Sair do país com menores
Muitas pessoas vêm a este blog por causas dos resultados das pesquisas que fazem (atenção, que este "muitas" é relativo, pois claro). Há os clássicos Playboy e Ensitel e há outro que está no top 3 dos acessos por keywords, que é um post que escrevi, em Dezembro de 2008, relatando as minhas dificuldades burocráticas em sair do país com o meu filho, e estranhando o facto das burocracias serem diferentes para pessoas casadas e para pessoas solteiras. Aparentemente a procura é grande, e deve haver mais gente com a mesma dificuldade burocrática, enfim, aterra ali muita gente, mas não comentam. A maioria, pelo menos.
Mas, felizmente alguém contrariou essa tendência e deixou-me um comentário que eu acho que não pode ficar escondido numa caixa de comentários de um post com mais de 1 ano. A sério. É que vale mesmo a pena. Vejam lá se não vale:
"Não seria justo se solteiros e casados tivessem os mesmos direitos. Quando uma pessoa casa, mostra à sociedade que é decente e que é capaz de estabelecer um compromisso com alguém. Logo, é normal que sejam mais respeitados."
Gosto de imaginar que o comentário é irónico, mas temo o pior. Há mesmo uma alminha que, no Portugal do século XXI pensa desta forma.
E depois ainda me perguntam porque é que eu sou arrogante, e porque é que eu sou nariz empinado, e porque é que eu voto em branco......
Pelo menos ainda não perdi o sentido de humor, e estes caramelos ainda me dão para rir.
Ainda.