente não lhe interessava (comigo é mais ao contrário).
É sobejamente conhecido o estereotipo da mulher que não se entende com uma chave de parafusos, mas também é sobejamente conhecido o estereotipo do homem que não sabe fazer um ovo estrelado. Se tivessem MESMO que usar a porra da chave de fendas, a ver se não a usavam e se não aprendiam. O mesmo para os homens, ante a perspectiva de comerem um ovo cru ou terem de aprender a estrelá-lo (ou a cozinhá-lo de qualquer outra forma), a ver se não aprendiam.
Acho que há muito comodismo. Elas encostam-se a eles e eles encostam-se a elas, o que é quase sempre saudável. Nada a dizer.
O que me chateia é que façam o papel de parvinhas, coitadinhas e outras inhas.
Cá em casa, a maior parte das vezes é uma correria para ver quem é o primeiro a pegar no martelo ou no berbequim (a gente chama-lhe black and decker). Aproveito bastante o know how dele, há coisas que é ele a fazer, mas apenas porque assim poupo tempo e trabalho, se ele não existisse, eu aprenderia, sem problemas.
Gosto de tecnologia, gosto, acima de tudo, do que a tecnologia pode fazer por mim.
Não acho que as mulheres sejam inaptas ou tenham qualquer dificuldade com tecnologia, aliás, basta ver o volume crescente de vendas de vibradores, para se perceber que, tal como os homens, também as mulheres se entendem com tecnologias, e às vezes entendem-se até muitíssimo bem. Haja pilhas.