Estás?
Jonasnuts, 21.07.06
Descobri que esta é a palavra com que frequentemente começo as minhas conversas no Messenger.
Nem bom dia, boa tarde ou boa noite. Isso é só quando as pessoas estão, e para isso têm de responder à pergunta inicial; estás?
Tirando os momentos em que me levanto da secretária para ir ali fazer qualquer coisa e voltar a seguir, se estou ligada, estou lá.
Irrita-me que o esquema do Messenger seja completamente subvertido. Se está no Messenger é porque está. Se não sei, mando um mail.
Depois de dedicar algum tempo a pensar neste assunto descobri que o Messenger é o casaco na cadeira dos tempos modernos, a chávena fumegante em cima da secretária vazia.
Quem quiser mostrar que passa o fim-de-semana "online" e que "trabalha" fora de horas, chega cedo, sai tarde e tal e coisa, tem agora à disposição este tecnologicamente inovador método, muito mais à frente do que o método da mala pendurada na cadeira, ou do casaco de malha displicentemente atirado para cima da secretária (há 3 meses, mas displicentemente nevertheless).
Há quem alie as tradições antigas e as tecnologias de ponta nesta arte que é trabalhar menos, mas dar a ideia que trabalha mais (ou que passa mais tempo no local de trabalho - o que não quer dizer necessariamente a mesma coisa), optando pelo casaco E pela presença no Messenger.
Deve ser outra vez o meu mau feitio, mas a verdade é que me irrita um "estás?" que fique sem resposta.
Nem bom dia, boa tarde ou boa noite. Isso é só quando as pessoas estão, e para isso têm de responder à pergunta inicial; estás?
Tirando os momentos em que me levanto da secretária para ir ali fazer qualquer coisa e voltar a seguir, se estou ligada, estou lá.
Irrita-me que o esquema do Messenger seja completamente subvertido. Se está no Messenger é porque está. Se não sei, mando um mail.
Depois de dedicar algum tempo a pensar neste assunto descobri que o Messenger é o casaco na cadeira dos tempos modernos, a chávena fumegante em cima da secretária vazia.
Quem quiser mostrar que passa o fim-de-semana "online" e que "trabalha" fora de horas, chega cedo, sai tarde e tal e coisa, tem agora à disposição este tecnologicamente inovador método, muito mais à frente do que o método da mala pendurada na cadeira, ou do casaco de malha displicentemente atirado para cima da secretária (há 3 meses, mas displicentemente nevertheless).
Há quem alie as tradições antigas e as tecnologias de ponta nesta arte que é trabalhar menos, mas dar a ideia que trabalha mais (ou que passa mais tempo no local de trabalho - o que não quer dizer necessariamente a mesma coisa), optando pelo casaco E pela presença no Messenger.
Deve ser outra vez o meu mau feitio, mas a verdade é que me irrita um "estás?" que fique sem resposta.