Excesso de velocidade
Jonasnuts, 05.07.07
Estão a ver os anúncios a instituições de crédito?
Especialmente os que falam de produtos específicos, são legalmente obrigados a disponibilizar informação acerca das condições reais do produto/serviço.
Ora, seja num spot de televisão seja num spot de rádio, a estratégia das agências (e dos clientes) parece ser semelhante, e o raciocínio aparenta ser o seguinte:
"ora nós somos obrigados a colocar ali informação que não nos interessa divulgar, como é que fazemos para cumprir a lei, mas mesmo assim não divulgar a mensagem?"
E fazem todos o mesmo, aceleram. Aceleram na velocidade a que passam as letras no rodapé do ecrã de televisão, e aceleram no ritmo a que o texto é dito, no spot de rádio.
Já na imprensa, o que fazem é diminuir a fonte até esta adquirir proporções mais ou menos microscópicas.
A minha pergunta é, para quando um Decreto-Lei* que crie a Brigada de Trânsito dos textos obrigatórios?
Se é suposto que o consumidor final tome conhecimento de determinadas questões, colocar o texto a uma velocidade que inviabiliza a sua leitura é transgredir a lei.
O mesmo para os spots de rádio que são ditos depressa e depois, em cima disso, ainda são acelerados, para além de se cortarem as pequenas pausas entre palavras.
Cadê as multas?
Eu se andar acima da velocidade máxima permitida, sou multada e inibida de conduzir, estes senhores deviam ser multados, e inibidos de publicitarem, e as agências também deviam levar por conta.
*Esta do "para quando um Decreto Lei" não é minha, é do Marco Horácio ou do Eduardo Madeira, que têm os caixilhos e laminados nas manhãs da comercial, com que o meu puto se escangalha a rir, apesar de não apanhar 90% das piadas. Sem link, porque os senhores não têm Blog, que eu saiba.
Especialmente os que falam de produtos específicos, são legalmente obrigados a disponibilizar informação acerca das condições reais do produto/serviço.
Ora, seja num spot de televisão seja num spot de rádio, a estratégia das agências (e dos clientes) parece ser semelhante, e o raciocínio aparenta ser o seguinte:
"ora nós somos obrigados a colocar ali informação que não nos interessa divulgar, como é que fazemos para cumprir a lei, mas mesmo assim não divulgar a mensagem?"
E fazem todos o mesmo, aceleram. Aceleram na velocidade a que passam as letras no rodapé do ecrã de televisão, e aceleram no ritmo a que o texto é dito, no spot de rádio.
Já na imprensa, o que fazem é diminuir a fonte até esta adquirir proporções mais ou menos microscópicas.
A minha pergunta é, para quando um Decreto-Lei* que crie a Brigada de Trânsito dos textos obrigatórios?
Se é suposto que o consumidor final tome conhecimento de determinadas questões, colocar o texto a uma velocidade que inviabiliza a sua leitura é transgredir a lei.
O mesmo para os spots de rádio que são ditos depressa e depois, em cima disso, ainda são acelerados, para além de se cortarem as pequenas pausas entre palavras.
Cadê as multas?
Eu se andar acima da velocidade máxima permitida, sou multada e inibida de conduzir, estes senhores deviam ser multados, e inibidos de publicitarem, e as agências também deviam levar por conta.
*Esta do "para quando um Decreto Lei" não é minha, é do Marco Horácio ou do Eduardo Madeira, que têm os caixilhos e laminados nas manhãs da comercial, com que o meu puto se escangalha a rir, apesar de não apanhar 90% das piadas. Sem link, porque os senhores não têm Blog, que eu saiba.