Ofertas
Fica a informação de que trabalhei uns anos valentes em publicidade, portanto não me venham com tangas.
Este post é inspirado pelo som da televisão que está ligada porque alguém está a ver, enquanto eu estou no computador.
No intervalo dum programa qualquer são vários os spots cuja locução anuncia que oferecem, que dão, que apoiam, que contribuem.
Eu não percebo porque é que não há alguém a fiscalizar esta merda (e a multar os erros de ortografia e de mau português na publicidade, que dava cá uma receita que dava para nos tirar da crise).
Tirando os familiares e amigos (e em elguns casos nem mesmo esses), ninguém dá nada a ninguém. Eu repito. Ninguém dá nada a ninguém, muito menos as donas dos produtos que compramos nos supermercados (nem os supermercados, já agora).
Os brindes, as ofertas, as prendas, o grátis, o pague dois e leve 3, os cartões de pontos, são iscos, são falaciosos, e são, na sua totalidade, pagos (provavelmente com lucro) por quem compra o que quer que seja que venha colado ao "brinde".
Como é que as pessoas são tão ingénuas que ainda acreditam que quem quer que seja lhes ofereça seja o que for?
Burros!