Publicidade difícil (a julgar pelas tentativas goradas).
Eu passo todos os dias na Fontes Pereira de Melo. Várias vezes. De carro, a pé, para cima e para baixo.
Portanto, sou exposta (ou é-me exposta) publicidade afixada, amiúde.
Há um edifício abandonado (enfim, pelo menos é esse o aspecto que tem), cuja fachada tem sido palco de vários desastres publicitários. Falei do primeiro aqui. Neste caso de há quase 1 ano, o problema devia-se ao facto dos criativos (e dos produtores e dos accounts e dos clientes) não terem pensado um bocadinho, nem visitado o local onde iam expor um anúncio com largos metros de altura e comprimento. E a coisa manteve-se durante meses.
Foi com alegria que há uns tempos vi desaparecer o (aparente) erro de ortografia que me incomodava várias vezes ao dia.
Depois de uns tempos com uma tela branca..... linda...... de repente uma nova campanha. E mais uma vez, os senhores publicitários (mais o departamento de marketing do cliente ou lá quem é que raio aprova aquelas coisas) erraram. E desta vez nem sequer era preciso terem pensado...... bastava que tivessem visitado o local (ou pedido fotos, que era o que eu fazia nos meus tempos de publicitária).
É a chamada publicidade verde ou ecológica, em que a importância da árvore, simbolizando a mãe Natureza, adquire uma importância e um protagonismo enormes, face à importância da mensagem que o anúncio pretende transmitir.
E, neste caso, a coisa era de simples resolução.
Simples, não?
Não tem de quê.